sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ELEIÇÕES 2008

72% NÃO SABEM O NOME DE NENHUM VEREADOR

Pesquisa revela que 63% dos eleitores não se lembra em quem votou para a Câmara Municipal e 88% desconhece os projetos de lei que passaram pela Casa

Praticamente ao mesmo tempo em que a votação do projeto de reajuste de 29% nos salários dos vereadores de Curitiba levantou a polêmica sobre a discrepância salarial entre o trabalhador comum e os políticos, uma pesquisa mostra que a grande maioria dos curitibanos desconhece o trabalho que esses políticos fazem na Câmara. A população também não sabe quem são os vereadores e para que eles servem. A maior parte do eleitorado da capital nem ao menos lembra em quem votou na última eleição municipal, em 2004.

Os resultados da pesquisa de opinião pública realizada em Curitiba pela Paraná Pesquisas, a pedido da Gazeta do Povo, revelam números alarmantes sobre a falta de conhecimento do cidadão comum sobre a vida política. Dos entrevistados, 62% não lembram em qual candidato votaram na eleição passada. E 72% não conseguem citar nenhum dos 38 vereadores da capital.

Os números da Paraná Pesquisas também mostram que a população não acompanha os projetos discutidos pela Câmara Municipal, a atuação dos vereadores e as propostas apresentadas por cada um. Dos entrevistados, 88% não conseguiram citar nenhum projeto de iniciativa da Câmara Municipal que tenha sido aprovado nos últimos anos.

Entre os que responderam, é possível constatar uma desinformação sobre os projetos que são de competência do Executivo e da Câmara. A Linha Verde, que é uma obra da prefeitura de Curitiba, foi apontada por 2,67% dos entrevistados como um projeto dos vereadores; 1,83% citou obras de asfalto e antipó; e 1,33% considerou que a construção de postos de saúde partiu de projetos da Câmara. Mas todas essas obras são de competência da prefeitura.

Os dados da Paraná Pesquisas mostram ainda que 72,5% dos entrevistados sequer sabem onde fica a Câmara Municipal de Curitiba (na Rua Barão do Rio Branco, no Centro). E as respostas mostram ainda um alto desconhecimento do trabalho do vereador, que fica ainda mais visível quando o eleitor é questionado de forma mais direta sobre a função dos parlamentares.

Dos entrevistados, 33% não sabem o que faz um vereador. Para 24,7%, o papel do vereador é levar melhorias para os bairros. Outros 23,33% consideram que a principal função deles é aprovar projetos de lei. Dentre as outras opções citadas, estão representar o povo (14,33%), cuidar do município (4%) e fiscalizar o Executivo (2,83%).

O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), viu, porém, aspectos positivos na pesquisa. Ele diz que a soma das respostas sobre o trabalho do Legislativo revela que mais da metade dos entrevistados sabe a verdadeira função do vereador. O lado ruim revelado pela pesquisa, segundo Derosso, é que apenas 62% dos entrevistados lembram em quem votaram na última eleição municipal.

FONTE: Gazeta do Povo (Kátia Chagas e Rhodrigo Deda)

Comentário:

Acreditamos que em Natal/RN o percentual desta pesquisa seria maior ou semelhante, haja vista os nomes que são eleitos a cada pleito eleitoral.

ACREDITE SE QUISER !

Jegue é preso em flagrante acusado de roubo no Egito

da Folha Online

Um jegue foi preso no Egito sob acusação de roubar espigas de milho.

Divulgação
Jegue, cujo nome científico é _Equus asinus_, também é conhecido como jumento ou asno, dependendo da região do Brasil
Jegue, cujo nome científico é Equus asinus, também é conhecido como jumento ou asno, dependendo da região do Brasil

O alimento estava em uma plantação que pertence a um instituto de pesquisa de agricultura na região do Delta do Nilo.

A prisão aconteceu após uma reclamação do diretor do instituto, que notou alguns buracos no milharal.

Um posto policial próximo à plantação foi acionado e, depois de avistar o jegue e seu dono, os policiais encaminharam a dupla para a delegacia.

O quadrúpede foi detido em flagrante, em posse da prova do crime --ele carregava as espigas em seu dorso, informa hoje a imprensa local.

Um juiz local determinou uma pena de 24 horas de prisão para a dupla.

O dono do jegue escapou da detenção após pagar fiança equivalente a R$ 17.