quinta-feira, 15 de outubro de 2009

FRASES



... "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
                               (Desconhecido)

TALENTO


Quando a gente ouve falar em talento pensa logo em artista, em gente famosa...
Talentoso não é só quem aparece em jornais, revistas e tv.
Talento é como impressão digital:
Cada um tem o seu e nunca é igual ao do outro.

Muita gente fala que não tem
Talento pra nada.
Se a gente achar que o só os gênios ou os ganhadores do Oscar tem talento, fica difícil ver talento em nós mesmos.

Talento não tem que ser notícia, nem recorde, nem ibope.
Talento é aquela coisa que a gente faz com naturalidade e faz bem feito!
Tem gente que nasceu pra cuidar de casa. Você acha pouco?
Administrar uma família exige talento...

Tem gente que passa a vida feliz, só consertando carros. Mexer num motor exige talento...
Eu vejo talento nas mínimas coisas.

O sorriso de um balconista, por exemplo, me chama a atenção pra um talento raro hoje em dia:
O talento de ser gentil e atencioso.
Eu conheço gente que não tem habilidade nenhuma na cozinha, mas que tem um talento enorme pra reunir pessoas em volta de uma mesa.
Aí os jantares ficam inesquecíveis.
Eu valorizo muito o talento, por menos visível que ele seja.

Você não precisa subir num palco pra mostrar que tem talento.
Por trás de um grande espetáculo, tem muito talento em jogo.
Do diretor...
Ao funcionário encarregado de abrir e fechar as cortinas.

Tenha orgulho do seu talento, mesmo que ele não vire notícia.
Mesmo que ele pareça tolo aos olhos dos outros.
Você é único no que faz.
Principalmente se faz com dedicação e humildade.

Texto de Lena Gino


Professores do RN adoecem por estresse.


O Dia do Professor, comemorado hoje em todo o país, leva a categoria a fazer algumas reflexões sobre o piso nacional, salários baixos, condições de trabalho deficientes e a violência que está dentro das escolas. Mas pouco se fala sobre a saúde de quem dedica o tempo a cuidar e a educar crianças e adolescentes, tendo que suportar uma carga de problemas que elevam o estresse a níveis insuportáveis, contribuindo para muitos profissionais deixarem as salas de aula prematuramente.

O ex-professor Antônio Marinho de Miranda, 46, é o exemplo do que a rotina da sala de aula pode provocar. Ele lecionou história durante 16 anos e teve que deixar de ensinar por recomendação médica, devido a desgastes emocionais, provocados por indisciplina de alunos, gerando estresse, arritmia e tarquicardia. "Eu estava sempre estressado e angustiado. Já não tinha mais prazer no que fazia e não tinha condições de dar aula", disse Marinho, explicando que por isso teve queabandonar a profissão para cuidar da saúde e se submeter a concursos em outras áreas.

Burnout 

Para a assessora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Natal, Leuzene Salgues, os problemas sofridos pelo professor são próprios de quem sofre da "Síndrome de Burnout", definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada pelo contato direto e excessivo com o trabalho. É caracterizada por sintomas físicos, comportamentais, afetivos e cognitivos, identificados pela ausência de motivação, estresse e insatisfação ocupacional que prejudicam o profissional que lida com o cuidar dos outros como professores, enfermeiros e assistentes sociais. A remuneração, carga horária, condições de infraestrutura e ambiente de trabalho e dificuldade relacional são fatores geradores da Síndrome de Burnout no professor.

De acordo com Leuzene, que tem trabalho acadêmico sobre o tema, além desses problemas, que afeta professores de todas faixas escolares, a síndrome também aparece muito entre os professores de criançasmenores devido o nível de afetividade que mantêm com o aluno. "Nessa faixa de ensino, o ciclo de investimento afetivo se rompe a cada fim de nível escolar, provocando a transferência do aluno para outra etapa do ensino e, consequentemente, um vazio afetivo que não é preenchido momentaneamente com a chegada de outros alunos", explicou.

Afetividade

A situação deveria ser resolvida no próprio ambiente relacional com os colegas na escola, com a família e com a sociedade. Mas, segundo Leuzene, esses relacionamentos não dão suporte para nutrir a afetividade do educador. Por isso, começam a utilizar de mecanismos de defesa inconsciente que é a despersonalização da relação com a criança. "É igual ao médico que vê o paciente como apenas um número no prontuário. O professor começa a ver a criança com indiferença, não investe mais na afetividade, comprometendo o processo de ensino-aprendizagem. Ele fica irritado, falta paciência, constantemente é afetado pelo mau humor, culminando com pedidos de licença médica ou afastamento da profissão. "Por isso é fundamental que a categoria tenha um programa de acompanhamento à saúde e se dedicar a atividades de lazer que sirvam de terapias para aliviar o estresse da rotina da sala de aula", defendeu a assessora da SME. Apesar de a Secretaria Municipal de Educação não possuir um programa específico de prevenção aos problemas de saúde do professor, o Cemure (Centro Municipal de Referência em Educação) desenvolve atividades que servem para aliviar o estresse como aulas de Yoga, dança de salão e consultas com uma fonoaudióloga para diagnosticar problemas na voz que tem também retirado muitos professores da sala de aula devido a calos nas cordas vocais.


Fonte: DNonline

CHARGES


Oração do Professor



Deus abençoe nossos professores.

Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.
Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também
o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.
Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .
Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.


Amém!

EVANGELHO DO DIA

evangelho_lc11_47_54 "Ai de vocês!"

Leitura Orante

Lc 11,47-54

Ai de vocês! Pois fazem túmulos bonitos para os profetas, os mesmos profetas que os antepassados de vocês mataram. Com isso vocês mostram que concordam com o que os seus antepassados fizeram, pois eles mataram os profetas, e vocês fazem túmulos para eles. Por isso a Sabedoria de Deus disse: "Mandarei para eles profetas e mensageiros, e eles matarão alguns e perseguirão outros." Por causa disso esta gente de hoje será castigada pela morte de todos os profetas assassinados desde a criação do mundo, começando pela morte de Abel até a morte de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e o Lugar Santo. Sim, eu afirmo a vocês que o povo de hoje será castigado por todos esses crimes.
- Ai de vocês, mestres da Lei! Pois guardam a chave que abre a porta da casa da Sabedoria. E assim nem vocês mesmos entram, nem deixam os outros entrarem.
Quando Jesus saiu dali, os mestres da Lei e os fariseus começaram a criticá-lo com raiva e a lhe fazer perguntas sobre muitos assuntos. Eles queriam levá-lo a dizer alguma coisa que pudesse lhes servir de motivo para acusá-lo.

Comentário do Evangelho

Jesus é firme em suas palavras

No Evangelho de hoje, temos os dois últimos "ais" de advertência, dirigidos aos fariseus e aos doutores da Lei. O judaísmo, com escribas e fariseus, surgiu a partir do exílio da Babilônia, adaptando as tradições do antigo Israel. Extinta a realeza, a casta sacerdotal implanta um poder teocrático, tendo o sumo sacerdote como chefe supremo. Desde então é apenas este que fala em nome de Deus, sendo reprimida qualquer atividade profética. Os escribas e fariseus passam a ser os intérpretes da Lei. Esta "geração", isto é, os representantes da doutrina teocrática, são apontados como responsáveis por todo sangue derramado dos profetas. Jesus lembra o nome de Zacarias, que foi apedrejado no pátio do templo. E agora, é o próprio Jesus que querem matar.

Fonte: www.paulinas.org