Quando nasci em Natal, Igapó ainda não tinha a dimensão que tem hoje, e mesmo sendo o bairro mais antigo da Zona Norte, depois da Redinha que já ultrapassa os 400 anos e Igapó parece não pertencer à Natal por fazer fronteira com a cidade de São Gonçalo do Amarante, onde muita gente ainda vota por lá, mesmo morando em Natal.
Natal é uma cidade que ainda não tem um milhão de habitantes e aqui desse lado já chegamos a quase 450 mil habitantes. Aqui, desse lado, o qual denomino de A NOVA NATAL, não tem rio nem mar, só fronteiras imaginárias que não impedem de fazer Natal mais Natal do que é, ou seja, extensa, muita mais extensa. Por isso, que em pouco tempo, cresceu em população, em emprego, em empreendimento, em infra-estrutura social, cultural, educacional e na saúde. E isto é muito bom para a nossa cidade. Hoje podemos contar com várias escolas públicas e particulares, vários supermercados, dois grandes hospitais, praças de lazer, quadras de esporte. Ou seja, em vinte anos crescemos, talvez, mais de cinquenta anos em relação à Velha Natal. Notoriamente, a ponte de cimento de Igapó não fez crescer tanto quanto fará a ponte Newton Navarro; é tanto que os efeitos já começaram a ocorrer antes e depois da ponte Forte x Redinha. A construção de dois shopping center, a vinda de mais três grandes lojas como Carrefour, C&A e Americanas, além das duas existentes unidades do Nordestão. Um Complexo Cultural, uma Biblioteca, um CEFET, uma Universidade Estadual, um SENAC, um SESC, várias áreas de lazer, bem como, um Ginásio Esportivo semelhante ao Machadinho. E, diga-se de passagem, vários bairros como Igapó, N. S. da Apresentação, Redinha e adjacências já foram ou estão sendo saneados. Ou seja, uma ação não muito comum nos governos anteriores, mas que agora está havendo uma exigência maior da sociedade, mormente nas reuniões do Orçamento Participativo.
Agora imaginem, leitoras minhas e leitores meus, quando daqui a mais vinte anos tivermos a ponte que dá continuidade ao viaduto do Baldo, construído a quase trinta anos atrás, quando em mim ainda aflorava os primeiros afãs de ter um emprego e fui embora para São Paulo por passar em concurso da Aeronáutica. Era justamente meados da década de oitenta do ano internacional da juventude, como eu, aos vinte e três anos de sonhos e desejos, e sequer se cogitava esse grande crescimento de Natal para essas bandas. Por isso, não se trata de ficção dizer que o Potengi, quando daqui a algumas décadas, estiver com mais três ou quatro pontes ligando o centro da Velha Natal com o centro da Nova Natal, onde se gastará não menos que quinze minutos para se ir e se vir de um lado a outro na hora que quiser. Aí, o meu saudosismo não fará nenhum questão de quando teria que andar a pé, carregado de livros, em média dois quilômetros até a ponte metálica de Igapó para pegar uma única linha de ônibus em ter que ir estudar no Instituto Municipal João XXIII, no Baldo, que hoje já não mais existe por ter cedido lugar ao imponente viaduto que liga nada a coisa nenhuma, isto é, no momento, e talvez na intenção de quem o projetou, mas que o futuro já prediz qual será a sua verdadeira função. Esperemos!
Que venha o inexorável progresso. Que venham os arranha-céus, que venham as pontes e viadutos, mas que também venham engenheiros, arquitetos, sanitaristas comprometidos com o meio ambiente. Com a causa real da nossa existência vindoura, porque de desgraça todos já sabemos e estamos cheios, em nome desses progressos capitalistas que não visam o amanhã mas, simplesmente, o imediatismos do ter aqui e agora, inescrupulosamente.
