sábado, 1 de agosto de 2009

VIVER BEM!


A musicoterapia é a terapia que utiliza a música como elemento mobilizador. Música no seu sentido mais amplo, até os sons não estruturados, sons de todos os tipos são utilizados para ajudar pacientes com deficiências físicas, mentais, distúrbios da personalidade ou problemas psicológicos.O musicoterapeuta através do som e do movimento restabelece o equilíbrio, tanto físico quanto emocional, do paciente. Ele é o maior estudioso e pesquisador da relação desenvolvida entre o homem e o som, e deste estudo, surgem métodos e técnicas de trabalho.

Como a música pode ajudar na cura

31 de julho de 2009

Há canções ligadas à infância, à juventude, ao primeiro amor, a uma grande tristeza, ao casamento. Todas essas músicas compõem a memória musical de uma pessoa e podem despertar emoções cruciais para a melhora de certas condições de saúde. "Quando utilizamos músicas relacionadas à história de um portador de Alzheimer, por exemplo, essa pessoa consegue relembrar fatos com detalhes: isso não viria à tona, caso indagássemos aquele paciente", explica Cléo Correia, musicoterapeuta do ambulatório de Musicoterapia de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A esperança é confirmada por estudo das Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). O trabalho mostra que pacientes internados apresentaram melhora significativa de humor quando são submetidos a um repertório musical personalizado, criado a partir de seus próprios gostos musicais. "99% dos pacientes dizem que se sentem muito melhor", comenta Maristela Smith, professora, fundadora e coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação de musicoterapia e da Clínica-escola de Musicoterapia da FMU.

A música pode ser usada no auxílio da saúde de duas formas: preventiva ou terapêutica, segundo explica Smith. Na primeira situação, ela é aplicada em atividades recreativas com crianças, jovens, adultos e idosos saudáveis. No segundo caso, em que há níveis mais intensos de trabalho, pode ajudar a minimizar os sintomas de Parkinson e Alzheimer, ajudar portadores de deficiência mental, colaborar na recuperação de problemas motores, pacientes com câncer, além de casos de depressão e stress, entre outros. "Os sons estimulam a mente porque atingem, ao mesmo tempo, o hemisfério direito, ligado à criatividade, e o esquerdo, do raciocínio", diz Smith.

Por Natalia Cuminale


Reportagem retirada do site Veja.com.