quinta-feira, 10 de junho de 2010

ORAÇÃO AO TEMPO

Aproxima-se o  evento de despedida do nosso Pároco. Começaremos uma série de publicações sobre o nosso Pe. Thiago e tudo que envolverá esta grande festa de domingo (13/06/2010).

Para começar, publicamos música de Caetano Veloso que expressa este sentimento bem humano de nossa incompreensão pela finitude de todas as coisas. Esta nossa dificuldade de compreender a vida, sua transitoriedade e que tudo passa...

Como seria bom que o nosso padre ficasse eternamente em nosso Paróquia..., eternamente conosco...





Uma resposta consciente aos casos de pedofilia


No próximo dia 11 de junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus, muitos sacerdotes do mundo inteiro, estarão em Roma num retiro no qual acontecerá a conclusão do Ano Sacerdotal, promulgado pelo Papa Bento XVI, cujo tema é: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Como falar de fidelidade e da riqueza desta vocação e destes homens em tempos nos quais os acontecimentos e a mídia têm nos bombardeado de notícias que chocam os nossos corações e colocam em descrédito a credibilidade destes que deveriam nos orientar e ser modelos de fé, de moral e atitudes. Como digerir todos esses acontecimentos e ter uma visão crítica e verdadeira da situação? Como dar uma resposta consciente para tudo isso?
Pois bem, a primeira coisa que eu gostaria de dizer como Sacerdote é que nós trazemos em nós um desejo muito grande de vencer as nossas fragilidades e pecados e somos limitados como qualquer outro que foi escolhido pelo Senhor a uma vocação sublime e que apesar deste selo divino, que é o Sacramento da Ordem, estamos propensos em nossa humanidade a errar. Mas isso não justifica e muito menos tira de nós a responsabilidade pela nossa vocação à santidade e missão de ensinar, santificar e guiar a porção do povo que Deus nos confiou; e tampouco podemos generalizar essa situação, como se fosse um problema exclusivamente dos sacerdotes e da Igreja, desviando o olhar para o miolo do problema social dos nossos tempos. Eu mesmo fico consternado ao assistir as notícias, fico indignado pela vítima e pelo sacerdote, me coloco no lugar dos dois e fico pensando o que está por trás da notícia, qual verdade ela me traz e qual o real problema sobre o qual ela quer que nós reflitamos e busquemos a melhor saída? 

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EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 10/06/2010



O diferencial do cristão: o amor Leitura Orante


Mt 5,20-26



Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus.
- Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: "Não mate. Quem matar será julgado." Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: "Você não vale nada" será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
- Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda. 

Comentário do Evangelho

A rejeição é um desrespeito à vida

O antigo mandamento da Lei de Moisés "não matarás" só se aplicava entre os membros do povo eleito. Contudo, os povos vizinhos, considerados inimigos, podem ser exterminados, em nome de Deus. Jesus vem destacar o verdadeiro sentido do respeito à vida. A rejeição de alguém já é um desrespeito à vida. E deve-se buscar a reconciliação com aquele que é visto como adversário ou inimigo. Nenhuma oferta cultual é agradável a Deus se não houver a acolhida e a reconciliação entre os irmãos. A sociedade de mercado, que visa ao lucro e ao poder, alimenta-se da morte. Seus líderes são executivos da injustiça e da guerra. Assim, relegam à doença, à fome e à morte
multidões de excluídos. Pela compaixão e pela reconciliação, os discípulos de Jesus, hoje, consolidam a vida e constroem a paz aspirada por todos. 
 

Autor: José Raimundo Oliva
Fonte: paulinas.org