sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Famílias que amam de verdade


Que o amor de vocês seja sem hipocrisia,
detestem o mal e apeguem-se ao bem.
O amor seja fraterno.
Sejam carinhosos uns com os outros.
Rivalizem-se na mútua estima,
nada de preguiça.
Sejam fervorosos em espírito.
Sirvam ao Senhor.
Sejam alegres na esperança,
pacientes na hora difícil
e perseverantes na oração.
Sejam solidários com os outros em suas necessidades
e melhorem cada dia na prática da hospitalidade.

Não se deixem levar pela mania de grandeza.
Sejam simples e modestos.
Vivam em harmonia uns com os outros.
Não paguem o mal com o mal.
Preocupem-se em fazer o bem a todo mundo.
Não se vinguem.
Nem façam justiça com as próprias mãos.
Deixem Deus cuidar disso.
Dêem de beber e comer.
E visitem até seus inimigos.
Vençam o mal com o bem.
No que depender de vocês,
vivam em harmonia e em paz com todo mundo
e com a natureza!

Paulo aos romanos 12, 9-21


Padre Zezinho

Do livro: Orar e pensar como família

Gritar é preciso !


O Dia de Pátria vem agora associado ao Grito dos Excluídos. Isto acontece desde 1995, quando esta iniciativa foi realizada pela primeira vez, sem nenhuma pretensão de criar contradição. Parecia se limitar ao contexto daquele ano, em que a Igreja Católica tinha promovido a Campanha da Fraternidade sobre Os Excluídos.

Mas a iniciativa repercutiu tanto, que logo despertou a idéia de ser colocada na agenda de cada ano, como gesto simbólico e aglutinador das demandas políticas postuladas pela cidadania no contexto da celebração da Independência do Brasil.

Não é difícil perceber agora, quando o Grito já está na décima quinta edição, as razões de sua aceitação e inclusão na agenda do Dia da Pátria. Dá para perceber uma confluência de intuições, que deram consistência ao Grito dos Excluídos.

Em primeiro lugar, a semelhança histórica com o folclore oficial do “Grito do Ipiranga”, que vem associado a esta data. Se um “grito” despertou o Brasil para a sua independência, fica evidente que ainda existem razões para continuar gritando, para despertar a nação para causas importantes que estão em jogo!

Outra intuição acertada foi associar, deste o início, a realização do Grito dos Excluídos com a Romaria dos Trabalhadores. É muito salutar vincular a independência do país com a causa do trabalho, com todas as implicações que esta associação coloca para a nação.

Outra providência que veio dar consistência e garantir apoio estratégico à realização anual do Grito dos Excluídos, foi o fato de ele ter sido assumido oficialmente pela assembléia da CNBB, ainda em 1996, como parte integrante do seu plano de pastoral. A partir daí, o Grito passou a fazer parte da agenda pastoral da CNBB, mesmo deixando em aberto a maneira de ser realizado em cada diocese.


(continua...)


Dom Luiz Demétrio Valentini



1,3 milhão de assinaturas da Campanha Ficha Limpa deve ser alcançado em 7 de setembro


Na reta final da Campanha Ficha Limpa, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), com seus comitês 9840 e entidades parceiras, prepara uma série de ações de coleta por todo o país no 7 de setembro.

Após um ano da Campanha Ficha Limpa, faltam menos de 200 mil assinaturas para o envio do Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos ao Congresso Nacional. Nesse embalo, o MCCE convida todos os apoiadores da Campanha para saírem às ruas no feriado do 7 de setembro divulgando a Campanha e coletando assinaturas.

Essa data marca também o fim da ação “300 em 30”, iniciada em 7 de agosto, em São Paulo, para estimular a coleta das 300 mil assinaturas que faltavam na época. “O resultado vem sendo mais do que o esperado, pois nesse período temos recebido muitos formulários e tido muito contato com Comitês 9840 e interessados na Campanha por todo o país que estão coletando mais assinaturas”, afirmou a assessoria de comunicação do MCCE.

A intenção agora é que no Dia da Independência do Brasil todos, em seus estados e municípios, organizem momentos de coleta de assinaturas e, junto a isso, atividades culturais e de divulgação da Campanha que reúnam diversas pessoas e apoiadores da iniciativa. O objetivo é encerrar a “300 em 30” de uma forma que estimule ainda mais a sociedade a não só assinar o Projeto de Lei de iniciativa popular, mas também a acompanhar e pressionar pela votação da proposta no Congresso, na segunda fase de nossa Campanha.

A coleta continua

No dia 7 de setembro será encerrada apenas a ação “300 em 30”, mas não a coleta de assinaturas! Todos que coletaram assinaturas nos últimos trinta dias devem enviar os formulários que tiverem até o dia 9 de setembro, para que possam ser contabilizados o quanto antes. Após essa data, a Campanha continua sim e seguiremos recebendo formulários. A expectativa do MCCE é atingir ainda em setembro a meta de 1,3 milhão de assinaturas. Até isso acontecer, ainda não há data estabelecida para encerrar a coleta.

Mais uma vez, o Movimento diz confiar no poder de mobilização da sociedade para que possa alcançar, o quanto antes, a meta estabelecida. “Vamos fazer desse 7 de setembro um momento de comemoração por todo o trabalho feito até agora nessa luta pela melhora do cenário político do país. Uma última sugestão é que seja procurado o Grito dos Excluídos de sua cidade para uma possível parceria com eles. O Comitê Nacional do MCCE continua a disposição de todos e todas para qualquer apoio que precisem”, completa o MCCE.

FONTE: CNBB



EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 04/09/2009



Um coração novo


Leitura Orante



Lc 5, 33-39

Algumas pessoas disseram a Jesus:
- Os discípulos de João Batista jejuam muitas vezes e fazem orações, e os discípulos dos fariseus fazem o mesmo. Mas os discípulos do senhor não jejuam.
Jesus respondeu:
- Vocês acham que podem obrigar os convidados de uma festa de casamento a jejuarem enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
Jesus fez também esta comparação:
- Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Não. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém quer vinho novo depois de beber vinho velho, pois diz: "O vinho velho é melhor."



Comentário do Evangelho

Jejum: Alegria e festa

Neste Evangelho de Lucas e no de Marcos, o questionamento a Jesus é feito por um sujeito indeterminado, "eles". Já Mateus, de modo próprio, atribui a pergunta aos discípulos de João. O jejum era praticado tendo-se em vista o perdão dos pecados diante de um deusvingativo para com homens e mulheres, o qual deveria ser aplacado com sacrifícios.
Jesus não vem castigar nem condenar, mas libertar e acolher. A sua presença entre os discípulos, expressa pela imagem do noivo em um casamento, é motivo de alegria e festa, não de luto e jejum. As duas parábolas que se seguem exprimem bem a novidade de Jesus, que não combina com a prática legalista da tradição do Primeiro Testamento. A frase fi nal, que termina com a expressão: "o vinho velho é melhor", é estranha no
texto e indica inserções que se cristalizaram na tradição.

Fonte: paulinas.com