quarta-feira, 6 de agosto de 2008

COMUNICADO

Caros amigos e leitores:

Desculpem-nos falha. Durante estes dias, em virtude de problemas técnicos alheios a nossa vontade, o nosso blog ficou desatualizado, o que acarretou muitas reclamações e questionamentos do porquê daquela situação

O mais importante é que nosso setor técnico (Júnior e Fabiano) já sanou o problema e voltamos com todas as coberturas, notícias, publicações, artigos e crônicas que tanto nos motiva nestes últimos meses.

Aproveitamos o ensejo para informar que não vai demorar muito para que o nosso site já estava no ar com um novo layout, com mais recursos. O nosso corpo técnico trabalha exaustivamente para alcançar esta meta ainda esta semana ou início da próxima.

Continuem nos presenteando com sua visita, leitura e comentário diário (críticas e sugestões). É o Grupo Luz do Mundo evangelizando pela internet !

QUEM SOU EU?

Acertadores das últimas promoções, comunicamos que os prêmios eram para serem entregues no último domingo, no entanto, por causa do adiantar da hora no grupão, adiamos a entrega para o próximo grupão do dia 24/08/2008.

Enquanto isso...quem sou tão folgado?. Como sempre uma dica: Ele(a) mora no Conjunto Panatis e faz parte do GLM.

P.S - Tornamos a foto preto e branca para tentar dificultar um pouco mais, pois está muito fácil. Boa sorte a todos !

EVANGELHO DO DIA

Ano A - Dia: 07/08/2008



A afirmação de Pedro

Mt 16,13-23

Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
Então Jesus ordenou que os discípulos não contassem a ninguém que ele era o Messias.
Daí em diante, Jesus começou a dizer claramente aos discípulos:
- Eu preciso ir para Jerusalém, e ali os líderes judeus, os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei farão com que eu sofra muito. Eu serei morto e, no terceiro dia, serei ressuscitado.
Então Pedro o levou para um lado e começou a repreendê-lo, dizendo:
- Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o senhor!
Jesus virou-se e disse a Pedro:
- Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa.

Comentário do Evangelho

Jesus fala da sua morte

Na primeira parte desta narrativa, Pedro externa sua compreensão de que Jesus é o "Cristo", e é exaltado: a "compreensão" de Pedro vem do Pai do céu, Pedro é "a pedra" sobre a qual a igreja é construída, e as "forças do inferno" não a vencerão. Na segunda parte, Pedro rejeita a ida de Jesus para Jerusalém, e é censurado: é "satanás", é "pedra de tropeço", e "não compreende as coisas de Deus".
No evangelho de Marcos, Pedro é repreendido por Jesus ao considerá-lo o cristo messiânico davídico. Este elogio de Pedro, em Mateus, parece ser uma redação tardia já no período do cristianismo institucionalizado e hierárquico.

VIVER BEM !

Não se espante se o médico lhe prescrever um filme, além do remédio

Tatiana Pronin
Editora do UOL Ciência e Saúde

Enfrentar uma doença é, na melhor das hipóteses, desagradável. Aprender sobre ela também não é muito empolgante, a não ser que você seja um profissional de saúde com bastante vocação.

A tarefa fica mais fácil quando a lição envolve cenário, maquiagem, trilha sonora, luzes e movimentos de câmera. Talvez por isso seja tão comum médicos e psicoterapeutas indicarem filmes para seus pacientes. Afinal, não é difícil ter pelo menos uma idéia do que é a esquizofrenia depois de assistir ao drama de John Nash, o matemático interpretado por Russell Crowe em "Uma Mente Brilhante". Ou do que é o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), que aflige o personagem de Jack Nicholson em "Melhor é Impossível". E, até para os médicos, os filmes podem ser ferramentas para reflexões sobre ética e valores.


