Toda a vida na Terra depende da existência de uma camada fina no alto da atmosfera: a camada de ozônio. O ozônio, uma molécula formada por três átomos de oxigênio, é um componente extremamente raro da atmosfera da Terra: em cada dez milhões de moléculas de ar, cerca de três são de ozônio. A maioria (90%) é encontrada na estratosfera, entre 10 e 50 km acima da superfície terrestre. Esta "camada de ozônio" absorve quase toda a radiação ultravioleta nociva (UV-B) que emana do sol. Desta maneira, ela protege plantas e animais do UV-B, que em doses elevadas pode ser danoso para a vida natural e também cria uma fonte de calor, desempenhando um papel fundamental na estrutura de temperatura do planeta.
Os males
A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no "efeito estufa", o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
Um comentário:
Caramba, eu me lembro da época em que saia na tv o pessoal falando: só tome sol até as 11h.
Hoje, é aconselhável que fiquemos expostos até as 9h (vi em algum lugar, não lembro onde). Tudo isso só pode ser a falta de ozônio na atmosfera.
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