sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Charges


Detentos de presídio de Parnamirim são isolados com suspeita da Gripe A

Três presos custodiados na Penitenciária Estadual de Parnamirim estão isolados em uma cela com suspeita de gripe suína. A informação foi confirmada pelo diretor da unidade, Túlio Glauco. Segundo ele, a medida foi tomada no dia 1° de dezembro, após avaliação médica.

Profissionais de saúde que trabalham no próprio presídio examinaram alguns presos e constataram que três deles estavam com sintomas da Gripe A. A direção da penitenciária, então, acionou médicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), que colheram amostras dos doentes.

Enquanto aguardam o resultado, os presos permanecem isolados. De acordo com Túlio Glauco, medidas de prevenção foram recomendadas pelo Ministério Público, no sentido de evitar a proliferação do vírus H1N1: uso de máscaras, higiene das mãos, com sabão e álcool em gel, e a suspensão de visitas de pessoas que se enquadram no 'grupo de risco', idosos, crianças e grávidas.

Fonte: DN online

Durma com os anjos e sonhe comigo...‏


 
 
Ontem de madrugada quando vinha do trabalho para casa me mantive calado por muito tempo enquanto passava pelas ruas iluminadas e ao mesmo tempo solitárias de alguns bairros aqui de Natal. Elas estavam solitárias como eu. Ruas que durante o dia o tráfego de carros é imenso. As pessoas vão e vem o tempo todo na correria do dia-a-dia. Mas na madrugada, nem sempre tem tantos carros e muita gente. É bem diferente.
Quando passei pela ponte Nilton Navarro, lembrei que em outra madrugada eu parei ali e tirei algumas fotos. Olhei e contemplei a beleza que as estrelas, as luzes e a escuridão causam naquele lugar. É algo pra você contemplar e agradecer a Deus tudo na sua vida.
Mas ontem não tive vontade passar um tempinho ali. Em minha cabeça vários pensamentos invadiam o meu cérebro. Lembrei do meu casamento, do que nós construímos, da nossa alegria e de como eu vivo hoje. Bateu uma tristeza. Deu vontade gritar e explodir. É que tem coisas que a gente não entende. Tem missões que parece que a gente não tem capacidade de cumpri-las. Embora elas tenham vindo para nós porque Deus acreditou que somos capazes de executá-las.
Então, com esses pensamentos em mente, fiz silêncio até chegar em casa. Aqui, liguei o computador e tentei escrever. Queria jogar palavras fora. Mas, palavras não foram feitas para serem jogadas fora. Elas existem para serem ouvidas por outras pessoas. Principalmente por gente que as valorizem. Mas eu não tinha com quem falar nessa madrugada passada. Não tinha para quem ligar, não tinha a quem chamar e no fundo não queria incomodar ninguém com o aperto que eu estava sentindo em meu coração. Às vezes você precisa dos outros, mas, nem sempre os outros, mesmo que digam, somos teus amigos, estão dispostos a te ouvir no exato momento da tua dor.
Eu, não. Eu sou aquela pessoa que estou sempre na expectativa de escutar quem estiver a fim de falar comigo. Não interessa a hora. O meu telefone é ligado 24 horas por dia. Nunca vou atender alguém mal humorado. Nunca. Por isso eu me acho amigo das pessoas. Mas quando preciso de alguém, eu mesmo, me recuso a procurar no instante em que a minha ferida começa a doer. Não sei o que a pessoa deve está fazendo. Imagino logo que, talvez, o meu pedido de socorro não seja bem-vindo. Então me calo e engulo a minha dor. Portanto, as pessoas não são culpadas por eu não tê-las quando preciso. Eu é que não tenho coragem de deixá-las tomar conhecimento quando aflora em mim a minha crise de solidão.
Mas um dia eu tive alguém que não se incomodava com os meus gritos de dor no absurdo silêncio das madrugadas. Eu ligava e dizia: “Estou precisando que ouças a minha voz. Apenas que ouças a minha voz”. Do outra lada da linha a mudez permanecia e do lado de cá, apenas eu falava. Quando terminava, agradecia e desligava. Segundos depois o telefone tocava: - Eu adoro você. Sei que agora você está bem. Durma com os anjos e sonhe comigo. Estarei sempre do teu lado.

João do Amor

CONVITE





A equipe de catequese convida a todos a participarem da celebração 1ª Eucaristia da comunidade de São Marcos.

Será amanhã dia 12/12 às 09:00 h
Receberam  o sacramento da comunhão 42 Crianças e adolescentes.

O GLM parabeniza a todos os catequistas por mais um ano de evangelização com as crianças.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 11/12/2009



Resultados e não, brincadeiras
Leitura Orante


Mt 11,16-19



- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:

"Nós tocamos músicas de casamento,
mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento,
mas vocês não choraram!"

João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: "Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira. 

 Comentário do Evangelho

Os pequenos reconhecem a sabedoria de Jesus


Neste texto do Evangelho de Mateus, temos a conclusão da fala de Jesus exaltandoJoão Batista. No início de sua fala, a afi rmação de Jesus de que "desde o dia de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos se apoderam dele...", é uma alusão à ruptura de João com os pilares do judaísmo: o sacerdócio, o templo
e a Lei que excluía os seus inadimplentes (pecadores). João descarta a linhagem sacerdotal do pai, troca o templo de Jerusalém pelo deserto (periferia) e anuncia a libertação dos oprimidos pela Lei através da prática da justiça. Comparando com algumas crianças que se excluem do jogo das demais, Jesus denuncia a rejeição dos chefes do judaísmo. João, austero no seu vestir, no seu hábitat e em sua alimentação, inicia o anúncio do Reino. A seguir Jesus, o Filho do Homem (o Humano), veste-se e alimenta-se normalmente e vive nos espaços comuns das cidades e
dos campos. Tanto João, na sua austeridade, como Jesus, na sua naturalidade e alegria de vida, foram rejeitados e difamados pelos chefes religiosos e políticos de Israel. Porém, os pequenos e humildes, dentro e fora do judaísmo, pelas obras de Jesus reconheceram sua sabedoria.

Direitos Reservados:
José Raimundo Oliva

Fonte: paulinas.com