Escolher será sempre um desafio |
Diác. Francisco Teixeira, Advogado e assessor Jurídico da Arquidiocese de Natal |
Já se aproxima o dia 03 de outubro. Cremos que cada um de nós tem consciência da importância e da responsabilidade do voto. É através do voto que escolhemos nossos legítimos representantes, para nos governar e legislar em benefício do povo brasileiro, a fim de que cada brasileiro tenha chance de crescer, desenvolver-se e viver com dignidade e em paz.
O Papa Bento XVI nos recorda que “A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve pôr-se no lugar do Estado. Mas também não pode, nem deve ficar à margem na luta pela justiça”. Contudo, também é verdade que é dever da Igreja orientar os fiéis para que possam participar, democraticamente, com consciência, liberdade e responsabilidade do processo político-eleitoral, apontando critérios éticos e morais que devem ser levados em consideração no momento da escolha do seu candidato.
Por essa razão, na hora de decidir o voto, torna-se imprescindível que o eleitor tenha em mente alguns pontos para nortear sua escolha. Dentre vários, lembramos: a) não negocie, nem anule o seu voto: o voto deve ser consciente, livre, responsável e não uma troca de favores. Quem o vende contribui com a corrupção e tem a mesma parcela de culpa daquele que compra. Se vir alguma prática neste sentido, denuncie, imediatamente, às autoridades competentes; b) procure conhecer seu candidato: quem é ele? Qual seu histórico de vida? Quais suas ideias e propostas em relação à saúde, à educação, ao combate a violência, ao crime organizado, à reforma agrária? Tem projetos que visam o bem comum, ou somente interesses pessoais e de grupos? Seu nome está envolvido em denúncia de corrupção ou algum escândalo de cunho ético ou moral? É defensor da democracia, da liberdade de expressão e do respeito às convicções religiosas e da livre manifestação da fé? Está comprometido com a justiça social, com a observância e o cumprimento dos direitos humanos, com o pleno respeito à vida humana, desde a sua concepção até à morte natural, e com políticas públicas que beneficiem o bem-estar da população, principalmente, dos mais pobres? c) seja coerente consigo mesmo e com seus princípios: não vote pelos resultados que as pesquisas apresentam, ou por outro qualquer motivo, que interfira na sua liberdade de escolha. O voto é livre. Vote naquele (a) que você perante Deus, a sociedade e sua consciência julgar merecer o seu voto; d) passada a eleição: acompanhe o desempenho, as ações e as decisões políticas e administrativas daqueles que, democraticamente, foram eleitos para governar e legislar em nosso País. Cobre a coerência e o cumprimento dos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, e apóie iniciativas em favor do bem-estar integral da população.
Jamais esqueça que escolher os representantes para o Congresso ou Assembléias Estaduais, não é tarefa fácil; é um desafio. É preciso, pois, ter espírito crítico, discernimento e interesse pelo bem de toda a sociedade. Assim, conseguiremos, de fato, exercer nossa cidadania e contribuir na construção de um Brasil mais humano, solidário e justo para todos.
O Papa Bento XVI nos recorda que “A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve pôr-se no lugar do Estado. Mas também não pode, nem deve ficar à margem na luta pela justiça”. Contudo, também é verdade que é dever da Igreja orientar os fiéis para que possam participar, democraticamente, com consciência, liberdade e responsabilidade do processo político-eleitoral, apontando critérios éticos e morais que devem ser levados em consideração no momento da escolha do seu candidato.
Por essa razão, na hora de decidir o voto, torna-se imprescindível que o eleitor tenha em mente alguns pontos para nortear sua escolha. Dentre vários, lembramos: a) não negocie, nem anule o seu voto: o voto deve ser consciente, livre, responsável e não uma troca de favores. Quem o vende contribui com a corrupção e tem a mesma parcela de culpa daquele que compra. Se vir alguma prática neste sentido, denuncie, imediatamente, às autoridades competentes; b) procure conhecer seu candidato: quem é ele? Qual seu histórico de vida? Quais suas ideias e propostas em relação à saúde, à educação, ao combate a violência, ao crime organizado, à reforma agrária? Tem projetos que visam o bem comum, ou somente interesses pessoais e de grupos? Seu nome está envolvido em denúncia de corrupção ou algum escândalo de cunho ético ou moral? É defensor da democracia, da liberdade de expressão e do respeito às convicções religiosas e da livre manifestação da fé? Está comprometido com a justiça social, com a observância e o cumprimento dos direitos humanos, com o pleno respeito à vida humana, desde a sua concepção até à morte natural, e com políticas públicas que beneficiem o bem-estar da população, principalmente, dos mais pobres? c) seja coerente consigo mesmo e com seus princípios: não vote pelos resultados que as pesquisas apresentam, ou por outro qualquer motivo, que interfira na sua liberdade de escolha. O voto é livre. Vote naquele (a) que você perante Deus, a sociedade e sua consciência julgar merecer o seu voto; d) passada a eleição: acompanhe o desempenho, as ações e as decisões políticas e administrativas daqueles que, democraticamente, foram eleitos para governar e legislar em nosso País. Cobre a coerência e o cumprimento dos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, e apóie iniciativas em favor do bem-estar integral da população.
Jamais esqueça que escolher os representantes para o Congresso ou Assembléias Estaduais, não é tarefa fácil; é um desafio. É preciso, pois, ter espírito crítico, discernimento e interesse pelo bem de toda a sociedade. Assim, conseguiremos, de fato, exercer nossa cidadania e contribuir na construção de um Brasil mais humano, solidário e justo para todos.