terça-feira, 13 de julho de 2010

SANTO DO DIA

Santa Clélia Barbieri
Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo dia do nascimento.

Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 13/07/2010




As cidades que não creram



Mt 11,20-24


Então Jesus começou a acusar as cidades onde tinha feito muitos milagres. Ele fez isso porque os seus moradores não haviam se arrependido dos seus pecados. Jesus disse:
- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam vestido roupa feita de pano grosseiro e teriam jogado cinzas na cabeça! Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida. E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos! Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de você, Cafarnaum. 
 
Comentário do Evangelho

Tiro e Sidônia
Concluído o "discurso missionário" em que Mateus reúne várias sentenças de Jesus, seguem-se um julgamento sobre "esta geração" que rejeitou João Batista e Jesus e uma lamentação sobre três cidades. Esta dura lamentação está também em Lucas inserida no envio dos "setenta e dois" em missão. A lamentação não se dirige às
grandes cidades helênicas da Galileia, como Séforis e Tiberíades. As cidades imprecadas são de médio porte, sob influência de sinagogas locais. Corazim e Betsaida situavam-se ao norte de Cafarnaum, todas às margens do Mar da Galileia. Cafarnaum é a cidade da residência de Jesus. As cidades comparadas são: Tiro e Sidônia, cidades gentias, na costa norte mediterrânea, e malvistas pelos judeus; Sodoma e Gomorra são cidades-símbolo da corrupção na tradição de Israel, destruídas por castigo divino no Primeiro Testamento. A censura às cidades tem o sentido de censura ao poder político-religioso nelas sediado.
Autor: José Raimundo Oliva
fonte: paulinas.org

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O Dizer e o Fazer

Dois amigos estavam sentados fora da porta de casa conversando. Ouviram dizer que certa lagoa, pouco distante, estava cheias de grandes peixes. O primeiro começou a agitar-se. Procurou saber se a notícia era verdadeira, e foi conversar com os pescadores, um por um, a fim de conhecer qual a melhor isca para pegar aqueles peixes. O segundo foi imediatamente buscar o seu instrumento de pesca; ao longo do caminho foi catando algumas minhocas e, ao chegar à beira do lago, jogou o anzol. Quando o primeiro chegou, o segundo já tinha pescado um balde cheios de peixes grandes. Para o primeiro, sobraram só alguns peixinhos.
Estou quase envergonhado de ter contado essa pequena história, quando no evangelho deste domingo o próprio Jesus nos oferece a maravilhosa parábola do bom samaritano. Eu quis apenas apresentar um exemplo de como nós agimos, muitas vezes, ou melhor, como deixamos de agir.
Somos todos mestres nas conversas. Com as palavras apresentamos tudo novo, extraordinário e em perfeito funcionamento. Isto vale para um time de futebol, para um governo, para uma paróquia. Parece que muitos sabem sempre o que é certo e deve ser feito; e se as coisas não funcionam, é porque eles não foram chamados a dirigir. Claro que tudo isso também faz parte da nossa convivência na sociedade. Não nos cabe só o direito de expressar as nossas opiniões, mas temos, também, o dever de colaborar com o funcionamento da sociedade. Quando as pessoas conversam, criticam, dão palpites, é um bom sinal: ainda tentam pensar e sonhar algo de melhor. Muito pior seria a indiferença, a não participação, o não votar, por exemplo.