sábado, 1 de maio de 2010

FERIADO - UM POUCO DE HISTÓRIA



O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris.
A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1 de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade, mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
A história do Primeiro de Maio, mostra assim, que se trata de um dia de luta, não só pela redução da jornada de trabalho e pelos direitos dos trabalhadores como aconteceu em Chicago no século XIX, mas também pela conquista de muitas outras justas reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.”

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O que vocês acham?

O ex-ministro do Meio ambiente, Carlos Minc, participa da sexta edição da marcha da maconha no Rio de Janeiro, neste sábado (1º).

A passeata começou por volta das 16h. Cerca de 300 pessoas estão no evento, que prossegue sob gritos de "um, dois, três, quatro, cinco mil: tem que legalizar a maconha no Brasil". 
Minc, que deixou o governo para concorrer ao cargo de deputado estadual do Rio, lamentou que os usuários da droga sejam vistos como criminosos.
- Não sou a favor do "liberou geral", mas a política repressiva contra as drogas é um fracasso. Várias pessoas que só usam a maconha acabam presas e criminalizadas.

Apesar da polêmica, a marcha acontece sem conflitos com a polícia até as 17h desta sexta. Em 2008, a Justiça proibiu o evento.
A expectativa dos organizadores é que até 4.000 pessoas participem da passeata, que saiu do bairro de Ipanema, na zona sul da cidade, e vai até o Arpoador.

O sociólogo Renato Cinco, um dos líderes do movimento, afirma que obteve um salvo-conduto na Justiça permitindo a manifestação.
O documento, concedido pelo 4º Juizado Especial Criminal do Leblon, permite o protesto desde que ninguém fume maconha.
- Não estamos dizendo que a maconha é boa, mas sim que as leis que a proíbem são ruins.

A Prefeitura do Rio de Janeiro tentou impedir que um carro de som fosse usado pelos manifestantes, sob o argumento de que a ordem judicial não citava o seu uso.

O advogado dos manifestantes, André Barros, conseguiu negociar a liberação do carro com a administração municipal:

- A gente havia enviado um ofício [à Justiça] falando da presença do carro de som. Na decisão do juiz, ele entendeu que a passeata não é apologia.

Serão distribuídas 600 máscaras com o rosto de celebridades que apóiam a marcha, como Gilberto Gil, Marcelo D2 e Tico Santa Cruz, informam os organizadores do evento.

 Fonte: R7

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 01/05/2010



Jesus foi rejeitado em Nazaré
Leitura Orante


Mt 13,54-58


E voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 13,54-58, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus está na cidade onde havia sido criado: Nazaré. Ensina na sinagoga - casa de oração do seu povo - e todos se admiram com sua sabedoria. É a prova de que Jesus é o Filho de Deus e não apenas filho do carpinteiro. Seus conterrâneos, talvez por baixa auto-estima, mas sobretudo, pela falta de fé, questionam a origem da autoridade dele: "De onde vem a sabedoria dele e o seu poder?" Não conseguem compreender que um conhecido deles seja Filho de Deus. E o rejeitam. O Mestre vive uma experiência semelhante à dos profetas que também foram rejeitados, desprezados, até mortos de forma cruel. "Porque eles não tinham fé", Jesus, não pode fazer ali, em Nazaré, muitos milagres.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
São muitas, mas me detenho na última expressão: "Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé".
O bispos na Conferência de Aparecida, disseram: "Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; "aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas" (Bento XVI, Discurso Inaugural). (DA,44).
Compreendo porque na minha vida também não acontecem muitos milagres?Tenho uma fé fraca, quero que tudo seja provado, justificado, da forma como penso. Não aceito o diferente, que o projeto de Deus seja diferente do meu. Tenho dificuldade em aceitar verdades de pessoas com quem convivo, iguais a mim...
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo por intercessão de São José Operário:
São José,
modelo dos operários, amigo dos pobres, dos imigrantes, dos que sofrem,
Santo da Divina Providência, foste na terra a imagem da bondade e do cuidado universal do Pai celeste.
Foste o carpinteiro de Nazaré, o mestre de trabalho do Filho de Deus que se fez, por nós humilde operário.
Pede a Deus por todos os que se esforçam no trabalho espiritual, intelectual e manual.
Providencia, junto ao senhor, para todas as nações, uma legislação e ordem social conforme o Evangelho, para que cresça, em toda parte, o espírito cristão de justiça, de amor e de paz.
São José, Modelo dos Operários, roga por nós.
( Oração do Bem-aventurado Tiago Alberione)
4.Contemplação (Vida e Missão)
(Oração do Bem-aventurado Tiago Alberione:
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para ver além das aparências e reconhecer a presença de Deus nas coisas e pessoas mais simples do meu dia.