Oxalá! Que os anos vindouros sejam uma só harmonia entre capitalistas, socialistas e ambientalistas para que as futuras gerações não venham a ser extintas, porque as de hoje já pagam um preço altíssimo: poluição, câncer, asma, pneumonia e morte principalmente no trânsito.
Natal é uma cidade que ainda não tem um milhão de habitantes e aqui desse lado já chegamos a quase 450 mil habitantes. Aqui, desse lado, o qual denomino de A NOVA NATAL, não tem rio nem mar, só fronteiras imaginárias que não impedem de fazer Natal mais Natal do que é, ou seja, extensa, muita mais extensa. Por isso, que em pouco tempo, cresceu em população, em emprego, em empreendimento, em infra-estrutura social, cultural, educacional e na saúde. E isto é muito bom para a nossa cidade. Hoje podemos contar com várias escolas públicas e particulares, vários supermercados, dois grandes hospitais, praças de lazer, quadras de esporte. Ou seja, em vinte anos crescemos, talvez, mais de cinquenta anos em relação à Velha Natal. Notoriamente, a ponte de cimento de Igapó não fez crescer tanto quanto fará a ponte Newton Navarro; é tanto que os efeitos já começaram a ocorrer antes e depois da ponte Forte x Redinha. A construção de dois shopping center, a vinda de mais três grandes lojas como Carrefour, C&A e Americanas, além das duas existentes unidades do Nordestão. Um Complexo Cultural, uma Biblioteca, um CEFET, uma Universidade Estadual, um SENAC, um SESC, várias áreas de lazer, bem como, um Ginásio Esportivo semelhante ao Machadinho. E, diga-se de passagem, vários bairros como Igapó, N. S. da Apresentação, Redinha e adjacências já foram ou estão sendo saneados. Ou seja, uma ação não muito comum nos governos anteriores, mas que agora está havendo uma exigência maior da sociedade, mormente nas reuniões do Orçamento Participativo.
Agora imaginem, leitoras minhas e leitores meus, quando daqui a mais vinte anos tivermos a ponte que dá continuidade ao viaduto do Baldo, construído a quase trinta anos atrás, quando em mim ainda aflorava os primeiros afãs de ter um emprego e fui embora para São Paulo por passar em concurso da Aeronáutica. Era justamente meados da década de oitenta do ano internacional da juventude, como eu, aos vinte e três anos de sonhos e desejos, e sequer se cogitava esse grande crescimento de Natal para essas bandas. Por isso, não se trata de ficção dizer que o Potengi, quando daqui a algumas décadas, estiver com mais três ou quatro pontes ligando o centro da Velha Natal com o centro da Nova Natal, onde se gastará não menos que quinze minutos para se ir e se vir de um lado a outro na hora que quiser. Aí, o meu saudosismo não fará nenhum questão de quando teria que andar a pé, carregado de livros, em média dois quilômetros até a ponte metálica de Igapó para pegar uma única linha de ônibus em ter que ir estudar no Instituto Municipal João XXIII, no Baldo, que hoje já não mais existe por ter cedido lugar ao imponente viaduto que liga nada a coisa nenhuma, isto é, no momento, e talvez na intenção de quem o projetou, mas que o futuro já prediz qual será a sua verdadeira função. Esperemos!
Que venha o inexorável progresso. Que venham os arranha-céus, que venham as pontes e viadutos, mas que também venham engenheiros, arquitetos, sanitaristas comprometidos com o meio ambiente. Com a causa real da nossa existência vindoura, porque de desgraça todos já sabemos e estamos cheios, em nome desses progressos capitalistas que não visam o amanhã mas, simplesmente, o imediatismos do ter aqui e agora, inescrupulosamente.
Oxalá! Que os anos vindouros sejam uma só harmonia entre capitalistas, socialistas e ambientalistas para que as futuras gerações não venham a ser extintas, porque as de hoje já pagam um preço altíssimo: poluição, câncer, asma, pneumonia e morte principalmente no trânsito.
* M. C. Garcia é porta e filósofo.