Acumulação de gordura ao redor do seu abdômen pode dobrar as chances de uma morte prematura
De acordo com uma nova pesquisa do “New England Journal of Medicine” feita com 350.000 pessoas na Europa, se você tiver uma barriga grande as suas chances de morrer prematuramente são dobradas. Mesmo se o seu BMI ou índice de massa corporal (IMC) estiver na faixa de peso saudável (18,5 - 24,9/ fonte abeso) você está correndo risco.
Este estudo indica o quanto é perigoso haver aquela gordura localizada na sua cintura. Para facilitar vamos colocar em números:
Um homem com uma cintura de 120 cm ou mais tem o dobro de chances de morrer prematuramente do que um outro homem com uma cintura menor do que 80 cm.
Para as mulheres, 100 cm de cintura indica que o seu risco é dobrado se comparado a outras com 65 cm ou menos.
Outro fator alarmante é que a cada 5 cm que você acrescenta a sua circunferência isto acarretara um maior risco para a mortalidade em 17% para os homens e 13% para as mulheres.
Segundo o professor Elio Riboli, “Embora estudos menores tenham sugerido uma ligação entre mortalidade e tamanho da cintura, fomos surpreendidos ao ver que o tamanho da cintura tenha esse efeito sobre a saúde das pessoas e a morte prematura. Nosso estudo mostra que a acumulação excessiva de gordura ao redor do seu abdômen pode colocar a sua saúde em risco mesmo que o seu peso seja considerado normal através do IMC.”
A pesquisa não revela por que razão algumas pessoas têm uma cintura maior do que outras, mas os pesquisadores acreditam que a vida sedentária, má alimentação e predisposição genética são provavelmente fatores-chave.
Outros fatos interessantes da pesquisa:
- Números de participantes: 359,387
- Números de países: 9
- Idade média dos participantes quando a pesquisa começou: 51,5 anos
- 65,4% eram mulheres
- Tempo da pesquisa: 9,7 anos
- 14,723 participantes morreram durante os estudos
- A causa de maior incidência para a morte dos participantes que tinham um IMC alto foram de doenças cardiovasculares e câncer.
- Para os participantes que tinham um IMC baixo foi de doenças respiratórias.
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Fonte: EurekAlert