segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estudo indica que Moisés teve ajuda do vento para abrir o Mar Vermelho


WASHINGTON (AFP) - Pesquisadores americanos acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho, 3.000 anos atrás, para que o povo judeu pudesse fugir em segurança do faraó egípcio, e também como ele teria conseguido: com uma ajudinha do vento.

"As pessoas sempre foram fascinadas por essa história do Êxodo, indagando se tinha base em fatos históricos", estimou Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas, principal autor do estudo, publicado no site da Public Library of Science.

"O que este trabalho mostra é que a descrição das águas se abrindo de fato possui uma base nas leis da física", acrescentou.

A Bíblia descreve como os israelitas "passaram pelo meio do mar no chão seco", com uma parede de água de cada lado, enquanto um forte vento soprava do leste.

Os pesquisadores não podiam simplesmente usar a Bíblia como referência para deduzir a localização geográfica da travessia, porque "embora o autor do Êxodo tenha tentado de fato apontar o local onde Moisés atravessou, infelizmente os nomes usados não são mais reconhecidos", disse o cientista à AFP.

Drews e seu coautor, o oceanógrafo Weiqing Han, da Universidade do Colorado, focaram sua busca pelo local onde a travessia poderia ter ocorrido em um ponto onde há uma faixa de terra na água, descartando lugares considerados anteriormente por outros estudos, como o Golfo de Suez ou em um ponto perto de Aqaba, na atual Jordânia.

A dupla descobriu que, quando o vento sopra, a água pode se levantar e se "dividir" no local da faixa de terra, explicou Drews.

"Um monte de refugiados pode correr pelo meio, e quando o vento para, a água subitamente volta a ficar como antes, atingindo quem estiver no caminho", afirmou.

Drews e Han chegaram a um local no leste do Delta do Nilo, em um sítio arqueológico chamado de Tell Kedua, a norte do Canal de Suez na costa mediterrânea.

Neste ponto, acreditam que um antigo braço do Nilo e uma lagoa costeira um dia tenham formado um 'U' à beira do Mar Mediterrâneo.

Com a ajuda de um satélite, os cientistas fizeram um modelo da área, e modificaram o terreno para que se parecesse com a forma que tinha há 3.000 anos. Depois, preencheram o modelo com água e fizeram vento soprar.

De acordo com seus cálculos, um vento de 100 km/h soprando durante 12 horas teria sido capaz de empurrar a água em até dois metros de profundidade por cerca de quatro horas - tempo suficiente para que Moisés e seu povo atravessassem para a liberdade.

FONTE: AFP

MÚSICO PEDE INDENIZAÇÃO DEPOIS DE SER SURRADO POR JESUS

A colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, informa que o baterista Toinho Batera pede indenização de 5 milhões de reais a Ivete Sangalo.

Ele foi demitido de sua banda em abril depois de ter sido agredido por Jesus Sangalo, irmão da cantora.

E até agora não recebeu um centavo de direitos trabalhistas nos mais de dez anos em que trabalhou com a rainha do Axé.

Obs: Só para descontrair !!!

Covardes atacam nos homossexuais corajosos a própria miséria sexual


Amigos ouvintes, hoje eu falo para os canalhas, esses canalhas skinheads, que estão atacando homossexuais indefesos na Avenida paulista, nas madrugadas violentas de São Paulo.  Ouçam: Vocês são uns covardes vagabundos. Vocês são uns boçais que atacam nos homossexuais a miséria sexual que vocês têm dentro Solitários, desamados por homens e mulheres, vocês tem ódio da liberdade dos gays, da coragem que tiveram de assumir sua identidade sexual, vocês tem inveja deles porque não tem identidade alguma. Eles são muito mais corajosos que vocês que vivem trancados no medo e no ódio. 

Vocês invejam nos gays a sensibilidade que desenvolveram como minorias, sensibilidades que vocês nem atingem. Se vocês morassem no Irã, seriam pelo apedrejamento da Sakineh. Vão pra lá!, vão pro Irã! O colega de vocês, aquela boneca reprimida Ahmadinejad, disse que lá não há homossexuais. Ou então, porque é que vocês não vão atacar lá no Rio de Janeiro na praia gay em Ipanema. 

Há um tempo atrás um bando de pitboys resolveu bater naquelas bonecas malhadas, fortíssimas, de bigode; eles souberam, ergueram a bandeira colorida e esperaram… pra que… deram tanta porrada nos playboys que eles acabaram chorando sentados no meio fio.. é, viraram pitlulus. 

É isso, tenho saudades de Madame Satã, aquela grande bonecona guerreira que chamava pro pau a patrulha inteira da polícia especial e depois ia cantar num cabaré da Lapa: ‘cadê Mimi… cadê Mimi…’ é… é isso aí.

Arnaldo Jabour

ASPAS


 O cronista é um peixe num aquário. Ele tem que ser bonito, brilhante, fosforecente; fazer estripulias dentro dágua. Mas vive dentro de uma redoma, de um aquário, num universo fechado e limitado por água renovado por terceiros, com bomba até para renovar a taxa de oxigênio da água. Alimentado pelo dono que joga uns biscoitinhos para ele comer, bota brinquedos dentro do aquário (bota um anãozinho da branca de neve, um dragão...). E o peixinho então fica rebolando e é bom de ver. É uma coisa decorativa. Isto é um cronista. Já o escritor, romancista ou poeta é peixe de fundo dágua; peixe de lá onde o sol não chega. Ele não tem as paredes de vidro e nem a iluminação do aquário; ele mesmo tem que criar sua própria luz, buscar seu próprio alimento.

(Calos Heitor Cony - escritor e jornalista)