Ano B - Dia: 05/02/2009
Mc 6,7-13
Ele chamou os doze discípulos e os enviou dois a dois, dando-lhes autoridade para expulsar espíritos maus. Deu ordem para não levarem nada na viagem, somente uma bengala para se apoiar. Não deviam levar comida, nem sacola, nem dinheiro. Deviam calçar sandálias e não levar nem uma túnica a mais. Disse ainda: - Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem hospedados na casa em que forem recebidos até saírem daquela cidade. Mas, se em algum lugar as pessoas não quiserem recebê-los, nem ouvi-los, vão embora. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente. Então os discípulos foram e anunciaram que todos deviam se arrepender dos seus pecados. Eles expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, pondo azeite na cabeça deles.
Comentário do Evangelho
Discípulos missionários
O envio em missão, dois a dois, caracteriza a centralidade da vida em comunidade na ação missionária. Ao missionário é fundamental o despojamento. Os filósofos itinerantes gregos praticavam tal despojamento para demonstrar austeridade. Contudo, para o missionário o despojamento não é um fim em si. É um ato de libertação para colocar-se inteiramente a serviço da missão. E é um ato de confiança na providência de Deus, que opera através de homens e mulheres. Pelo seu despojamento o missionário abre o coração daqueles a quem é enviado. Nas cidades ou povoados, o missionário não deve procurar a sinagoga, mas uma casa que o acolha. Podemos ver aí os critérios para a fundação e articulação de novas comunidades domésticas, integrando uma rede missionária em expansão.
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