sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Festival 2008.
2007
Desde o ventre da minha mãe
Já me conhecia
Antes que eu nascesse
Jesus me escolheu
Hoje a minha vida
É para o seu louvor
Sigo anunciando o seu eterno amor
Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador.(2x)
Grato eu estou Senhor
Porque me confiaste
A missão de proclamar o seu eterno amor
Mesmo sendo tão pequeno
Me deste autoridade
De em seu nome anunciar
A paz e a liberdade
Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador. (2x)
Que venha 2008 rsrs
Estaremos com a família reunida.
Desde o ventre da minha mãe
Já me conhecia
Antes que eu nascesse
Jesus me escolheu
Hoje a minha vida
É para o seu louvor
Sigo anunciando o seu eterno amor
Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador.(2x)
Grato eu estou Senhor
Porque me confiaste
A missão de proclamar o seu eterno amor
Mesmo sendo tão pequeno
Me deste autoridade
De em seu nome anunciar
A paz e a liberdade
Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador. (2x)
Que venha 2008 rsrs
Estaremos com a família reunida.
O que está em jogo na guerra do Cáucaso.
Ainda não terminou por completo a guerra entre a Rússia e a Geórgia, iniciada em 8 de agosto. O conflito ocorreu em função do projeto separatista da Ossétia do Sul e da Abkházia, mas está relacionado a problemas étnicos e nacionais que datam da dissolução da União Soviética.
Repete-se no Cáucaso o que já havia acontecido nos Bálcãs, com a independência do Kosovo, em fevereiro de 2008, que estava relacionada à dissolução da Iugoslávia. Por isso, para entender o conflito russo-georgiano, é necessário levar em consideração outros eventos ocorridos anteriormente nessa região geográfica em que Europa e Ásia se limitam.
Em primeiro lugar, convém recordar o que era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, uma federação criada em 1922, ao fim da guerra civil desencadeada pela Revolução Russa. A Revolução implantou o socialismo no Império russo, que incluía a Rússia, a Ucrânia, a Bielorússia (atual Belarus) e a Transcaucásia (Armênia, Azerbaijão e Geórgia). Gradualmente, a URSS chegou a abranger 15 repúblicas, até 1991 quando o regime socialista entrou em colapso.
Repete-se no Cáucaso o que já havia acontecido nos Bálcãs, com a independência do Kosovo, em fevereiro de 2008, que estava relacionada à dissolução da Iugoslávia. Por isso, para entender o conflito russo-georgiano, é necessário levar em consideração outros eventos ocorridos anteriormente nessa região geográfica em que Europa e Ásia se limitam.
Em primeiro lugar, convém recordar o que era a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, uma federação criada em 1922, ao fim da guerra civil desencadeada pela Revolução Russa. A Revolução implantou o socialismo no Império russo, que incluía a Rússia, a Ucrânia, a Bielorússia (atual Belarus) e a Transcaucásia (Armênia, Azerbaijão e Geórgia). Gradualmente, a URSS chegou a abranger 15 repúblicas, até 1991 quando o regime socialista entrou em colapso.
Colapso da URSS
Ainda antes que isso acontecesse, em 1989, a região da Ossétia do Sul havia declarado autonomia em relação à República Socialista Soviética da Geórgia, aproximando-se da Rússia, que dominava a União Soviética. Com a dissolução da URSS, em 1991, a Geórgia tornou-se uma república independente. A Ossétia do Sul procurou seguir pelo mesmo caminho, proclamando sua independência em relação à Geórgia.
Disso resultou uma guerra entre a Geórgia e a Ossétia do Sul que se estendeu até 1992. A Rússia intermediou a paz entre as duas. A atuação russa, porém, estava condicionada por seus interesses nacionais, que implicam intenções de transformar em área de influência russa tanto a Ossétia do Sul quanto a própria Geórgia.
No que se refere à Ossétia do Sul, a Rússia chegou a distribuir passaportes russos para os ossetianos, de modo a poder declarar que sua intervenção na região tinha como objetivo a proteção de cidadãos russos. Desde a presidência de Vladimir Putin, quando emergiu do caos posterior ao colapso soviético e se tornou uma potência emergente, a Rússia anseia por retomar a posição hegemônica que ocupou na Europa e no Cáucaso, nos tempos de URSS.
A Geórgia, por sua vez, caminhava no sentido contrário às ambições russas, particularmente a partir de 2004, com a eleição do presidente Mikhail Saakashvili, que tentou levar o país à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de se aproximar dos Estados Unidos, de modo a escapar ao poderio russo.
