sexta-feira, 3 de abril de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO


Roberto, desejamos que tudo em sua vida possa florescer
como os ipês, que ao perceberem o final de suas existências desandam a florescer
para assim lançar suas sementes nos campos.

Que seus caminhos sejam suavizados, pelo brilho
do crepúsculo e do alvorecer de todos os seus dias.
Nós torcemos para que a sua estrada seja florida, regada de conquistas e vitórias.

Não tenha pressa em conseguir o sucesso,
porque ele vem passo a passo para que cada nova conquista,
seja motivo de infinitas alegrias.

Te desejar feliz aniversário
é uma incontável somas de anos
a serem acrescentados em sua vida,
seriam pouco diante do enorme bem que lhe ofertamos.

Parabéns pelo seu dia especial e que as benções
de Deus te glorifiquem e te faça uma pessoa
cada vez mais feliz.

Feliz aniversário!!!

(P.S. Todos estão convidados para irem a casa de Roberto hoje a noite).

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

João Hélio Fernandes Vieites
(Rio de Janeiro, 18 de março de 2000Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2007)



Quem não se lembra no caso do garotinho carioca João Hélio que foi vítima de um crime bárbaro há mais de dois anos (7 de fevereiro de 2007)? O garoto ficou conhecido em todo pais, após sua morte traumática, quando o carro em que ele estava com a mãe foi assaltado. Os assaltantes arrastaram o menino preso ao cinto de segurança pelo lado de fora do veículo.

Passado dois anos deste episódio, transcrevemos um artigo que nos remete a refletir sobre o papel do jornalismo público responsável que tem o dever de informar e contribuir com a cidadania. A CF 2009 denuncia o jornalismo "rasteiro" de apresentadores "policias" que incitam a violência e programas sensacionalistas que promovem a cultura da violência para ganharem sempre mais dinheiro.



A segunda morte de João

O problema dos grandes crimes que chamam a atenção da opinião pública é a exploração rasteira que se sucede a eles. Cria-se um movimento catártico que vende jornal , mas não aponta saídas; expõe as vísceras, mas não as causas; mostra o problema e não discute a solução.


Nessa cegueira ampla que o show exige, acaba toda a catarse confluindo para soluções simplistas e/ou falsas, como a questão da maioridade penal, um pequeno detalhe dentro de uma engrenagem muito mais ampla e letal.


A família é envolvida por esse show indecente, na vã esperança de que o sacrifício do filho não será em vão. Será sim. O único resultado palpável será aumentar a venda de jornais e a audiência das televisões. E permitir ao veículo se aproximar, se mostrar solidário a todos os telespectadores e leitores, vítimas potenciais do crime, ajudando a estimular sentimentos baixos de vingança, não a reflexão.

Tem-se um quadro amplo de criminalidade, com várias etapas entre a iniciação e a profissionalização do criminoso. Começa pelo ambiente em que a pessoa vive e na falta de oportunidades de uma vida dentro da economia formal.


O ambiente é o entorno, com a facilidade com que crianças são abordadas por traficantes e criminosos em geral. Passa por esse blefe inventado por especialistas como André Urani de que houve melhora na renda familiar depois que as mães tiveram que sair de casa para complementar a renda insuficiente do pai, sem computar os efeitos dessa ausência sobre a estrutura familiar. Some-se a falta de valores, típico de uma sociedade fragmentada, sem projeto de nação, sem projeto de solidariedade, onde até spams abjetos – como o tal “Elite Privilegiada”, falsamente atribuída a mim – têm ampla aceitação junto a setores basbaques da opinião pública.

O entorno se completa com as condições das escolas. E aí é falta de gestão em todo seu espectro. É um quadro dantesco, mais ainda no Rio de Janeiro, nas favelas dominadas pelas milícias e pelo tráfico. Some-se a internacionalização do tráfico e do crime e se terá o mapa do inferno.


O entorno é isso. Já o futuro é cinza, e aí o motivo é falta de crescimento na veia.

Por outro lado, a falta de gestão e a politização da máquina pública levaram a uma corrupção desenfreada que pega parte das forças policiais em todo país. Pelas informações, de forma muito mais ampla no Rio de Janeiro. O crime se profissionaliza e tem um exército de mão de obra reserva quase infinito.

Aí essas campanhas abjetas simplificam tudo. O cidadão, encurralado por todo esse quadro complexo e, aparentemente, insolúvel, finalmente “identifica” o inimigo, aqueles ladrões de carro, que passam a ter cara, identidade e cor. Trocam toda a reflexão necessária sobre como enfrentar esse quadro dantesco, pelos sentimentos que vêm das partes baixas, das entranhas embrutecidas pelo show diário de violência que se vê nas ruas e nas TVs.


E, aí, é apenas aguardar a próxima tragédia para o menino João poder descansar em paz, enquanto o show continua.


No meio desse insensatez, a faixa solitária esticada no Maracanã é um respingo de bom senso: "De olho por olho, a cidade ficará cega".



Luis Nassif - Jornalista


EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 03/04/2009



Queriam prender Jesus

Jo 10,31-42

Então eles tornaram a pegar pedras para matar Jesus. E ele disse:
- Eu fiz diante de vocês muitas coisas boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar?
Eles responderam:
- Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo, mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é apenas um ser humano, está se fazendo de Deus.
Então Jesus afirmou:
- Na Lei de vocês está escrito que Deus disse: "Vocês são deuses." Sabemos que as Escrituras Sagradas sempre dizem a verdade, e sabemos que, de fato, Deus chamou de deuses aqueles que receberam a sua mensagem. Quanto a mim, o Pai me escolheu e me enviou ao mundo. Então por que vocês dizem que blasfemo contra Deus quando afirmo que sou Filho dele? Se não faço o que o meu Pai manda, não creiam em mim. Mas, se eu faço, e vocês não crêem em mim, então creiam pelo menos nas coisas que faço. E isso para que vocês fiquem sabendo de uma vez por todas que o Pai vive em mim e que eu vivo no Pai.
A essa altura tentaram novamente prendê-lo, mas Jesus escapou das mãos deles.
Ele voltou de novo para o lado leste do rio Jordão, foi para o lugar onde João Batista tinha batizado antes e ficou lá. E muita gente ia vê-lo, dizendo:
- João não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse sobre Jesus é verdade.
E naquele lugar muita gente creu em Jesus.

Comentário do Evangelho

Os gentios acolhem Jesus

Este novo diálogo agressivo contra Jesus se dá durante sua quarta visita a Jerusalém, por ocasião da festa da Dedicação. Novamente os judeus querem matá-lo por apedrejamento. As elites do judaísmo, em sua sólida tradição, esperavam um messias de linhagem real, davídico, poderoso, qualificado como "Filho de Deus" (2Sm 7,14; Sl 2,7). O que não toleravam era um Filho de Deus humilde e pobre, libertador e vivificador do povo. A este, acusavam de blasfêmia e pretendiam apedrejar. Fica consumada a ruptura com os chefes do judaísmo. Entre os gentios, do outro lado do Jordão, na Peréia, para onde se dirige, Jesus é acolhido com fé.