quarta-feira, 11 de maio de 2011

CANTAR E REZAR !



REFLEXÕES EM DÉCIMAS POÉTICAS

Vos peço Senhor que me guie agora
Nas palavras que saem da minha boca
Que fale o silêncio, não minha voz rouca
E que a vós o teu perdão implora
Desde hoje e sempre como em outrora
Neste meu sentimento quão sofrido
Desses erros que tenho cometido
Onde quem mais sofre é o meu coração
Venho aqui a vós pedir-lhe perdão
Por isso, a vós, suplico arrependido!

Busco cumprir por este mandamento
Que é todo em decassílabo feito
Onde procuro agora ser perfeito
Pra ajeitar meu direcionamento
Quando chegar a verve no momento
Vou seguindo a metrificada trilha
Porque sinto que meu ser todo brilha
Querendo criar a minha canção
Que pode servir até de oração
Posto que sou poeta, jamais ilha.

Não consigo cumprir Teus Mandamentos
E passo em decassílabo a escrever
Ando a duvidar até do meu crer
E assim tenho vivido alguns tormentos
Eu vos peço, meu Senhor, os teus alentos
Pois desacredito na lei humana
Posto que, ela, a todos nos engana
Criada em detrimento só de alguns
Ficam de fora as pessoas comuns
E o poderoso pousa de bacana.

Eis, em decassílabo, o meu poema
Pra ver se encontro algum discernimento
Em nome de meu fértil sentimento
Afirmando de vez o meu dilema
Que vós, Senhor, meu Deus, és o meu tema
Por só acreditar em Ti demais
Indo contra mim, menos meus rivais
Porque vós sabeis todos meus caminhos
Em que vaguei semeando os espinhos
Assemelhando-me aos marginais.

M. C. GARCIA é poeta e filósofo 
23/12/2008
http://essenciasemparadoxo.blogspot.com - gaciamc2001@hotmail.com


CNBB não reconhece decisão sobre união homoafetiva


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou hoje, durante sua 49ª Assembleia Geral, reunida em Aparecida (SP), uma nota na qual estranha que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha se pronunciado sobre a união homoafetiva, porque, em sua avaliação, o exame da matéria caberia ao Legislativo. "Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal", afirma o documento.

Os bispos brasileiros reafirmam que, conforme a doutrina da Igreja Católica, o casamento entre homem e mulher devem ser a base da família, instituição que precisa ser reconhecida e valorizada. A nota da CNBB afirma que as pessoas que manifestam preferência pelo mesmo sexo não podem ser discriminadas, mas insiste que a união entre homossexuais não equivale à família. "O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural", diz o documento. "Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma", acrescenta o texto.

Fonte: CNBB


POLÊMICA


Dos votos unânimes do Supremo Tribunal Federal reconhecendo as relações homoafetivas como entidades familiares, dois são de extrema significação didática, além, é claro, do que representaram como suportes técnicos e doutrinários para a construção jurídica realizada.

Carlos Ayres Britto, o relator, e Celso de Mello, um dos últimos a votar, arrasaram, deram show de erudição e discernimento. Britto foi o condutor de todo o Plenário e trouxe os argumentos mais fortes em favor da tese que deu ao tema uma interpretação conforme a Constituição, ainda que, na Carta e no Código Civil, esteja, com todas as letras, apenas a união estável entre homem e mulher como equiparável à família. Ficou muito claro o rumo desenhado por Ayres Britto, quando enfrentou com os princípios fundamentais de nosso maior diploma legal a aparente dificuldade em vencer o texto constitucional.

Liberdade, direito à não discriminação, igualdade, dignidade e outros valores foram trazidos ao debate e o caminho a percorrer escancarou-se. Os demais reforçaram o esboço. Completou-se a obra com a clareza e o brilho a que estão acostumados os que acompanham o trabalho de Celso de Mello.

“As relações homoafetivas são marcadas pelo amor, afeto e solidariedade”, disse o ministro mais antigo de nossa Corte Suprema. Os fundamentos explícitos ou implícitos na Constituição, que buscou para alinhavar o voto cristalino que produziu, mais que todos os outros, deram ao julgamento o conteúdo de compreensão da realidade que ainda pudesse faltar.
 
Leia mais aqui. 
 
 
Fonte: Conjur
 

Lidando com o homossexualismo - Pe. Fábio de Melo

 Em outra oportunidade, já tínhamos postado este vídeo de pronunciamento do Padre Fábio sobre o homossexualismo. Vale a pena assistir, pois consideramos uma intervenção muito feliz sobre um tema polêmico que ele trabalha sob a perspectiva do amor. 
Assistam e tirem suas conclusões

 

Homexessualismo: Pecado? Opção?

Mais um vídeo para nos municiarmos de argumentos para refletir sobre o tema homossexualismo. Nesta conversa entre Jô Soares e o senador Pastor, Marcelo Crivela, se aborda a questão da homossexualidade como opção, pecado, cristianismo etc. Vale a pena assistir e tirem suas conclusões