Disso resultou uma guerra entre a Geórgia e a Ossétia do Sul que se estendeu até 1992. A Rússia intermediou a paz entre as duas. A atuação russa, porém, estava condicionada por seus interesses nacionais, que implicam intenções de transformar em área de influência russa tanto a Ossétia do Sul quanto a própria Geórgia.
No que se refere à Ossétia do Sul, a Rússia chegou a distribuir passaportes russos para os ossetianos, de modo a poder declarar que sua intervenção na região tinha como objetivo a proteção de cidadãos russos. Desde a presidência de Vladimir Putin, quando emergiu do caos posterior ao colapso soviético e se tornou uma potência emergente, a Rússia anseia por retomar a posição hegemônica que ocupou na Europa e no Cáucaso, nos tempos de URSS.
A Geórgia, por sua vez, caminhava no sentido contrário às ambições russas, particularmente a partir de 2004, com a eleição do presidente Mikhail Saakashvili, que tentou levar o país à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de se aproximar dos Estados Unidos, de modo a escapar ao poderio russo.
Kosovo e Otan
A proclamação de independência do Kosovo, em relação à Sérvia, foi a deixa que a Ossétia do Sul esperava para retomar suas pretensões separatistas. Ao mesmo tempo, a tentativa georgiana de entrar para a Otan foi a deixa que a Rússia esperava para apoiar a independência da Ossétia do Sul, baseada também no fato de a região abrigar grande número de "cidadãos russos".
No entanto, se o caldeirão está fervendo há tanto tempo, o que levou a Geórgia a agir exatamente em agosto de 2008, mandando suas tropas para a Ossétia do Sul? Um analista do jornal britânico "The Guardian", lembra que o presidente Saakashvili está enfrentado uma crise econômica e uma fase de impopularidade.
Com a invasão da Ossétia do Sul, ele estaria resolvendo um problema nacional pendente há anos e conquistaria o apoio popular, a pretexto de enfrentar o inimigo externo. Além disso, Saakashvili não contava com uma reação russa, certo de que Putin não teria coragem de enfrentar militarmente um aliado dos Estados Unidos.
No entanto, se o caldeirão está fervendo há tanto tempo, o que levou a Geórgia a agir exatamente em agosto de 2008, mandando suas tropas para a Ossétia do Sul? Um analista do jornal britânico "The Guardian", lembra que o presidente Saakashvili está enfrentado uma crise econômica e uma fase de impopularidade.
Com a invasão da Ossétia do Sul, ele estaria resolvendo um problema nacional pendente há anos e conquistaria o apoio popular, a pretexto de enfrentar o inimigo externo. Além disso, Saakashvili não contava com uma reação russa, certo de que Putin não teria coragem de enfrentar militarmente um aliado dos Estados Unidos.
Cessar-fogo
Como se viu, faltou combinar a jogada com os russos. Estes reagiram duramente à ação georgiana, independentemente dos protestos dos norte-americanos. A Rússia aceitou em 12 de agosto o cessar-fogo negociado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, em parte porque já atingiu seus objetivos, mostrando ao mundo que está disposta a lutar para manter a hegemonia sobre a região.
Cacife não lhe falta para isso: além de riquezas provenientes do gás e do petróleo, a Rússia mantém quase um monopólio do fornecimento de energia para a Europa. Conta ainda com um milhão de soldados, milhares de ogivas nucleares e o terceiro maior orçamento militar do mundo.
Desse modo, as tropas de Putin e seus aliados ossetianos ainda não estão respeitando o cessar-fogo: atrocidades continuam sendo cometidas contra os georgianos. "Ai dos vencidos", disse o ditador romano Júlio César, há mais de dois mil anos.
Cacife não lhe falta para isso: além de riquezas provenientes do gás e do petróleo, a Rússia mantém quase um monopólio do fornecimento de energia para a Europa. Conta ainda com um milhão de soldados, milhares de ogivas nucleares e o terceiro maior orçamento militar do mundo.
Desse modo, as tropas de Putin e seus aliados ossetianos ainda não estão respeitando o cessar-fogo: atrocidades continuam sendo cometidas contra os georgianos. "Ai dos vencidos", disse o ditador romano Júlio César, há mais de dois mil anos.
PROSA E POESIA
Por que ler é fundamental?
"A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo."
Paulo Freire
Paulo Freire
Afinal por que se afirma que é tão importante ler? Para responder a essa questão, vamos lembrar que o texto - seja de que natureza for - está sempre pronto a ser compreendido, decifrado e interpretado. O processo da leitura exige um esforço que garante uma compreensão ampliado do mundo, de nós mesmos e da nossa relação com o mundo.
