Invocação al Espírito Santo.
1. Vem Espírito Santo. Desperta a nossa fé débil, pequena e vacilante. Ensina-nos a viver confiando no amor insondável de Deus nosso Pai a todos os Seus filhos e filhas, estejam dentro ou fora da Tua Igreja. Se se apaga esta fé em nossos corações, depressa morrerá também em nossas comunidades e igrejas.
Perguntas: Nossa fé é viva e forte? Ou é uma fé débil, vacilante que teme arriscar-se para anunciar o evangelho para as pessoas não conhecidas e distantes? Temos uma fé forte que nos permite arriscar-nos no anúncio do evangelho nas fronteiras? Somos realmente CEBs (Comunidade Eclesiais de Base) missionárias ou já nos acomodamos à tranquila situação, fraterna e reflexiva com que nos reunimos a cada semana em nossa comunidade, enquanto fora há muita gente em desespero e sem esperanças?
2. Vem Espírito Santo. Faz que Jesus ocupe o centro da Sua Igreja. Que nada nem ninguém O suplante nem O obscureça. Não vivas entre nós sem atrair-nos para o Seu Evangelho e sem converter-nos para segui-lo. Que não fujamos de Sua Palavra, nem nos desviemos do Seu mandato de amor. Que não se perca no mundo a Sua memória. Perguntas: Jesus está no centro de nossa comunidade? Em que se nota isso? Em nossos bairros, como nos identificam? O que nos distingue dos demais? Para as pessoas de nosso bairro, somos claramente seguidores de Jesus e portadores de sua Boa Notícia? Ou nos conhecem porque nos reunimos a cada semana e fazemos algumas boas obras? Somos, na realidade, valentemente, Igreja Profética? 3.- Vem Espírito Santo. Abre os nossos ouvidos para escutar os Teus chamamentos, os que nos chegam hoje, desde as interrogações, sofrimentos, conflitos e contradições dos homens e mulheres dos nossos dias. Faz-nos viver abertos ao Teu poder para gerar a fé nova que necessita esta sociedade nova. Que, na Tua Igreja, vivamos mais atentos ao que nasce que ao que morre, com o coração suportado pela esperança e não minado pela nostalgia. Perguntas: Vivemos ancorados na saudade de todo o bom que nossas CEBs fizeram quando nasceram ou no tempo da guerra da contra revolução e da Insurreição Evangélica? Estamos surdos? Ou Escutamos o clamor de tantos jovens na droga, de tantas mulheres violentadas, de tantas crianças com fome? Escutamos o clamor de tanta gente frustrada e angustiada pela situação econômica e social em que vivemos? Sabemos reconhecer quantas coisas positivas acontecem também fora da Igreja?
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