Oh falta de fé nos homens, que por vezes me apetece!
Nas palavras e feições sedutoras, vejo a sordidez de intenções segundas, que não sei se existem verdadeiramente; apenas as percebo. Não queria...; e isso me incomoda, pois não sei se são meus olhos calejados de desconfianças ou realidade nua e crua.
Bondade interessada... Explosão de cruezas que revelam o que temos de mais repulsivo: a hipocrisia.
O pior: há hipócritas que, de tanto os serem, acreditam e vivem uma pseudovida, só tirando o véu de sua verdadeira face diante de grande cansaço, grande raiva, grande distúrbio – coitados. Sua fortaleza vem daqueles que lhe acreditam – outros coitados.
Gostaria de ver pureza – ledo engano inocente. Não a pureza ingênua, quase demente. Quero a crítica, que, por assim ser, é confiável, é palpável; não se consegue manipular.
Bondade interessada... Explosão de cruezas que revelam o que temos de mais repulsivo: a hipocrisia.
O pior: há hipócritas que, de tanto os serem, acreditam e vivem uma pseudovida, só tirando o véu de sua verdadeira face diante de grande cansaço, grande raiva, grande distúrbio – coitados. Sua fortaleza vem daqueles que lhe acreditam – outros coitados.
Gostaria de ver pureza – ledo engano inocente. Não a pureza ingênua, quase demente. Quero a crítica, que, por assim ser, é confiável, é palpável; não se consegue manipular.
Chega de pieguices de cunho doutrinador. Sejamos, para o “bem” ou para o “mal”, quem verdadeiramente somos. Não que deixemos de lapidar a pedra do nosso ser; mas que respeitemos a gradação desse trabalho, sem que, por influência equívoca, batamos forte demais e rompamos a nossa unidade de pedra – preciosa.
Talvez assim não existam mais pessoas que, como eu, não sabem mais em quem acreditar realmente.
Talvez assim não existam mais pessoas que, como eu, não sabem mais em quem acreditar realmente.
Antonio Carlos