A partir deste ano, eletrônicos serão projetados para ficar mais inteligentes, conectados o tempo e com o conteúdo que você quiser, onde você estiver. É o resultado dos últimos cinco anos, que viram termos como 3G, Wi-Fi, web móvel e web 2.0 mudarem a paisagem digital.
Se hoje Blu-ray e TV Full HD são a última palavra em entretenimento doméstico, em cinco anos todo mundo vai querer um conversor que fará streaming de filmes e programas de TV via conexão de super veloz direto para a televisão. Por meio de um cabo HDMI ativo (que tem um chip), a imagem será transferida em altíssima qualidade e velocidade para TVs OLED, que exibem imagens 3D e têm definição Super Hi-Vision - 16 vezes superior à da Full HD.
Esse é o futuro apontado no estudo anual sobre próximas tecnologias da indústria de eletrônicos, o Hype Cycle for Consumer Technologies, recém-publicado pela consultoria Gartner.
Parece difícil imaginar esse cenário. Mas, há cinco anos, o YouTube não existia, o Orkut era uma "comunidade virtual" e não uma rede social, o celular mais avançado tinha tela minúscula, câmera de um megapixel e custava mais de R$ 2 mil.
Em parte, os últimos cinco anos são responsáveis pela nova fase da tecnologia. Mobilidade, conexão total, interatividade, conteúdo gerado e compartilhado pelo usuário são o motor do desenvolvimento dos eletrônicos em 2009.
Entre as tecnologias que mais têm potencial de se tornar populares nos próximos anos, porém, estão nomes mais comuns. Em menos de dois anos, quase todo mundo já vai usar serviços baseados na localização por GPS.
O mesmo vale para leitores de livros digitais, telas multitoque, eletrônicos com Wi-Fi, celulares feitos para acessar a web e TVs com atalhos (widgets) para assistir a canais pela internet. "A convergência das mídias vai se consolidar e migrar para vários aparelhos. Mas, de 10 a 30 anos, isso já estará obsoleto também", diz Fábio, diretor de produtos do Yahoo no Brasil.
Fábio Boucinhas
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