Paro em frente ao computador e já não encontro sites que atendam a minha sede de imagens, textos, opiniões. O ar-condicionado parece não funcionar hoje. Um deles estaria quebrado ou seria a Noiva do Sol em seus dias de TPM?
Um colega bate na mesa com uma caneta e cantarola uma canção qualquer. Outro insiste em se comunicar através de 140 caracteres disponíveis pelo Twitter e nada fala. O terceiro acompanha pelo Youtube uma jovem menina de quatro anos pregando em um culto, ou melhor, um espetáculo. E eu fico na minha: Atento. Pensativo. Silencioso. Exausto.
A hora, no compasso do seu tic-tac, estacionou.
A cidade parece se preparar para o fim de semana prolongado. As conversas, quando vencem o marasmo do encontro diário, giram em torno do ócio merecido. Que venha!
Pela primeira vez essa semana pude parar. Sem obrigações. Sem responsabilidades. Mas a mente não pára. Ou o corpo? A essa altura o calor é maior. Ainda que as janelas estejam abertas. O vídeo do meu colega já acabou e o outro decidiu fazer sua batucada longe daqui. Buzinas!
A expectativa pelo amanhã, o depois. O medo de não ter feito do ontem algo de suficiente bom. E é assim que a tarde parece ir embora. Na lembrança o timbre suave de Roberta Sá. O celular acaba de avisar que a bateria chegou ao fim. Será um sinal de que meu senso de responsabilidade dessa semana precisa ser recarregado?
Com certeza a resposta não demorará a vir. Então só me resta esperar. E o faço. Nesse momento fico comigo mesmo. Fico livre para mim...Fico!
Um colega bate na mesa com uma caneta e cantarola uma canção qualquer. Outro insiste em se comunicar através de 140 caracteres disponíveis pelo Twitter e nada fala. O terceiro acompanha pelo Youtube uma jovem menina de quatro anos pregando em um culto, ou melhor, um espetáculo. E eu fico na minha: Atento. Pensativo. Silencioso. Exausto.
A hora, no compasso do seu tic-tac, estacionou.
A cidade parece se preparar para o fim de semana prolongado. As conversas, quando vencem o marasmo do encontro diário, giram em torno do ócio merecido. Que venha!
Pela primeira vez essa semana pude parar. Sem obrigações. Sem responsabilidades. Mas a mente não pára. Ou o corpo? A essa altura o calor é maior. Ainda que as janelas estejam abertas. O vídeo do meu colega já acabou e o outro decidiu fazer sua batucada longe daqui. Buzinas!
A expectativa pelo amanhã, o depois. O medo de não ter feito do ontem algo de suficiente bom. E é assim que a tarde parece ir embora. Na lembrança o timbre suave de Roberta Sá. O celular acaba de avisar que a bateria chegou ao fim. Será um sinal de que meu senso de responsabilidade dessa semana precisa ser recarregado?
Com certeza a resposta não demorará a vir. Então só me resta esperar. E o faço. Nesse momento fico comigo mesmo. Fico livre para mim...Fico!
Italo Amorim