sábado, 3 de janeiro de 2009

VIVER BEM !

Ano novo, vida nova, promessas novas, novos objetivos. Que tal fazer um pacto consigo mesmo e mudar os hábitos alimentares, sair do sedentarismo e investir um pouco mais em saúde? Para os amigos e leitores barrigudinhos o nosso alerta:

Quem sou eu? (rs rs)

Acumulação de gordura ao redor do seu abdômen pode dobrar as chances de uma morte prematura

De acordo com uma nova pesquisa do “New England Journal of Medicine” feita com 350.000 pessoas na Europa, se você tiver uma barriga grande as suas chances de morrer prematuramente são dobradas. Mesmo se o seu BMI ou índice de massa corporal (IMC) estiver na faixa de peso saudável (18,5 - 24,9/ fonte abeso) você está correndo risco.

Este estudo indica o quanto é perigoso haver aquela gordura localizada na sua cintura. Para facilitar vamos colocar em números:

Um homem com uma cintura de 120 cm ou mais tem o dobro de chances de morrer prematuramente do que um outro homem com uma cintura menor do que 80 cm.
Para as mulheres, 100 cm de cintura indica que o seu risco é dobrado se comparado a outras com 65 cm ou menos.

Outro fator alarmante é que a cada 5 cm que você acrescenta a sua circunferência isto acarretara um maior risco para a mortalidade em 17% para os homens e 13% para as mulheres.

Segundo o professor Elio Riboli, “Embora estudos menores tenham sugerido uma ligação entre mortalidade e tamanho da cintura, fomos surpreendidos ao ver que o tamanho da cintura tenha esse efeito sobre a saúde das pessoas e a morte prematura. Nosso estudo mostra que a acumulação excessiva de gordura ao redor do seu abdômen pode colocar a sua saúde em risco mesmo que o seu peso seja considerado normal através do IMC.”

A pesquisa não revela por que razão algumas pessoas têm uma cintura maior do que outras, mas os pesquisadores acreditam que a vida sedentária, má alimentação e predisposição genética são provavelmente fatores-chave.

Outros fatos interessantes da pesquisa:

  • Números de participantes: 359,387
  • Números de países: 9
  • Idade média dos participantes quando a pesquisa começou: 51,5 anos
  • 65,4% eram mulheres
  • Tempo da pesquisa: 9,7 anos
  • 14,723 participantes morreram durante os estudos
  • A causa de maior incidência para a morte dos participantes que tinham um IMC alto foram de doenças cardiovasculares e câncer.
  • Para os participantes que tinham um IMC baixo foi de doenças respiratórias.

Gostaria de conhecer o seu IMC? Clique aqui

Fonte: EurekAlert

HUMOR !

Fuzilamento ou embrutecimento

Sen. Cristovão Buarque (PDT-DF)
“Depois de termos conseguido desenvolver e fazer do Brasil uma potência mundial na economia, termos eleito um presidente vindo das camadas mais pobres, com um discurso radicalmente diferente de todos os anteriores, substituindo outro que também vinha da esquerda, só nos resta o embrutecimento intelectual ao olharmos ao redor e percebermos que nada mudou na estrutura social do País. Continua a exclusão social, a violência urbana, a instabilidade financeira e fiscal. Ainda mais grave, faltam bandeiras, os partidos ficaram iguais, os políticos também.
Quem não se sentiu bruto uma outra vez ou quase sempre ao olhar de dentro do ar-condicionado do carro para os meninos pobres perdidos, pedindo esmolas, cheirando cola, ou simplesmente deitados na calçada ao lado dos pais? Salvo alguns que nem ao menos sentem, não há quem não se sinta bruto uma ou outra vez ao saber que, no Brasil, 60 crianças abandonam a escola a cada minuto do ano letivo. Que apesar de, felizmente, haver políticas públicas, de transferência de pequenas rendas, a concentração de renda não muda, a desigualdade não diminui e a pobreza não reduz a níveis que aliviem nossa brutalidade. O sentimento de embrutecimento vem da aceitação do noticiário diário sobre queima das florestas, morte de jovens, consumo de drogas, miséria, atraso, corrupção.”
O trecho acima faz parte do artigo semanal do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Leia em Fuzilamento ou embrutecimento