Irmã Patricia Silva, fsp

Um reino de esperança

Num reino encantado tudo era uma maravilha, organização, alegria, felicidade e utopia. Os súditos deste reino nunca perderam a esperança, a despeito dos obstáculos, limitações e diferenças.

Um reino construído de amor, paciência, idéias, debates, diálogo e trabalho, muito trabalho! Um reino onde a liberdade sempre foi a tônica, onde pessoas se respeitavam; sabiam trafegar no campo das idéias, sem nunca se apequenar a ponto de ultrapassar o limite do bom senso, do apreço pela amizade e talento do outro. Eles se admiravam e se perdoavam! Eles "brigavam" e se acertavam! Eles se amavam! Eles "brigavam"! Eles se desculpavam! Eles, como amigos, falavam o que acreditavam ser verdade, sem que isso fosse uma ofensa.

Um reino admirado, "invejado", imitado pelos seus pares. Uma terra onde jorrava leite e mel de fraternidade, solidariedade, amizade, caridade e frutos cem por um...

Nunca foi fácil a vida naquele reino, pois a messe sempre foi grande e poucos os súditos compromissados. Muitos outros súditos passaram, deram a sua contribuição e se alimentaram de espiritualidade, valores, carisma e amor que só um certo Galileu presente por lá poderia dar.

Apesar das intempéries, crises, choques de gestão, inflação e instabilidade, o reino sempre se sustentou, pois sua pedra fundamental é/era sólida e nada abala(va) a sua construção...

À sombra de pensadores, democratas, guias espirituais, pais e mães, o reino caminhava e crescia com saúde e vontade de vencer.

Mais num certo dia, a semelhança do que ocorre num mundo longínquo, em uma galáxia conhecida, os súditos daquele reino se descuidaram e, como desconhecidos, não viam mais no irmão um amigo. Sentimentos de poder, vaidade, incompreensão e desamor assolaram aquela terra e, como Sodoma e Gomorra, somente o fim é a solução.

Tempos sombrios estes! Ventos fortes abalam as estruturas do reino que antes pareciam ser firmes! Não se tem mais tempo para o que antes uniam aquele povo. Aquele povo não discute mais questões alvissareiras, restam acusações, sovinices, coisas chinfrins. A divisão é o destaque; Ser o melhor, mais belo, mais santo é a disputa.

Quem poderá salvar aquele reino? Esperam um Deus que pessoalmente se encontrará com eles como fizera com Saulo? Ficará este povo a olhar para os céus como os apóstolos, depois da assunção do Cristo? Surgirá entre eles um redentor tal como os Judeus até hoje esperam?

Oxalá aquele povo consiga se agregar como nos bons tempos! As soluções dos problemas passam pela coragem de enfrentá-los. Enfrentamento patrocinado por todos e não por um salvador da pátria. Que a brisa suave tome conte daquele reino, trazendo, amor, paz e traquilidade. Que o povo reze a Deus que é amor, mas que também tenha fé e lance as redes ao mar para serem felizes.

Que seja um reino unido, enquanto se trabalha e espera o Reino eterno!

Luiz Teixeira