sábado, 8 de maio de 2010

ASPAS - DIA DAS MÃES


"Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães".
Ditado judaico

"O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão".
Honoré de Balzac

"A mãe compreende até o que os filhos não dizem."
Textos Judaicos

"Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação."
Guy Maupassant

"Os homens são o que as mães fazem deles".
Ralph Emerson

"De todos os direitos de uma mulher, o maior é ser mãe".
 autor desconhecido

"Mãe: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano"
Kahil Gibran. 

Poema dia das Mães






Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

A mãe de hoje tem novo perfil de mulher

Foto: Alexandre Magno

Natália Natalina, 102 anos completados em janeiro, mãe de 6 filhos
 
 
A maioria das famílias vive, hoje, segundo domingo de maio, um dia especial, dedicado às mães. Certamente, em muitos lares, elas são homenageadas de alguma forma, especialmente pelos filhos.

“Em nome das mães”, o comércio aproveita a ocasião para aumentar as vendas de produtos, com as mais diversas “ofertas de presentes”. As “tentações” são apresentadas aos filhos como oportunidades “imperdíveis” para presentear as mães.

Para o comércio, a homenagem se resume a um bem material, ofertado pelos filhos. Mas, será que é este o presente que a mãe quer receber, neste dia dedicado a ela? Qual é o perfil da mãe dos tempos atuais? Houve um tempo em que os cartórios, na emissão de documentos, qualificavam as mães sem profissão com a expressão “do lar”. Eram donas de casa, cuja ocupação consistia em cuidar unicamente das tarefas domésticas, com dedicação exclusiva aos filhos e ao lar. Hoje, residindo em Ponta Negra, Natalina Natália da Costa é um exemplo raro de mãe: “eu me sinto feliz, por ter sido mãe, mesmo tendo perdido quatro de meus seis filhos”, afirma. 
 
Fonte: Jornal A Ordem

Pascom e livraria promoverão Mesa Redonda


A coordenação arquidiocesana da Pastoral da Comunicação e a Paulinas promoverão uma mesa redonda, dia 15 de maio, das 9 às 12 horas, no auditório da Livraria, no centro de Natal. O tema será: “A comunicação que temos e a comunicação que queremos”, abordado pelo professor do Departamento de Comunicação da UFRN, Juciano Lacerda, e pelo mestre em Estudos da Linguagem e ex-coordenador da Pascom, na Arquidiocese de Natal, Francisco Morais. 

A atividade é destinada a agentes da Pascom e de outras pastorais e demais pessoas interessadas no tema. Para participar, basta fazer inscrição, gratuitamente, na Paulinas Livraria, sala da Pastoral da Comunicação, no subsolo da Catedral, pelo e-mail: pascom@arquidiocesedenatal.org.br ou pelo telefone: (84) 3615-2800.. “Durante a mesa redonda, teremos a oportunidade de refletir sobre a comunicação que predomina, hoje, na sociedade, e sobre qual é a comunicação que nós, cristãos, desejamos que predomine em nosso meio”, informa Cacilda Medeiros, da coordenação arquidiocesana da Pascom.

A mesa redonda faz parte das comemorações do Dia Mundial das Comunicações. Nas paróquias, as equipes da Pascom realizarão o Tríduo da Comunicação, de 14 a 16 de maio, com exibição de filmes, feira pastoral, campanha de assinaturas do Jornal A Ordem, palestras, fórum e missa.


Fonte: Arquidiocese de Natal/RN

FAMILIA VIRTUAL

A desinstitucionalização da família é um dos aspectos mais marcantes da crise da modernidade. O que é, hoje, uma família? Onde os vínculos inquebrantáveis da instituição agregadora de avós, pais, filhos, tios, primos e netos? 

A reconfiguração dos papeis sexuais, a instabilidade dos laços conjugais, o divórcio, o recasamento, fragmentam o núcleo familiar. As crianças circulam entre vários lares autônomos em contato com diferentes adultos que lhes transmitem, como valores, tantas opiniões e atitudes divergentes, que elas ficam absolutamente convencidas de que tudo é relativo.

A crise do modelo familiar tradicional decorre de fatores como a emancipação da mulher, que já não depende do marido para se sustentar; do desprestígio da autoridade paterna; da igualdade de direitos das pessoas; o que embaralha e mina a antiga hierarquia de papéis definidos entre avós, pais, mães, filhos e tios.

Frei Betto