FILMES QUE OS MÉDICOS INDICAM

Divulgação
Jack Nicholson, em "Melhor é Impossível", que conta de forma bem-humorada como são as manias de quem é vítima do Transtorno Obsessivo-Compulsivo













Difundir conhecimento sobre aspectos ligados a saúde e emoções por meio do cinema foi o objetivo de um projeto criado pelo Centro de Estudo e Pesquisas do Hospital Samaritano, em São Paulo, em 2001. Desde então, uma vez por mês, a equipe coordenada pela psiquiatra June Melles Megre escolhe um filme para ser exibido à comunidade, seguido de um debate. Segundo a médica, é uma forma de estimular a reflexão sobre as patologias e o autoconhecimento. "Poderia ser outra forma de arte, mas achamos que o cinema é mais acessível."

Em uma etapa, o hospital exibiu filmes sobre temas ligados a psiquiatria, como o próprio filme sobre Nash, além de "Garota Interrompida" (sobre transtorno de personalidade 'borderline', ou limítrofe) e "O Lenhador" (sobre pedofilia), entre outros. Nos debates sobre sexualidade, um dos escolhidos foi "A Bela da Tarde". E, quando o assunto foi morte, "A Balada de Narayama"

O que importa, diz ela, não é a qualidade do longa-metragem, mas o quanto é possível extrair sobre determinada condição. É o caso de "Refém do Silêncio", estrelado por Michael Douglas, que, apesar dos clichês, é um dos poucos que trata bem a questão do estresse pós-traumático, na opinião da médica.

O filme que teve maior audiência no hospital, aliás, também está longe de ser uma obra-prima: você se lembra de "Encaixotando Helena", em que o médico interpretado por Julian Sands amputa as pernas e os braços de sua amada para cultuá-la? "O ciúme doentio leva a pessoa a tolher a outra; isso acontece na vida real", justifica a médica.

Megre diz que também indica filmes para seus pacientes de consultório. Por exemplo, quando se trata de alguém que está tentando largar a bebida, uma opção pode ser "O Show Deve Continuar", ("All That Jazz", em inglês). O musical, que também foi exibido nos debates sobre a morte do Samaritano, descreve as fases que em geral as pessoas experimentam ao lidar com algum tipo de perda: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.

Claro que o cinema não tem, necessariamente, compromisso com a verdade, o que envolve riscos quando a idéia é explicar uma patologia para pacientes e familiares. É por isso que os especialistas são unânimes: a conversa depois do filme é imprescindível, para que se separe o joio do trigo, o "colorido" das telas dos fatos reais.

Se não houver orientação, a sugestão pode até atrapalhar, em vez de ajudar. Uma garota com anorexia que assista ao mexicano "Maus Hábitos", atualmente em cartaz, pode encarar a mensagem da personagem doente (uma mulher obcecada por dietas) como um incentivo à recusa em comer. E o simples fato de identificar sua condição nas telas pode gerar um sofrimento que, eventualmente, pode fazer mal ao paciente. "O filme 'Mar Adentro', por exemplo, é belíssimo, mas não é para ser visto a qualquer hora", comenta Megre, referindo-se ao drama de um tetraplégico que luta pelo direito de morrer.

"Filmes sobre doenças, em geral, são feitos a partir de uma pesquisa, mas não há aprofundamento", ressalta, também, a médica de família Priscila Baptistão. Ela cita o clássico "Óleo de Lorenzo" como exemplo de longa que, além de explicar uma doença, revela algo que tem sido cada vez mais comum nos consultórios: "Muitos pacientes fazem pesquisas sobre a doença, nem sempre em fontes confiáveis, e passam a questionar o tratamento", conta.

Na história real que inspirou o filme, o resultado foi positivo: inconformado, o casal mergulha em livros de medicina e acaba colaborando com a descoberta de uma terapia contra a enfermidade do filho. Mas, na maioria dos casos, o profissional tem de convencer os pacientes a tomarem o remédio prescrito, apesar dos efeitos colaterais. Ou explicar que a nova droga, anunciada como panacéia, pode ter efeitos indesejados a longo prazo - como sugere, com os exageros típicos de Hollywood, a ficção "Eu Sou a Lenda" sobre um vírus criado por cientistas para combater o câncer que acaba dizimando a humanidade. foi um dos pontos de partida.