segunda-feira, 6 de abril de 2009

NO TÚNEL DO TEMPO !

Equipe de Crisma (199_)

Neste final de semana recebemos a visita de Walreine (a primeira da direita a esquerda sentada, lógico) antiga integrante do GLM. Depois de um alegre bate papo e lembranças dos velhos tempos e amigos, nos veio a idéia de, através do blog, viajar no tempo e nas imagens que atestam o milagre de Deus que é a nossa amizade.

Aguardem ! Outras fotos virão no TÚNEL DO TEMPO


QUEM SOU EU?

O quadro está de volta !!! Novas fotos surpreendes. Imagens que nos remete aquele reflexão existêncial básica: "Como o tempo passa!"
Quem é este(a) nosso(a) amigo(a) abandonado(a) no Panatis na época em que a Ponte de Igapó ainda estava em construção. Detalhe: Percebam o designe moderno do carrinho do bebê.
Boa sorte a todos !


Quem sou eu?

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS

Já ouço há muito tempo: "O cachorro balança o rabo para o seu dono, porque quer comida". "Reze a Deus para que você tenha ojeriza dos bajuladores". "O verdadeiro amigo é aquele que lhe fale a verdade". De fato, como nos é cômodo ouvir apenas o que gostamos. Falar apenas o que o outro (amigo) adora ouvir. Acho que o texto abaixo de Max Gehringer nos ajuda a refletir sobre isto.

Uma dica de amigo: Vc não "perderá" mais do que trinta segundos para ler o texto abaixo. Além do mais, o que se pode fazer de interessante em trinta segundos?


Um choque de sinceridade

Hoje é primeiro de abril, dia da mentira. De todas as datas que celebramos anualmente, formais ou informais, oficiais ou não, o dia da mentira é a mais obscura. Não há registros claros de como tudo começou, nem quando e nem onde. Há, naturalmente, várias teorias conflitantes sobre a origem do dia da mentira. Mas fazendo jus à data, não há como provar que uma delas seja a verdadeira.

Por outro lado, não existe o dia da verdade, o que é uma pena. Seria o dia em que cada pessoa poderia chegar a seu local de trabalho e dizer exatamente o que pensa, sem ser punida pela sinceridade. No dia da verdade, o chefe faria a avaliação de desempenho de uma funcionária, de maneira bem diferente do que costuma fazer.

Diria o chefe:
- Samanta, essas avaliações são um desperdício de tempo, mas a empresa me obriga a fazê-las.

- Chefe, responderia Samanta, eu acredito que avaliações funcionam quando são feitas por alguém competente, o que não é o seu caso.

- Como sempre, Samanta, você tem alguma coisa inteligente para dizer, e isso faz com que eu me sinta inseguro, além de me irritar profundamente.

- Obrigado por compartilhar isso comigo, chefe. De hoje em diante, farei o possível para irritá-lo cada vez mais.

- Muito bem, Samanta. Seu desempenho foi excelente, o que me deixa apavorado. Preciso encontrar alguma coisa para fazer com que você se sinta pior do que realmente é.

- Humm, que tal cooperação, chefe? Porque eu detesto cooperar com alguém insensível e mal-educado como o senhor. Embora, eu viva fazendo de conta que respeito a hierarquia.

- Ótima sugestão, Samanta. Como é que eu não pensei nisso?

- É que pensar nunca foi o seu forte, chefe.

- Certo, Samanta. Agora, assine aqui e me dê licença porque preciso fingir que estou trabalhando.

- Qualquer coisa, chefe, estarei ali na minha mesa, admirando a sua falta de capacidade.

- Maravilhoso, Samanta. Mas não esqueça: o dia da verdade é só hoje. A partir de amanhã, voltamos à velha rotina de guardar a verdade para nós mesmos.

- Por falar nisso, chefe, amanhã vou fazer uma entrevista em outra empresa. E dar a desculpa que me atrasei porque tive um problema pessoal.

- Só se você chegar depois das dez, Samanta, porque amanhã vou dormir até tarde e dizer a meu diretor que fui visitar um cliente.


Max Gehringer

EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 06/04/2009



Jesus em Betânia
Jo 12,1-11

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi ao povoado de Betânia, onde morava Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado. Prepararam ali um jantar para Jesus. Marta ajudava a servir, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria pegou um frasco cheio de um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela derramou o perfume nos pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e toda a casa ficou perfumada. Mas Judas Iscariotes, o discípulo que ia trair Jesus, disse:
- Este perfume vale mais de trezentas moedas de prata. Por que não foi vendido, e o dinheiro, dado aos pobres?
Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela.
Então Jesus respondeu:
- Deixe Maria em paz! Que ela guarde isso para o dia do meu sepultamento. Os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não estarei sempre com vocês.
O plano para matar Lázaro
Muitas pessoas ficaram sabendo que Jesus estava em Betânia. Então foram até lá não só por causa dele, mas também para ver Lázaro, o homem que Jesus tinha ressuscitado. Então os chefes dos sacerdotes resolveram matar Lázaro também; pois, por causa dele, muitos judeus estavam abandonando os seus líderes e crendo em Jesus

Comentário do Evangelho

Uma ceia de ação de graças

João narra em seu Evangelho duas ceias na última semana do ministério de Jesus: uma, seis dias antes da Páscoa dos judeus, em Betânia, e outra na véspera desta Páscoa, em Jerusalém, quando Jesus lava os pés dos discípulos.
A ceia em Betânia, na casa de Lázaro, ressuscitado, de Marta e Maria, dá continuidade à ceia seguinte. É uma ceia de ação de graças a Jesus pelo dom da vida. A casa é o lugar da comunidade do ressuscitado; é a casa do Pai (14,2). Em lugar do cheiro da morte, a casa inteira enche-se do aroma de perfume. O perfume de Maria é o símbolo da vida e do amor da comunidade. É um amor que não tem preço e estará sempre voltado para os pobres. As comunidades de Jesus estabelecem-se no espaço do humano, e não no espaço oficial do sagrado.


Fonte: paulinas.com

Domingo de ramos


O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).

Luiz Massarote