quinta-feira, 24 de junho de 2010

BRASIL X PORTUGAL (Copa do Mundo de 2010)

 
Hoje a seleção brasileira entra em campo. O país para! Ninguém faz nada a não ser acompanhar o grande jogo. Fico a pensar: Será que eu encontraria alguém na praia a caminhar? Numa Igreja a rezar? Ou mesmo alguém a trabalhar? No Brasil o futebol é mais do que um esporte. Sim, não encontrarei ninguém porque também estarei de frente a tevê.

O poeta já dizia: Felizes todos aqueles "que botaram nas Letras Brasileiras o que a gente sentiu e nunca conseguiu dizer". Viva Milton Nascimento e Fernando Brant !

Luiz Teixeira




AQUI É O PAIS DO FUTEBOL

Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
olha o sambão, aqui é o país do futebol
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
olha o sambão, aqui é o país do futebol

No fundo desse país
ao longo das avenidas
nos campos de terra e grama
Brasil só é futebol
nesses noventa minutos
de emoção e alegria
esqueço a casa e o trabalho
a vida fica lá fora
dinheiro fica lá fora
a cama fica lá fora
família fica lá fora
a vida fica lá fora
e tudo fica lá fora

Santo do dia

Natividade de São João Batista
A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Evangelho do dia

Ano C - Dia: 24/06/2010


O nascimento de João Batista 
Lc 1,57-66.80

Chegou o tempo de Isabel ter a criança, e ela deu à luz um menino. Os vizinhos e parentes ouviram falar da grande bondade do Senhor para com Isabel, e todos ficaram alegres com ela. Quando o menino estava com oito dias, vieram circuncidá-lo e queriam lhe dar o nome do pai, isto é, Zacarias. Mas a sua mãe disse:
- Não. O nome dele vai ser João.
Então disseram:
- Mas você não tem nenhum parente com esse nome!
Aí fizeram sinais ao pai, perguntando que nome ele queria pôr no menino. Zacarias pediu uma tabuinha de escrever e escreveu: "O nome dele é João." E todos ficaram muito admirados. Nesse momento Zacarias pôde falar novamente e começou a louvar a Deus. Os vizinhos ficaram com muito medo, e as notícias dessas coisas se espalharam por toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviam essas coisas e pensavam nelas perguntavam:
- O que será que esse menino vai ser?
Pois, de fato, o poder do Senhor estava com ele.
O menino cresceu e ficou forte de espírito. E viveu no deserto até o dia em que apareceu diante do povo de Israel. 
Comentário do Evangelho

Os verdadeiros profetas fazem dom de sua vida
O nascimento de João Batista é apresentado, por Lucas, em paralelo com o de Jesus. Na narrativa do nascimento de João, a questão central é o seu nome. Zacarias era sacerdote no Templo e pela tradição o primeiro filho devia receber o nome do pai. Na anunciação a Zacarias, o anjo já comunicara seu nome, João, que significa "o Senhor é
misericórdia". Todos se perguntavam: "O que vai ser este menino?". O nascimento de João em idade tardia de Isabel, fora do comum, e a mudança do nome, indicando a ruptura com a tradição do Judaísmo, eram sinais de que este
menino era chamado por Deus a participar de uma missão surpreendente.

Autor: Jose Raimundo Oliveira
fonte: paulinas.org

24 de junho de 1519

 Voce sabia
Aos 39 anos de idade, Lucrécia está prestes a enfrentar outro parto. Prevendo sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo a bênção especial. Cercada de amor familiar, em 24 de junho de 1519, morre Lucrécia Bórgia em Ferrara, após uma longa febre pós-parto. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, em um hábito de freira.
Sua vida se situou no centro da era renascentista – grande explosão artística, literatura refinada, esplendor de festas e, ao mesmo tempo, de violência, traições e assassinatos. Um destino maldito parecia envolvê-la e sofreu calúnias dos inimigos do pai – chegando até a ser acusada de duplo incesto, como o pai e com o irmão, o que durante muito tempo horrificou as imaginações. O irmão, por razões políticas, matou seu primeiro marido e mandou estrangular o segundo . A vida de Lucrécia estimulou as lendas, por sua beleza, por sua inteligência, seu refinado sentido político e seu talento. Admirada por brilhantes espíritos, em Ferrara foi adorada e apelidada «A Mãe do Povo».
Geofredo (Jofrè) Bórgia, o menos turbulento dos filhos de Vanozza e do então Cardeal Roderigo, é encarado hoje como o melhor dos Bórgia. Sempre apagado diante de seus irmãos: João ou Giovanni, que nem tinha escrúpulos, o ambicioso César, a brilhante Lucrécia. Geofredo nunca se importou, como atesta um contemporâneo e, como tinha real vocação religiosa, foi feito cardeal após a morte de sua mulher Sanchia, em 1504. Quando desgraçadamente morreu seu irmão César três anos depois, foi obrigado a deixar a Igreja como único varão na família. Casou-se então por segunda vez com Maria de Milão, sendo pai de Francesco, Marina, e Lucrécia Bórgia, batizada em homenagem à irmã. Morto em 1517, parece ter sido o único Bórgia a levar vida correta.
Francisco ou Francesco, filho de Lucrécia, foi marquês de Massolambarda e pai de dois filhos. Morreu em 1578.