A IMPORTÂNCIA DE SEGUIR UMA ESTRELA
Para alguns povos antigos – e também para o povo judeu –, quando nascia novo rei, surgia nova estrela. Daí, no evangelho, a preocupação dos astrólogos – erroneamente chamados de magos – em descobrir quem é esse rei recém-nascido que se dá a conhecer e se interessa por toda a humanidade, representada por eles.
Verdade ou lenda, o episódio dos “reis magos” tem uma mensagem tão clara como o brilho dessa estrela: seguindo-a, encontramo-nos com o rei. A monarquia era extremamente importante para o povo de Deus e o era, também, para as comunidades de Mateus, que conservaram o episódio. O monarca concentrava as expectativas e as esperanças do povo – aquilo que hoje chamamos de cidadania. Era ele o primeiro responsável para que no país houvesse liberdade e vida.
Um dado interessante salta aos olhos ao lermos atentamente esse episódio: a estrela desaparece quando os magos chegam a Jerusalém, como se estivesse alertando: “o verdadeiro rei não é esse corrupto e assassino Herodes”, que passaria à história como “grande” – também na opressão e na injustiça.
Bem outra coisa acontece quando os magos se afastam de Jerusalém: a estrela reaparece. Ela os guia até Belém, terra natal de Davi, o grande rei justo, e pousa sobre o lugar onde está o menino, para que ninguém se engane, trocando a verdade pela mentira.
O episódio não deixa dúvidas: seguindo essa estrela, encontra-se o verdadeiro rei. Mateus quer deixar isso claro para suas comunidades, falando da mãe de Jesus, como faz o primeiro livro dos Reis, que, ao nomear um rei de Judá, recorda o nome da mãe dele (cf., por exemplo, 1Rs 15,1s.9). E nós, que estrela estamos seguindo?
Pe. José Bortolini, ssp
Para alguns povos antigos – e também para o povo judeu –, quando nascia novo rei, surgia nova estrela. Daí, no evangelho, a preocupação dos astrólogos – erroneamente chamados de magos – em descobrir quem é esse rei recém-nascido que se dá a conhecer e se interessa por toda a humanidade, representada por eles.
Verdade ou lenda, o episódio dos “reis magos” tem uma mensagem tão clara como o brilho dessa estrela: seguindo-a, encontramo-nos com o rei. A monarquia era extremamente importante para o povo de Deus e o era, também, para as comunidades de Mateus, que conservaram o episódio. O monarca concentrava as expectativas e as esperanças do povo – aquilo que hoje chamamos de cidadania. Era ele o primeiro responsável para que no país houvesse liberdade e vida.
Um dado interessante salta aos olhos ao lermos atentamente esse episódio: a estrela desaparece quando os magos chegam a Jerusalém, como se estivesse alertando: “o verdadeiro rei não é esse corrupto e assassino Herodes”, que passaria à história como “grande” – também na opressão e na injustiça.
Bem outra coisa acontece quando os magos se afastam de Jerusalém: a estrela reaparece. Ela os guia até Belém, terra natal de Davi, o grande rei justo, e pousa sobre o lugar onde está o menino, para que ninguém se engane, trocando a verdade pela mentira.
O episódio não deixa dúvidas: seguindo essa estrela, encontra-se o verdadeiro rei. Mateus quer deixar isso claro para suas comunidades, falando da mãe de Jesus, como faz o primeiro livro dos Reis, que, ao nomear um rei de Judá, recorda o nome da mãe dele (cf., por exemplo, 1Rs 15,1s.9). E nós, que estrela estamos seguindo?
Pe. José Bortolini, ssp