Deu no Correio Braziliense
Os pré-candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) aparecem empatados com 37% das intenções de voto na pesquisa Ibope divulgada neste final de semana.
O levantamento foi contratado pela "Rede Globo" e pelo jornal "O Estado de São Paulo".
A pré-candidata pelo PV, Marina Silva, aparece com 9%.
Votos brancos e nulos somam 9% e os indecisos, 8%.
Em simulação do segundo turno das eleições entre Serra e Dilma, os dois aparecem novamente empatados, com 42% das preferências.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
domingo, 6 de junho de 2010
Grupão de 06 de junho de 2010
A reunião quinzenal do GRUPO LUZ DO MUNDO de formação, oração e confraternização teve mais um capítulo ontem à noite. Feliz momento, daqueles que, MISTERIOSAMENTE, nos faz sentir que pensar, dialogar e estudar vale muito a pena...
Tema impolgante, complexo e desafiador, o catequista/filósofo Roberto Cunha nos apresentou o conceito de MÍSTICISMO, no contexto do tema: A MÍSTICA NO GRUPO DE JOVENS. Brilhantemente, o palestrante expôs o tema, sem presentir da participação do público que foi incentivado a questionar, refletir e construir o conhecimento. Terminou com gosto de quero mais e com o comprometimento de continuar o estudo sobre o tema em próximas jornadas.
Parabéns a Coordenação, palestrante e a todos que se fizeram presente no "Grupão".
Mais fotos, clique no "continue lendo".
Roberto Cunha, palestrante
Freira frágil convence ladrão a devolver grana
Às vezes - ou melhor, na maioria das vezes - o diálogo é a maior arma contra a violência. Que o diga a freira Lynn Rettinger, diretora de um colégio em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Ela não precisou de um trêsoitão ou de qualquer outro revólver para convencer um ladrão a devolver aquilo que tinha roubado momentos antes.
A religiosa precisou apenas de sua voz calma e seu poder de persuasão para dissuadir o bandido.
O homem havia roubado a carteira de Donna Caligiuri, uma professora do colégio que Lynn dirige.
Desesperada, Donna chamou a freira que, calmamente, se aproximou do bandido e começou a conversar.
- Eu disse a ele "você precisa me dar aquilo que acabou de pegar". Falei do mesmo jeito que falo com as crianças quando sei que estão fazendo algo errado.
Ele tirou a carteira do bolso e pediu desculpas.
- Depois ele se virou e começou a andar. Ele estava tão aliviado, que nem precisou correr.
R7
ACREDITE SE QUISER !
O BLOG GLM recebeu vários contatos pedindo para que divulgássemos a imagem que estarreceu o mundo nesta semana que passou. Um vídeo chocante, muito triste, que envolve a inocência de uma criança e o inferno que é a vida de um viciado (fumo, álcool, drogas etc.).
Senhor Deus, tenha piedade de todos nós !
COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS
CONVIVÊNCIA
Durante uma era remota, quando parte do globo terrestre estava coberta por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiam ao frio intenso e morriam, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi, então, que uma grande manada de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a unir-se, a juntar-se, mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhados mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital. Questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito suas picadas.
Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começarram a morrer congelados!
Os que não morreram voltaram a aproximar-se, pouco a pouco, com jeito, com preocupações. De tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para conviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim suportaram, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram!
Pe. Thiago Theisen
Foi, então, que uma grande manada de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a unir-se, a juntar-se, mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhados mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital. Questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito suas picadas.
Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começarram a morrer congelados!
Os que não morreram voltaram a aproximar-se, pouco a pouco, com jeito, com preocupações. De tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para conviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim suportaram, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram!
Pe. Thiago Theisen
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Pe. Thiago - Compartilhando experiências
SEMPRE É TEMPO DE REFLETIR
Quando o amor existe dentro de nós a gente deixa passar muitas coisas que nos afetaria se não entendêssemos que amar o outro é bem mais interessante que odiá-lo. Não adianta vivermos com o coração cheio de mágoas. É muito frustrante e doloroso. Só nos prejudica. A gente se torna uma pessoa amarga, triste, inquieta, desacreditada, vingativa e muito antipática. As pessoas que a gente gosta, ao perceberem o nosso desejo de retribuir o mal que nos fizeram, terminam nos dizendo tchau.
