segunda-feira, 28 de junho de 2010

Evangelho do Dia

Ano C - Dia: 28/06/2010



Pronto a seguir
Mt 8,18-22

Jesus viu a multidão em volta dele e mandou os discípulos irem para o lado leste do lago. Um mestre da Lei chegou perto dele e disse:
- Mestre, estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar aonde o senhor for!
Jesus respondeu:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
E outro, que era seguidor de Jesus, disse:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus respondeu:
- Venha comigo e deixe que os mortos sepultem os seus mortos. 
Comentário do Evangelho
Seguir Jesus é romper com as tradições mortas
Inserido na sua coletânea de dez milagres, Mateus apresenta o tema do seguimento de Jesus. Ele elabora sua narrativa a partir da mesma fonte (Q) que Lucas (9,57-60). Em Lucas os seguidores de Jesus seriam samaritanos,
pois o episódio ocorre na Samaria, na viagem de Jesus e seus discípulos para Jerusalém (cf. 27 jun.). Em Mateus a cena se passa em Cafarnaum, e o primeiro personagem é identificado como sendo um escriba, que se mostra
disposto ao seguimento de Jesus. A resposta de Jesus é um chamado à consciência sobre a opção que está sendo feita. O escriba deve abandonar o seu repouso confortante (toca e ninho) na doutrina e nas observâncias judaicas
e aderir ao abandono total nas mãos do Pai, como o Filho do homem, que não tem onde repousar a cabeça. Um outro dos discípulos pede tempo para enterrar o pai. A simples negativa de Jesus, tomada ao pé da letra, seria um tanto imprópria, por sua rudeza. Pode-se ver aí uma simbologia, na qual "o pai" significa a tradição do Judaísmo. Assim, a resposta de Jesus completa a anterior: seguir Jesus significa uma ruptura pura e simples com as tradições mortas que não favorecem a vida. 
Autor: José Raimundo Oliva
fonte:paulinas.org

Santo do dia


Santa Vicência Gerosa
1784-1847
Catarina Gerosa nasceu em 29 de outubro de 1784, em Lovere, no norte da Itália. Reservada e tímida, viveu um período da sua infância atrás do balcão do pequeno comércio da família. De saúde muito débil, não podia estudar. Modesta e caridosa, vivia uma espiritualidade simples, desenvolvida na missa, que freqüentava todos os dias.

Os anos seguintes à invasão napoleônica da Itália mudaram sua vida. A crise econômica levou à morte primeiro seu pai, depois sua irmã Francisca e, por último, em 1814, também sua mãe. Apesar da tragédia pessoal, com ânimo e fé inabalável, Gerosa aceitou tudo com resignação. Confiante em Deus, sofreu no silêncio do seu coração, encontrando forças na oração e na penitência.

Teve o grande amparo de seu confessor e orientador espiritual, que pediu ajuda a Gerosa nas atividades religiosas desenvolvidas pela paróquia às jovens carentes. Com zelo, ela organizou um oratório feminino com encontros de orações e palestras religiosas.

Foi lá que, em 1824, conheceu Bartolomeia Capitanio. Era uma jovem professora de dezesete anos, nascida também numa família humilde, em Lovere. Desde menina, pensava em dedicar-se a praticar a caridade aos pobres e aos doentes. Por isso se diplomou professora no colégio das clarissas de sua cidade natal.

Conheceram-se por meio do pároco, porque ele queria que Gerosa criasse alguns grupos de orações para jovens. Ele sabia que Bartolomeia havia criado uma escola para instruir e dar formação religiosa às meninas pobres e abandonadas. Lá, Gerosa daria orientação nas práticas das atividades domésticas. A escola tornou-se um centro de encontro para jovens e muitos grupos de orações também foram criados.