Na Roma antiga, o verbo "ler" - do latim legere - além de ler, também podia significar "colher", "recolher", "espiar", "reconhecer traços", "tomar", "roubar". Para os romanos, então, ler era muito mais do que simplesmente reconhecer as palavras e frases dos outdoors de uma avenida, dos índices de desempregos noticiados nos jornais, do discurso político de um candidato à presidência da República, de um poema ou de um conto, de um romance ou de um filme.
Ler é compreender os discursos, mas também é completá-los, descobrindo o que neles não está claramente dito. Talvez "recolher" seja buscar as pistas que o texto tem, "espiar" seja distanciar-se um pouco e não de imediato aquilo que está sendo proposto, "tomar" e "roubar" talvez queira dizer estar prontos a captar, capturar, se apropriar daquilo que está escondido nas entrelinhas de um texto.
O mundo simbólico se amplia diariamente. A maior parte dos fenômenos, sejam de natureza política, econômica, social ou cultural, fazem parte de um registro contínuo do homem. Também a reinvenção da realidade por meio dos textos literários, que constroem uma nova linguagem, nos dá a dimensão das emoções, sentimentos, críticas e vivências do homem, na sua busca de sentido para a existência.
Nos contos, crônicas, romances, poemas, nos mais variados textos criados, há sempre um universo interior e exterior de pessoas que vivem ou viveram num determinado tempo e espaço. Ler os textos escritos e as diversas linguagens inerentes ao ser humano é ampliar o nosso próprio mundo simbólico, é desenvolver nossa capacidade de comunicar e criticar, enfim, é um ato contínuo de recriação e invenção.
Carla Caruso é escritora, pesquisadora e realiza projetos de capacitação de professores no Estado de São Paulo.
Na Roma antiga, o verbo "ler" - do latim legere - além de ler, também podia significar "colher", "recolher", "espiar", "reconhecer traços", "tomar", "roubar". Para os romanos, então, ler era muito mais do que simplesmente reconhecer as palavras e frases dos outdoors de uma avenida, dos índices de desempregos noticiados nos jornais, do discurso político de um candidato à presidência da República, de um poema ou de um conto, de um romance ou de um filme.
Ler é compreender os discursos, mas também é completá-los, descobrindo o que neles não está claramente dito. Talvez "recolher" seja buscar as pistas que o texto tem, "espiar" seja distanciar-se um pouco e não de imediato aquilo que está sendo proposto, "tomar" e "roubar" talvez queira dizer estar prontos a captar, capturar, se apropriar daquilo que está escondido nas entrelinhas de um texto.
Um desfile de palavras vazias?
É assim que a leitura se torna criativa e produtiva, pela descoberta dos sentidos do texto e a atribuição de outros. Do contrário, ela se torna apenas assistir a um desfile de letras, palavras e frases vazias, diante de olhos tão passivos, quanto sonolentos.O mundo simbólico se amplia diariamente. A maior parte dos fenômenos, sejam de natureza política, econômica, social ou cultural, fazem parte de um registro contínuo do homem. Também a reinvenção da realidade por meio dos textos literários, que constroem uma nova linguagem, nos dá a dimensão das emoções, sentimentos, críticas e vivências do homem, na sua busca de sentido para a existência.
Nos contos, crônicas, romances, poemas, nos mais variados textos criados, há sempre um universo interior e exterior de pessoas que vivem ou viveram num determinado tempo e espaço. Ler os textos escritos e as diversas linguagens inerentes ao ser humano é ampliar o nosso próprio mundo simbólico, é desenvolver nossa capacidade de comunicar e criticar, enfim, é um ato contínuo de recriação e invenção.
Carla Caruso é escritora, pesquisadora e realiza projetos de capacitação de professores no Estado de São Paulo.
Feliz Aniversário, Emerson
Que as conquistas do passado lhe tragam à lembrança, não só alegrias, mas também a força e o entusiasmo para superar eventuais obstáculos e implementar os mais importantes projetos para o futuro. Que a serenidade, o equilíbrio e a sabedoria sejam constantes em sua vida.
Muita saúde, amor, paz, fé, esperança, alegrias e prosperidade! Um sincero abraço e votos de muitas felicidades
Muita saúde, amor, paz, fé, esperança, alegrias e prosperidade! Um sincero abraço e votos de muitas felicidades
Assinar:
Postagens (Atom)