Você já parou para pensar sobre isso? Já entendeu que a vingança é coisa do inimigo? Já sentou em algum lugar e refletiu sobre esse sentimento de raiva que existe dentro de você? Ainda não, né? Tudo bem.
Sempre é tempo de refletir. Sempre é tempo de se arrepender e pedir perdão. Sempre é tempo de olhar pro outro e dizer que reconhece seu erro. Sempre é tempo de usar a sinceridade para diminuir o peso da sua consciência. Quando não se faz isso não se consegue dormir e viver em paz consigo mesmo. Lógico que somos humanos e por isso erramos aqui e ali.
Agora olhe pra dentro de você com os olhos da sua alma. Aquela pessoa que te ofendeu mora dentro do teu coração, né? De certa forma, também faz parte da tua vida. Mas te ofendeu quando disse aquelas palavras e deixou claro aquelas desconfianças sobre ti. Em apenas um momento de raiva não conseguiu controlar o que há tanto tempo queria dizer sobre você e nunca teve coragem.
Você tá triste agora. Acho que consigo te compreender. Já passei por isso. Mas você também disse poucas e boas. Suas palavras na intenção de revidar foram bem mais ferinas que as que você ouviu. Digo isso porque talvez eu conheça um pouco de ti.
Não queira ser igual aos outros. A tua identidade é bem mais importante que a identidade dos outros. Você tem tua personalidade, teu jeito, tuas manias, tuas “loucuras”, teu modo de pensar, teu modo de agir, tuas vontades. Não é igual a ninguém. Então procure ser feliz. Guardar mágoas só adoece o teu coração e o teu humor. Não te leva a nada!
Às vezes se torna difícil conversar com alguém que o tempo todo estar com o semblante carregado de revolta, de ódio, de mau humor. Quando na realidade os culpados não fomos nós. É necessário que a gente saiba diferenciar um problema que é nosso. Quem tá de fora não tem nada haver com o que nos aconteceu. A gente tem de amadurecer e aprender com o dia-a-dia. E aqui cabe um ditado que diz: “se hoje a gente plantar sementes boas, teremos chances de amanhã colhermos frutos maravilhosos”.
Talvez eu nem te conheça e esse texto tenha te tocado de alguma forma. No fundo o meu objetivo em escrevê-lo foi fazer algumas pessoas entender que a pureza cristalina que existe em nós mora em nosso coração. Por isso é muito importante mantermos esse órgão poético, que Deus nos deu, livre de todas as más intenções.
João do Amor
PARADOXOS DO CONSUMISMO
Desde o advento da sociedade de consumo em massa confundimos a busca da felicidade com a quantidade de coisas que podemos possuir. Acirrou aquele velho dilema do ter e do ser. Para manter essa sociedade funcionando, gerando renda e emprego parece que não há outra alternativa se não consumir, não importa o que seja, nem que para isso seja necessário esgotar os recurso disponíveis no planeta e esperar que alguma solução caia em algum momento do céu. Não dá para entender como é que aquelas gavetas lá de casa estão tão cheias de lixo tecnológico, muitos carregadores de celulares, calculadoras, cpus, telas de computador, relógios sem pilha e um mundaréu de trastes que foram comprados e quase nunca usados. E outros estão chegando e vão ter o mesmo destino, a gaveta, ou o lixão uma vez que é isso que nos possibilita o nosso grau de civilização. Quanto mais coisas inúteis, maior a sensação de perda de felicidade. Quem foi mesmo que disse que ela está dentro de nós e não perdida no cipoal do consumismo?
