sábado, 3 de julho de 2010

É óbvio !


Desculpem-me pela falta de originalidade, mas sendo brasileiro que sou não há como não falar hoje de copa do mundo e da derrota de nosso futebol para os neerlandeses.  Antes de tudo, vejamos o lado bom que sempre existe, bastando boa vontade:  passada a copa, a vida volta a sua normalidade; já podemos trabalhar mais tranquilamente; as repartições públicas (vergonha...) voltarão a funcionar; não veremos a bagunçada ostentação de nossa linda bandeira; e, falo sério, diminuirão os riscos de morrermos numa urgência do “Walfredo Gurgel” por falta de atendimento porque os servidores estavam a assistir um jogo de futebol.

Agora, falando de seleção brasileira, não me senti derrotado ontem, pois já o era desde o momento em que a seleção tinha sido convocada conforme o dissera aqui mesmo neste blog.  A mística do futebol se impõe por sua imprevisibilidade, mas não exageremos...

No mundial passado, perdemos o título porque tínhamos os maiores talentos, os melhores jogadores, o maior número de craques reunidos, os mais badalados atletas, dentro de um contexto de falta de planejamento, falta de treinamento, farras, indisciplina e ausência de comprometimento com a causa.

Na África do Sul, perdemos a copa porque tivemos uma rígida disciplina, um técnico durão, um grupo de histórico “vencedor”, uma equipe de amigos com vontade de vencer..., mas sem craques, sem um exímio articulador, sem atacantes matadores...

Com craques fora de forma não se ganha copa, mas, definitivamente, sem eles (craques) não há graça alguma no futebol, tampouco, se ganha um mundial.

Tot een volgende keer  !   


Luiz Teixeira.

"É doce morrer no mar..."

Imagens após o jogo vitorioso da Holanda... Quanta tristeza! Mas amigos, 2014 chega logo , logo...

 "Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar..."


Por que o Brasil perdeu?

A seleção brasileira está de volta e na bagagem mais um insucesso. Também não dá para ganhar todas.  Já ganhamos cinco vezes e, por sinal, é sempre interessante ter novos campeões. Quem sabe a Holanda, Espanha ou Paraguai? Seria muito legal !

Quanta a desclassificação brasileira, surgem agora uma série de teorias e conspirações do porquê  da decorrada brasileira na África. Algumas delas foram enviadas pelos leitores deste blog que aqui transcrevemos:

1.    A culpa foi de nossa coordenadora Leandra que não cedeu a sua casa e a boca livre para os amigos assistirem ao jogo, então...;

2.    segundo o leitor Daniel, a culpa foi dele: “O Brasil só ganha quando eu não paro de comer a minha farofa com jabá”. Como o jabá acabou, a farofa ele não comeu, o Brasil foi derrotado;

3.    testemunhas afirmaram que o pé-frio foi  Roberto BH que, reunido com um grupo de amigos, bastou ele chegar no ambiente e a seleção tomou a virada;

4.    a culpa foi de Elson que apareceu com uma tal lata que falava e torcia e não deu outra...

5.    o culpado foi o Diácono João Manoel que convidou todo mundo pra uma feijoada e deu o cano. Amigos na rua que não torceram pelo Brasil;

6.   mas a conspiração maior foi responsabilizarem a nossa querida e assídua leitora Elizabeth pelo fracasso da seleção. Que maldade !! (foto abaixo)

HOLANDA 2 X 1 BRASIL 
Estádio: Nelson Mandela Bay em Porto Elizabeth.  
Data: 02/07/2010. Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP). Assistentes: Toru Sagara (JAP) e Jeong Hae-Sang (COR). Público: 40.186.

SANTO DO DIA

São Leão II
Papa
682-683
O papa Leão II era filho de um médico chamado Paulo e nasceu na Sicília. Os outros poucos dados que temos sobre ele foram extraídos do seu curto período à frente do governo da Igreja de Roma, quase onze meses.

Em 681, ele já estava em Roma, onde exercia a função de esmoler-mor da Igreja. Era um homem extremamente culto, eloqüente, professor de ciências, profundo conhecedor de literatura eclesiástica. Além de falar fluentemente o grego e o latim, era especialista em canto e salmodia. Por tudo isso os historiadores entendem que ele deve ter sido um mestre em alguma escola teológica cristã, de seu tempo e sua região.

Foi eleito dias após a morte do papa Ágato. Mas o centro do império, em Constantinopla, opunha-se à sua posse, por não ter tido tempo suficiente para influenciar na escolha do sucessor ao pontificado, como seria mais conveniente aos interesses dos bispos do Oriente.

Então, num verdadeiro ato de chantagem, o imperador exigiu uma compensação financeira. Um ano demoraram as negociações entre Roma e Constantinopla, até que o imperador desistiu da absurda exigência e o papa Leão II pôde assumir o governo da Santa Sé, sendo consagrado em 17 de agosto de 682.

Sua primeira providência foi confirmar o VI Concílio Ecumênico. Enalteceu de maneira mais didática os argumentos do seu antecessor, aliviando a tensão que se formara com os bispos do Oriente.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 03/07/2010



Jesus e Tomé



Jo 20,24-29



Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de "o Gêmeo", não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé:
- Nós vimos o Senhor!
Ele respondeu:
- Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer!
Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vocês!
Em seguida disse a Tomé:
- Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!
Então Tomé exclamou:
- Meu Senhor e meu Deus!
- Você creu porque me viu? - disse Jesus. - Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!

Comentário do Evangelho

Para crer não é necessário ver
Nos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) o nome de Tomé é mencionado apenas uma única vez, compondo a lista dos Doze apóstolos. No Evangelho de João, Tomé aparece em quatro situações: na narrativa da ressurreição de Lázaro, em um diálogo na última ceia, neste detalhado diálogo com o Ressuscitado e na pesca milagrosa na Galileia, também com o Ressuscitado. Este episódio do Evangelho de hoje, de certo modo, relativiza as narrativas de visões do Ressuscitado. No episódio do encontro do túmulo vazio, o discípulo que Jesus amava creu sem ver o Ressuscitado (Jo 20,8). Para crer não é necessário ver. A fé brota da experiência de amor que os discípulos tiveram no convívio com Jesus, e da mesma experiência de amor que se pode ter, hoje, nas relações
fraternas de acolhimento, de doação e serviço, de misericórdia e compaixão, na fidelidade às palavras de Jesus.
Autor: José Raimundo Oliva
fonte:paulinas.org