Passando pela região da Samaria, onde habitavam os samaritanos, Jesus para à beira de um poço. Era meio-dia, o Senhor estava cansado e sedento. Imagino que este poço estivesse em meio a um local árido e fosse frequentado pelas mulheres que ali acorriam a buscar água. É ali que Jesus se encontra com a samaritana em um episódio marcado por espantos e revelações.
Um primeiro espanto é a conversa entre um judeu e um samaritano, inimigos históricos. O segundo, um homem conversando com uma mulher – ou, no espanto dos apóstolos relatados pelo evangelista, o Mestre conversando com uma mulher. Um terceiro, o espanto da mulher ao ver aquele estranho a revelar sua vida. O que todos esses "espantos" têm a nos dizer?
Poderíamos começar pensando que com sua aproximação à samaritana, Jesus rompe as barreiras das contradições religiosas e políticas, reunindo todos em uma única humanidade.
Por outro lado, mulheres faziam parte do grupo que acompanhava Jesus. Basta, porém, pensarmos na personalidade acolhedora de Jesus e não é impossível ser comum encontrá-Lo a conversar com mulheres. Assim, possivelmente o espanto dos apóstolos talvez residisse mais no vê-lo a conversar com uma samaritana, que com uma mulher – portanto, uma questão mais política que de gênero. Mas, e a mulher? Certamente, teria se espantado com a aproximação de um homem judeu. Mais, um homem a quem nunca tinha visto e que fala sobre as coisas de sua vida. O espanto que aqui toca o encantamento é o que vai provocar a Revelação do Pai junto àquela mulher: alguém que rompe as barreiras sociais vigentes e que conhece a vida do outro com clareza e sem julgamentos só poderia ser o Cristo, o Messias esperado.
Com a certeza de que havia encontrado o Salvador, a mulher corre à cidade para chamar seus compatriotas e ali, diz o Evangelho, muitos passaram a crer Nele. O espanto inicial deu lugar à certeza da Verdade eterna!
Que possamos ainda nos espantar com os encontros que nos levam à Verdade, e tal qual aquela mulher samaritana, possamos anunciá-La e estender a salvação a outros e outras que dela necessitam.
Texto para sua oração: João 4, 5-42
Um primeiro espanto é a conversa entre um judeu e um samaritano, inimigos históricos. O segundo, um homem conversando com uma mulher – ou, no espanto dos apóstolos relatados pelo evangelista, o Mestre conversando com uma mulher. Um terceiro, o espanto da mulher ao ver aquele estranho a revelar sua vida. O que todos esses "espantos" têm a nos dizer?
Poderíamos começar pensando que com sua aproximação à samaritana, Jesus rompe as barreiras das contradições religiosas e políticas, reunindo todos em uma única humanidade.
Por outro lado, mulheres faziam parte do grupo que acompanhava Jesus. Basta, porém, pensarmos na personalidade acolhedora de Jesus e não é impossível ser comum encontrá-Lo a conversar com mulheres. Assim, possivelmente o espanto dos apóstolos talvez residisse mais no vê-lo a conversar com uma samaritana, que com uma mulher – portanto, uma questão mais política que de gênero. Mas, e a mulher? Certamente, teria se espantado com a aproximação de um homem judeu. Mais, um homem a quem nunca tinha visto e que fala sobre as coisas de sua vida. O espanto que aqui toca o encantamento é o que vai provocar a Revelação do Pai junto àquela mulher: alguém que rompe as barreiras sociais vigentes e que conhece a vida do outro com clareza e sem julgamentos só poderia ser o Cristo, o Messias esperado.
Com a certeza de que havia encontrado o Salvador, a mulher corre à cidade para chamar seus compatriotas e ali, diz o Evangelho, muitos passaram a crer Nele. O espanto inicial deu lugar à certeza da Verdade eterna!
Que possamos ainda nos espantar com os encontros que nos levam à Verdade, e tal qual aquela mulher samaritana, possamos anunciá-La e estender a salvação a outros e outras que dela necessitam.
Texto para sua oração: João 4, 5-42
Gilda Carvalho
Amai-vos.com.br