No próximo dia 11 de junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus, muitos sacerdotes do mundo inteiro, estarão em Roma num retiro no qual acontecerá a conclusão do Ano Sacerdotal, promulgado pelo Papa Bento XVI, cujo tema é: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Como falar de fidelidade e da riqueza desta vocação e destes homens em tempos nos quais os acontecimentos e a mídia têm nos bombardeado de notícias que chocam os nossos corações e colocam em descrédito a credibilidade destes que deveriam nos orientar e ser modelos de fé, de moral e atitudes. Como digerir todos esses acontecimentos e ter uma visão crítica e verdadeira da situação? Como dar uma resposta consciente para tudo isso?
Pois bem, a primeira coisa que eu gostaria de dizer como Sacerdote é que nós trazemos em nós um desejo muito grande de vencer as nossas fragilidades e pecados e somos limitados como qualquer outro que foi escolhido pelo Senhor a uma vocação sublime e que apesar deste selo divino, que é o Sacramento da Ordem, estamos propensos em nossa humanidade a errar. Mas isso não justifica e muito menos tira de nós a responsabilidade pela nossa vocação à santidade e missão de ensinar, santificar e guiar a porção do povo que Deus nos confiou; e tampouco podemos generalizar essa situação, como se fosse um problema exclusivamente dos sacerdotes e da Igreja, desviando o olhar para o miolo do problema social dos nossos tempos. Eu mesmo fico consternado ao assistir as notícias, fico indignado pela vítima e pelo sacerdote, me coloco no lugar dos dois e fico pensando o que está por trás da notícia, qual verdade ela me traz e qual o real problema sobre o qual ela quer que nós reflitamos e busquemos a melhor saída?
Continue lendo aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário