Ano B - Dia: 09/02/2009
Mc 6,53-56
Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então, eles saíram correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados
Comentário do Evangelho
As multidões vão ao encontro de Jesus
Os discípulos concluíam uma travessia agitada no mar, em seus barcos. Atracam em Genesaré. Durante a travessia não reconheceram Jesus que vinha a eles, sobre as águas. Em contraste, ao descerem, as multidões logo reconhecem Jesus. Marcos, no seu Evangelho, valoriza as multidões dos excluídos que acorrem a Jesus. A salvação é dirigida a esta multidão formada por gentios e judeus marginalizados. São os moradores dos povoados, cidades e campos por onde Jesus andava, com seus discípulos. Neste sumário das atividades de Jesus, não há menção sobre o ensino às multidões. O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras da exclusão. A cura resulta da libertação da exclusão e é fruto da acolhida. Assim como, fi sicamente, o pão foi partilhado, o mesmo vale para o corpo. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o olhar compreensivo e atento, a compaixão complementam a força comunicadora da palavra libertadora
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