sexta-feira, 20 de maio de 2011
MAIO, MÊS DEDICADO A NOSSA SENHORA
Maria, nome de muitas mulheres nas Sagradas Escrituras: Maria a irmã de Moisés (Ex 15, 20ss), Maria Madalena (Luc 8,2), Maria a irmã de Lázaro e Marta e muitas outras. Mas aqui queremos falar de MARIA, A MÃE DE JESUS e esposa de José (Mt. 1,18-25; Luc 1,26-38).
Maria aparece nos Evangelhos como uma jovem mulher simples que sabia guardar todas as coisas em seu coração (Luc. 2,19.51). O caráter messiânico é afirmado na narrativa da visita de Maria a Isabel (Luc. 1,39-56). Hoje na Igreja, Ela é invocada como a estrela da Nova Evangelização, aquela que primeiro anunciou a boa nova. Por essa e por tantas outras passagens que encontramos nos Evangelhos, Maria é apresentada como modelo perfeito de discípula e missionária. O catecismo da Igreja diz: "Por sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do Espírito Santo, a Virgem Maria é para Igreja modelo de fé e de caridade (CIC967)". E continua o catecismo: "A Virgem Maria é reconhecida e honrada como a verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Ela é também verdadeiramente Mãe dos membros de Cristo (CIC963)".
No documento de Aparecida o Papa nos convoca: "Permaneçam na escola de Maria, inspire-se em seus ensinamentos. A Virgem pura e sem mancha, é para nós escola de fé destinada a nos conduzir no caminho que conduz ao encontro com o Criador do céu e da terra" (DP 270). Por tudo isso e muito mais que a Igreja dedica todo o mês de maio para a devoção à Santíssima Virgem Maria. Nossa Senhora de Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe, Maria e mil nomes, mas a mesma Maria de Nazaré, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, filho de Deus por obra do Espírito Santo.
Mas, a Igreja não reconhece a devoção que não leva ao encontro pessoal com Jesus Cristo. A devoção que a Igreja prega é aquela que conduz a Cristo, o único que tem o poder de salvar a humanidade, pois só Ele é o caminho, a verdade e a Vida. O bom cristão sabe que o amor por Maria não está acima do que sentimos por Jesus Cristo. É um amor diferente, um amor de filho para mãe. Afinal, qual de nós não ama incondicionalmente a mãe?
Padre Sílvio
Pároco da Paróquia Santa Maria Mãe
Pároco da Paróquia Santa Maria Mãe
Editorial do Jornal SEMEANDO - maio/2011
VISITA À SANTA RITA DE CÁSSIA
O Grupo Luz do Mundo da Capela São Marcos promove Romaria a Santa Rita de Cássia em Santa Cruz/RN, no próximo domingo (22-05-2011). No próximo domingo estará acontecendo o encerramento da festa da Padroeira de Santa Cruz.
O ônibus sairá da Igreja Matriz da Paróquia Santa Maria Mãe às 6h e tem horário previsto para retornar às 16h. O ônibus dispõe de ar-condicionado, serviço de bordo e sorteiro de brindes proporcionando uma viagem mais agradável.
Mais informações, procurar Claudia Kardinale na Secretária Paroquial nos telefones 3615-2886 ou 8831-5163.
Fonte: Jornal SEMEANDO - Paróquia Santa Maria Mãe
Fonte: Jornal SEMEANDO - Paróquia Santa Maria Mãe
POLÊMICA: O USO DA LINGUA PORTUGUESA
- Pois, ironicamente, esse livro se chama ‘Por uma vida melhor’. Se fosse apenas uma polêmica linguística, tudo bem, mas faz parte do currículo de quase meio milhão de alunos. E é abonado pelo Ministério da Educação. Na moda do politicamente correto, defende o endosso ao falar errado para evitar o preconceito linguístico. Aboliu-se o mérito e agora se aprova a frase errada para não constranger.
(Alexandre Garcia - jornalista)
A isso o professor Sérgio Nogueira apareceu como convidado. Mas antes, de modo espontâneo, o apresentador lhe levantou a bola:
- Isso (esse livro) é o início do fim da gramática?
Ao que pontificou o mestre:
- O fim da gramática já vem sendo feito há um bom tempo por essa nova linha do ensino, na chamada linguística moderna, em que o certo e o errado é abandonado… vocês pagariam pra uma escola em que seu filho vai continuar falando a língua que ele não precisa, que pode aprender sozinho?
Ao que aterrorizou melhor o apresentador:
- A língua é um traço de união nacional. Ela estaria ameaçada?
No que concordou o brilhante professor:
- Neste caso, sim, porque é diferente você respeitar as variantes regionais, as variantes sociais,e não conhecer uma língua geral, uma língua padrão. Por sinal, é nosso trabalho constante na Rede Globo, que é conseguir essa linguagem, como no caso do Bom Dia, que atinge o Sul e o Norte, Leste e Oeste. Hoje o gaúcho da fronteira se comunica com o sertanejo.
“Graças ao ótimo trabalho de lingüística da Rede Globo”, nem precisou o mestre completar. Que coisa… As letras de um artigo não enrubescem de vergonha. Nem cabe, na medida deste espaço, mostrar o serviço danoso que as telenovelas da Globo têm feito contra a riqueza da fala nacional. Mas cabem 2 ou 3 coisas sobre o livro condenado.
Ele, o maldito que rompe a unidade e pureza da língua, não prestigia o “falar errado”, nem ensina a fala errada. Em um capítulo, em apenas um, o malvado chama a atenção para formas à margem da norma culta. Mas alerta que as falas têm o seu lugar, adequação diferente, em momentos solenes, na escrita ou dentro de casa. Escândalo.
