Justiça liberta acusado de matar Dorothy Stang
Publicada em 16/02/2009 às 18h57m
Publicada em 16/02/2009 às 18h57m
GlobonewsTV; O Globo
A segunda instância da Justiça Federal revogou nesta segunda-feira a prisão de Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang em 2005 . O advogado de defesa alegou falhas no inquérito policial e, dos três desembargadores que estavam presentes no tribunal, dois votaram a favor de Regivaldo.
Regivaldo foi preso preventivamente em dezembro do ano passado em Altamira, no Pará, sob a acusação de grilagem e estelionato . A prisão fora pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) após a descoberta da tentativa de negociação do lote 55, em Anapu, na região da Transamazônica. O mesmo lote já havia sido grilado pelo fazendeiro, mais conhecido como Taradão, nos anos 1990.
Em novembro, religiosas da Congregação Notredame, à qual pertencia Dorothy, apresentaram documentos em que Regivaldo teria fraudado documentação, que comprovariam a posse do lote 55. O fazendeiro também responde a outras ações judiciais por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes.
Regivaldo é o único dos acusados de matar Dorothy Stang que ainda não foi a julgamento. Ele chegou a passar mais de um ano preso, mas foi solto em 2006 por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O outro acusado de ser o mandante do assassinato da missionária, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido em maio após o segundo julgamento . No primeiro, Bida havia sido condenado a 30 anos de reclusão.
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