O excesso continua sendo um forte apelo de marketing e é por isso que muita gente tem aparelhos portáteis que são capazes de fazer muito mais do que o seu dono supõe. Mesmo assim é um sonho de consumo. Os carros com grande potência são os grandes chamarizes para identificar os bem sucedidos, os campeões, os felizes, ainda que não possam usar a força do motor por causa dos grandes congestionamentos e dos limites de velocidade. Muitos possuem carros quatro por quatro sem nunca terem saído do asfalto, mas ainda assim é ser diferenciado exibir o distintivo no capô ou na traseira. Os faróis brancos são totalmente desnecessários e ofuscantes, mas funcionam como uma grande trombeta para que todos saiam da frente, abram alas para o rei do consumo. Até a campanha do agasalho mudou de qualidade, antes era movida pela solidariedade a um ser desprovido, hoje tem o apelo de limpar o guarda roupa e dar espaço para novas coleções de inverno.
Somente 440 kms de ciclovias, esta é a crítica que o Le Monde fez recentemente a prefeitura de Paris. Até 2014 a cidade vai ter 700 kms de ciclovias, muito mais do que o metrô. Em 2014 vai ser possível ir de uma ponta a outra da cidade de bike. Quando outras sociedades juntam carros na garagem para fugir dos rodízios, ou usar de acordo com ocasião, outros povos estão usando um veículo movido a ser humano. A velha e boa bicicleta é o símbolo da retomada de consciência que não se pode nem revogar a lei da física, dois corpos no mesmo espaço ao mesmo tempo, nem da finitude dos recursos naturais. Em outros lugares a bicicleta é aquele veículo que circula sobre as calçadas e não é alcançada pelo código de trânsito, ou substituída pelos patinetes eletrônicos de rodas paralelas. Não é possível dizer quem é mais feliz, se uma pessoa montada em sua poderosa, poluente, barulhenta moto ou se um ciclista em sua velô, uma vez que a felicidade está contida no âmago das pessoas, mas contribuir para que a sociedade seja mais humana, pacífica, em harmonia com a natureza certamente produz alguma felicidade.
O excesso continua sendo um forte apelo de marketing e é por isso que muita gente tem aparelhos portáteis que são capazes de fazer muito mais do que o seu dono supõe. Mesmo assim é um sonho de consumo. Os carros com grande potência são os grandes chamarizes para identificar os bem sucedidos, os campeões, os felizes, ainda que não possam usar a força do motor por causa dos grandes congestionamentos e dos limites de velocidade. Muitos possuem carros quatro por quatro sem nunca terem saído do asfalto, mas ainda assim é ser diferenciado exibir o distintivo no capô ou na traseira. Os faróis brancos são totalmente desnecessários e ofuscantes, mas funcionam como uma grande trombeta para que todos saiam da frente, abram alas para o rei do consumo. Até a campanha do agasalho mudou de qualidade, antes era movida pela solidariedade a um ser desprovido, hoje tem o apelo de limpar o guarda roupa e dar espaço para novas coleções de inverno.
Somente 440 kms de ciclovias, esta é a crítica que o Le Monde fez recentemente a prefeitura de Paris. Até 2014 a cidade vai ter 700 kms de ciclovias, muito mais do que o metrô. Em 2014 vai ser possível ir de uma ponta a outra da cidade de bike. Quando outras sociedades juntam carros na garagem para fugir dos rodízios, ou usar de acordo com ocasião, outros povos estão usando um veículo movido a ser humano. A velha e boa bicicleta é o símbolo da retomada de consciência que não se pode nem revogar a lei da física, dois corpos no mesmo espaço ao mesmo tempo, nem da finitude dos recursos naturais. Em outros lugares a bicicleta é aquele veículo que circula sobre as calçadas e não é alcançada pelo código de trânsito, ou substituída pelos patinetes eletrônicos de rodas paralelas. Não é possível dizer quem é mais feliz, se uma pessoa montada em sua poderosa, poluente, barulhenta moto ou se um ciclista em sua velô, uma vez que a felicidade está contida no âmago das pessoas, mas contribuir para que a sociedade seja mais humana, pacífica, em harmonia com a natureza certamente produz alguma felicidade.
Herodótodo Barbeiro - jornalista
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