O que deveria ser saudado em um livro que não humilha os falantes mais pobres, porque não os desqualifica, mas antes, como uma ressalva, lembra que “a sua fala não é errada, ela possui um valor. Apenas tomem cuidado, porque em determinadas ocasiões essa variante faz da pessoa alguém menor”, virou uma prova da mais alta incompetência do MEC. É como se não houvesse estudos científicos da língua nas universidades, é como se os frutos dessa pesquisa não pudessem voltar a quem de direito.
Em toda a mídia, falaram entre naftalinas ou com o mais simples cheiro de mofo. Contra o livro se levantou uma guerra, um embate político e ideológico que faz a gente lembrar a difamação sofrida por Darwin, com um rabo até hoje porque teria dito que o homem descende do macaco. Ou como lhe perguntou um conservador no século XIX: “o senhor vem de um símio por parte de pai ou de mãe?”. Ou como afirmam os conservadores destes dias: “Aboliu-se o mérito e agora aprova-se a frase errada. Livro aprovado pelo MEC é uma inversão de valores”. Pois o governo agora ensina que nós vai tá bão.
No entanto, a palmatória que se levanta nem precisava ir tão longe: na própria imprensa se cometem todos os dias autênticas aberrações na ortografia, na sintaxe e no sentido das palavras. Há um novo léxico de novo-rico. Os apresentadores de telejornais falam récorde, em lugar de recorde, e nessa pronúncia nem são ingleses nem brasileiros. Os nomes franceses procuram ser pronunciados à francesa, e a comédia resultante disso é constrangedora. Não faz muito, criou-se um deus nos acuda porque Dilma virou presidentA. Não, ensinaram os doutos que não leem dicionários, ela é presidentE. (Muito contra a nossa vontade, queriam dizer.)
Por que nunca levantaram a voz contra Manuel Bandeira?
“A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”
Por que não impediram jamais a divulgação de versos tão sacrílegos? Ah, Manuel Bandeira dominava a língua culta. Quem domina, pode. Quem não domina, se pode, para não falar rima menos pura.
- Isso (esse livro) é o início do fim da gramática?
Ao que pontificou o mestre:
- O fim da gramática já vem sendo feito há um bom tempo por essa nova linha do ensino, na chamada linguística moderna, em que o certo e o errado é abandonado… vocês pagariam pra uma escola em que seu filho vai continuar falando a língua que ele não precisa, que pode aprender sozinho?
Ao que aterrorizou melhor o apresentador:
- A língua é um traço de união nacional. Ela estaria ameaçada?
No que concordou o brilhante professor:
- Neste caso, sim, porque é diferente você respeitar as variantes regionais, as variantes sociais,e não conhecer uma língua geral, uma língua padrão. Por sinal, é nosso trabalho constante na Rede Globo, que é conseguir essa linguagem, como no caso do Bom Dia, que atinge o Sul e o Norte, Leste e Oeste. Hoje o gaúcho da fronteira se comunica com o sertanejo.
“Graças ao ótimo trabalho de lingüística da Rede Globo”, nem precisou o mestre completar. Que coisa… As letras de um artigo não enrubescem de vergonha. Nem cabe, na medida deste espaço, mostrar o serviço danoso que as telenovelas da Globo têm feito contra a riqueza da fala nacional. Mas cabem 2 ou 3 coisas sobre o livro condenado.
Ele, o maldito que rompe a unidade e pureza da língua, não prestigia o “falar errado”, nem ensina a fala errada. Em um capítulo, em apenas um, o malvado chama a atenção para formas à margem da norma culta. Mas alerta que as falas têm o seu lugar, adequação diferente, em momentos solenes, na escrita ou dentro de casa. Escândalo.
O que deveria ser saudado em um livro que não humilha os falantes mais pobres, porque não os desqualifica, mas antes, como uma ressalva, lembra que “a sua fala não é errada, ela possui um valor. Apenas tomem cuidado, porque em determinadas ocasiões essa variante faz da pessoa alguém menor”, virou uma prova da mais alta incompetência do MEC. É como se não houvesse estudos científicos da língua nas universidades, é como se os frutos dessa pesquisa não pudessem voltar a quem de direito.
Em toda a mídia, falaram entre naftalinas ou com o mais simples cheiro de mofo. Contra o livro se levantou uma guerra, um embate político e ideológico que faz a gente lembrar a difamação sofrida por Darwin, com um rabo até hoje porque teria dito que o homem descende do macaco. Ou como lhe perguntou um conservador no século XIX: “o senhor vem de um símio por parte de pai ou de mãe?”. Ou como afirmam os conservadores destes dias: “Aboliu-se o mérito e agora aprova-se a frase errada. Livro aprovado pelo MEC é uma inversão de valores”. Pois o governo agora ensina que nós vai tá bão.
No entanto, a palmatória que se levanta nem precisava ir tão longe: na própria imprensa se cometem todos os dias autênticas aberrações na ortografia, na sintaxe e no sentido das palavras. Há um novo léxico de novo-rico. Os apresentadores de telejornais falam récorde, em lugar de recorde, e nessa pronúncia nem são ingleses nem brasileiros. Os nomes franceses procuram ser pronunciados à francesa, e a comédia resultante disso é constrangedora. Não faz muito, criou-se um deus nos acuda porque Dilma virou presidentA. Não, ensinaram os doutos que não leem dicionários, ela é presidentE. (Muito contra a nossa vontade, queriam dizer.)
Por que nunca levantaram a voz contra Manuel Bandeira?
“A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”
Por que não impediram jamais a divulgação de versos tão sacrílegos? Ah, Manuel Bandeira dominava a língua culta. Quem domina, pode. Quem não domina, se pode, para não falar rima menos pura.
por Urariano Mota - escritor
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