sexta-feira, 5 de junho de 2009

EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 05/06/2009



Quem é o Messias?

Mc 12,35-37

Quando Jesus estava ensinando no pátio do Templo, perguntou:
- Como podem os mestres da Lei ensinar que o Messias é descendente de Davi? Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu: "O Senhor Deus disse ao meu Senhor: 'Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.'" O próprio Davi chama o Messias de Senhor. Portanto, como é que o Messias pode ser descendente de Davi?


Comentário do Evangelho

Surgimento da tradição messiânica

A compilação final do Primeiro Testamento, no período do pós-exílio, sob o poder dos sacerdotes sadoquitas, faz convergir a história da salvação para Davi e para o templo de Jerusalém. Nesta perspectiva, surge a tradição messiânica. Aguardava-se a vinda de um ungido (messias, do hebraico; cristo, do grego) à semelhança do antigo rei
Davi, chamado "filho de Davi". Seria um líder nacionalista que traria aos judeus a glória e o poder que a tradição atribuía ao rei Davi como chefe de um império. Tratava-se de uma sólida ideologia nacionalista elaborada pela antiga corte real, cultivada pela casta sacerdotal e, por estas, disseminada entre o povo. Jesus remove esta compreensão a
partir do texto de um salmo atribuído a Davi (Sl 110,1). Deus e seu ungido são chamados de "senhor" pelo salmista. Assim este ungido, com o qual é identificado Jesus, é senhor e não filho de Davi. A imagem de Jesus como
messias glorioso e poderoso ressuscitado foi incorporada na tradição cristã, favorecendo o estilo de Igreja imperial.
Toda a vida de Jesus foi a revelação de que a humanidade, na sua condição de fragilidade, humildade e pobreza, unida pelos laços do amor e da fraternidade, é assumida por Deus em sua própria vida divina e eterna.


VIVA A COPA! Mas enquanto isso...


POSTOS DE SAÚDE DE NATAL/RN



Para o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do RN, Marcos Jácome, um dos principais responsáveis pela fiscalização das unidades de saúde de Natal, nenhum dos postos de saúde da capital ficariam abertos, caso o Cremern fosse utilizar de forma rigorosa os critérios de fiscalização. "Em todos os postos faltam médicos e medicamentos para serem distribuídos. É um absurdo que um pronto-atendimento não tenha um médico de plantão", relata.

Na tarde de ontem, por exemplo, de acordo com Marcos Jácome, não havia médico de plantão no pronto-atendimento de Cidade da Esperança. A situação é constante e corriqueira. "Nós sempre reclamamos. Eles arrumam um paliativo, mas a situação volta a ficar insustentável pouco tempo depois.

HOSPITAL SANDRA CELESTE perde prazo e não inicia obra, diz promotora... Leia mais aqui


CHARGES (DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE)


Charge - Amâncio

ORA-AÇÃO !


Invocação al Espírito Santo.

1. Vem Espírito Santo. Desperta a nossa fé débil, pequena e vacilante. Ensina-nos a viver confiando no amor insondável de Deus nosso Pai a todos os Seus filhos e filhas, estejam dentro ou fora da Tua Igreja. Se se apaga esta fé em nossos corações, depressa morrerá também em nossas comunidades e igrejas.

Perguntas: Nossa fé é viva e forte? Ou é uma fé débil, vacilante que teme arriscar-se para anunciar o evangelho para as pessoas não conhecidas e distantes? Temos uma fé forte que nos permite arriscar-nos no anúncio do evangelho nas fronteiras? Somos realmente CEBs (Comunidade Eclesiais de Base) missionárias ou já nos acomodamos à tranquila situação, fraterna e reflexiva com que nos reunimos a cada semana em nossa comunidade, enquanto fora há muita gente em desespero e sem esperanças?


2. Vem Espírito Santo. Faz que Jesus ocupe o centro da Sua Igreja. Que nada nem ninguém O suplante nem O obscureça. Não vivas entre nós sem atrair-nos para o Seu Evangelho e sem converter-nos para segui-lo. Que não fujamos de Sua Palavra, nem nos desviemos do Seu mandato de amor. Que não se perca no mundo a Sua memória.

Perguntas: Jesus está no centro de nossa comunidade? Em que se nota isso? Em nossos bairros, como nos identificam? O que nos distingue dos demais? Para as pessoas de nosso bairro, somos claramente seguidores de Jesus e portadores de sua Boa Notícia? Ou nos conhecem porque nos reunimos a cada semana e fazemos algumas boas obras? Somos, na realidade, valentemente, Igreja Profética?


3.- Vem Espírito Santo. Abre os nossos ouvidos para escutar os Teus chamamentos, os que nos chegam hoje, desde as interrogações, sofrimentos, conflitos e contradições dos homens e mulheres dos nossos dias. Faz-nos viver abertos ao Teu poder para gerar a fé nova que necessita esta sociedade nova. Que, na Tua Igreja, vivamos mais atentos ao que nasce que ao que morre, com o coração suportado pela esperança e não minado pela nostalgia.

Perguntas: Vivemos ancorados na saudade de todo o bom que nossas CEBs fizeram quando nasceram ou no tempo da guerra da contra revolução e da Insurreição Evangélica? Estamos surdos? Ou Escutamos o clamor de tantos jovens na droga, de tantas mulheres violentadas, de tantas crianças com fome? Escutamos o clamor de tanta gente frustrada e angustiada pela situação econômica e social em que vivemos? Sabemos reconhecer quantas coisas positivas acontecem também fora da Igreja?


Continuação amanhã...

O MUNDO EM QUE VIVEMOS !


Quem não viu estarrecido nos telejornais o episódio dos dois jovens que foram intencionalgmente atropelados por causa de uma suposta avaria no parabrisa de um carro? Um pelo menos um foi assassinado e outro passa muito mal. Cada vez mais a noite é um atrativo para a juventude se divertir, namorar, viver a "liberdade", mas cansa e entristece os inúmeros casos de morte, irresponsabilidade e excessos de uma juventude sedenta por baladas.

A vida não é uma balada

O direito de se divertir e encontrar os amigos para algumas horas de distração juntos, nunca pode tirar, da consciência, o dever de cuidar-se e cuidar dos outros. Os encontros sempre foram uma oportunidade bonita de estreitar laços de amizade e construir relacionamentos verdadeiros. As baladas são uma oportunidade positiva, para quem tem a cabeça no lugar...

Diante de tantos fatos de jovens se matando no trânsito, excedendo em bebida alcoólica, em drogas que afetam diretamente a consciência e o correto uso da razão...


Como parte deste mundo imundo, não podemos estar de braços cruzados. Muitas iniciativas foram tomadas e estão sendo levadas a bom termo...

Sem querer fazer dos filhos estátuas ou múmias sem sentimentos ou desejos, os pais devem, como missão, oferecer um caminho...


Assim vamos contemplar um mundo, onde a morte não ocupa o primeiro lugar e nem nossas ruas ficarão manchadas de sangue de inocentes e de irresponsáveis que matam e morrem. A vida não é uma balada.


O artigo na íntegra aqui


Dom Anuar Battisti - Arcebispo da Arquidiocese de Maringá/PR


IMAGEM É TUDO !

Dor que não passa.
Cerimônica ecumênica, no Rio, em homenagem as vítimas do voo 447.

FOTO: Gabriel de Paiva