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sexta-feira, 13 de março de 2009
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O Senado pagou pelo menos R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários em janeiro, mês em que a Casa estava em recesso e quando não houve sessões, reuniões e nenhuma atividade parlamentar. Saiba mais...
EXCOMUNHÃO PERNAMBUCANA
Mais um capítulo que acompanhamos pari passu da excomunhão ou não dada pelo Arcebispo de Olinda e Recife...
CNBB afirma que arcebispo de Olinda não excomungou envolvidos no aborto de criança em PE
Da Agência Brasil
Em Brasília
Em Brasília
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou hoje (13) que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, não excomungou nenhum dos envolvidos no aborto da menina de 9 anos violentada em Alagoinha (PE). Segundo Barbosa, o arcebispo apenas lembrou uma norma existente no direito canônico. Segundo o secretário, o estupro não é punido com excomunhão porque não está previsto nas leis da igreja.
Dom Dimas Lara Barbosa lembrou que a prática do aborto ocasiona excomunhão instantânea. "Em alguns casos especiais, se prevê esse tipo de pena, em que a pessoa pelo simples fato de cometê-lo, se coloca fora da comunhão", disse, após o encerramento da reunião do Conselho Permanente da entidade.
"As pessoas que trabalham contra o nascituro, conscientemente, se colocam fora da comunhão da igreja, porque elas já não comungam com o pensamento cristão, que é em defesa da vida", afirmou Barbosa.
Barbosa preferiu não opinar sobre a excomunhão das pessoas envolvidas no aborto. "Não sabemos quem tinha consciência ou não do ato", disse. Entretanto, para ele, a pessoa menos responsável é a mãe da menina, pois ela agiu sob pressão ao autorizar o aborto.
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, afirmou que a excomunhão não tem relação com condenação eterna. "Excomunhão não é sinônimo de condenação ao inferno. Digo isso por causa do imaginário popular, quando alguém é excomungado parece que foi condenado ao inferno." Ele explicou que o ato de excomungar alguém é a punição de um delito e pode ser reconsiderado pela igreja se a pessoa não infligir novamente o código canônico.
Segundo ele, a repercussão da excomunhão dos médicos envolvidos mudou o foco da situação e esvaziou o debate da sociedade. "Esse aspecto tão repugnante do que foi o crime praticado, se diluiu diante da história da excomunhão", disse.
Dom Dimas Lara Barbosa lembrou que a prática do aborto ocasiona excomunhão instantânea. "Em alguns casos especiais, se prevê esse tipo de pena, em que a pessoa pelo simples fato de cometê-lo, se coloca fora da comunhão", disse, após o encerramento da reunião do Conselho Permanente da entidade.
"As pessoas que trabalham contra o nascituro, conscientemente, se colocam fora da comunhão da igreja, porque elas já não comungam com o pensamento cristão, que é em defesa da vida", afirmou Barbosa.
Barbosa preferiu não opinar sobre a excomunhão das pessoas envolvidas no aborto. "Não sabemos quem tinha consciência ou não do ato", disse. Entretanto, para ele, a pessoa menos responsável é a mãe da menina, pois ela agiu sob pressão ao autorizar o aborto.
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, afirmou que a excomunhão não tem relação com condenação eterna. "Excomunhão não é sinônimo de condenação ao inferno. Digo isso por causa do imaginário popular, quando alguém é excomungado parece que foi condenado ao inferno." Ele explicou que o ato de excomungar alguém é a punição de um delito e pode ser reconsiderado pela igreja se a pessoa não infligir novamente o código canônico.
Segundo ele, a repercussão da excomunhão dos médicos envolvidos mudou o foco da situação e esvaziou o debate da sociedade. "Esse aspecto tão repugnante do que foi o crime praticado, se diluiu diante da história da excomunhão", disse.
Secretário-geral da CNBB
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