segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Adeus também foi feito pra se dizer By by so long, farewell ...


As palavras ontem de carinho, amor, respeito, admiração e saudade foram ditas. A verdade é que falar de ROSANA é inesgotável... Tentamos como de maneira inconsciente através das lágrimas e elogios, também, de certa forma, demovê-la da idéia de nos deixarmos.

Procurar culpados, o porquê das coisas serem assim quando nos deparamos com o inevitável FIM de tudo nesta vida, é sempre um sentimento muito humano. Mas Senhor Jesus dai-nos a sabedoria e maturidade de entendermos estas realidades da vida que são tão dificéis de serem compreendidas. Por que as pessoas que amamos não ficam conosco para o resto de nossas vidas? Por que também as coisas boas têm o seu fim?

Rossana, o nosso muito obrigado por tudo que és para os teus amigos. O exemplo de filha de Deus não só apenas com palavras, mas, sobretudo, pelo exemplo de vida, de paz, de mulher de bem, de cristã atuante, de filha, de irmã, de noiva, de trabalhadora...

Os teus amigos do GLM que tanto te amam desejam e rezam que para que sejas muito feliz em tua vida.

Jesus Cristo, nos dê a graça de surgir muitas Rosanas em nossa comunidade e neste muito tão carente de paz, amor e diálogo.

Por que tem que ser assim?


Luiz Teixeira

PROSA E POESIA


Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.

Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.

A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

Mário Quintana


ESQUEÇA O ROMANTISMO !

Neste final de semana, uma jovem muito bonita e inteligente do nosso grupo relatava mais um fim de namoro de amigos nossos muito próximos. Diante do papo, depois de uma breve reflexão sobre os relacionamentos cada vez mais fugazes e dificéis de hoje em dia, houve a promessa de uma publicação bem atual do famoso psicólogo Flávio Gikovate que se dedica a entender por que nos frustramos tanto com o amor.

Fica a leitura para refletirmos e tirarmos as nossas conclusões à luz dos valores cristãos.


Desde a década de 70, o psicólogo Flávio Gikovate se dedica a entender por que nos frustramos tanto com o amor. Para ele, o medo de se entregar à felicidade e a fantasia de um relacionamento amoroso cheio de romantismo são os principais obstáculos de quem não consegue estabelecer vínculos amorosos mais estáveis. Em entrevista, Gikovate afirma que tanto homens quanto mulheres estão confusos com esta nova forma de vivenciar a individualidade e a sexualidade, e que a amizade e o caráter são as principais características de uma relação duradoura.

Qual o problema do amor romântico?
Acredito que essa versão do amor, baseada na ideia de fusão de duas pessoas que passariam a viver e a fazer tudo juntos, não é mais compatível. O avanço tecnológico e a independência da mulher alteraram as bases de todo o nosso estilo de vida, de modo que a forma como vivenciamos o amor tem que se atualizar a uma realidade mais individualista, onde cada pessoa tem seus gostos, desejos e projetos também individuais. Essa nova visão do amor se funda na aproximação de duas unidades e não em sua fusão. A nova visão exige mais desenvolvimento pessoal do que a tradicional. Quem conseguir fazer esse avanço individual estabelecerá melhores relacionamentos amorosos.

A paixão não é necessária para um bom relacionamento?
Defino paixão como a associação de um relacionamento intenso e de boa qualidade com muito medo (paixão = amor + medo). O amor de boa qualidade se baseia em afinidades grandes, principalmente de caráter, o que costuma acontecer com pessoas com boa maturidade emocional. O amor em que as afinidades predominam se aproxima da amizade; e os medos que fazem bater o coração, e o coração só bate de medo, não de amor, tendem a desaparecer depois que as pessoas se acostumam com aquela cota de felicidade.

Quem está tendo mais dificuldade para se adaptar a esse novo tipo de amor, o homem ou a mulher?
Ambos têm sofrido igualmente. Tenho a impressão que os homens têm um pouco mais de medo da aliança romântica de forte intensidade, como se sua individualidade ficasse mais ameaçada.

Que problemas ou idealizações costumam afastar as pessoas do amor?
O que afasta as pessoas de uma relação é o medo da perda da individualidade, o medo da felicidade e o medo de eventuais sofrimentos relacionados com a perda do parceiro especial com o qual se estabeleceu o vínculo. Além disso, um dos problemas que costuma perturbar é a baixa autoestima: para buscar parceiros semelhantes a mim, preciso estar bem comigo mesmo, achar legal meu jeito de ser. Se quiser mais uma dificuldade, costumamos nos entusiasmar sexualmente mais que tudo por personagens pouco confiáveis, que costumam ser os mais atraentes (cafajestes de ambos os gêneros!).


A entrevista segue amanhã...

EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 09/02/2009




Jesus curava a todos os que o procuravam

Mc 6,53-56

Jesus e os discípulos atravessaram o lago e chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então, eles saíram correndo por toda aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados


Comentário do Evangelho

As multidões vão ao encontro de Jesus
Os discípulos concluíam uma travessia agitada no mar, em seus barcos. Atracam em Genesaré. Durante a travessia não reconheceram Jesus que vinha a eles, sobre as águas. Em contraste, ao descerem, as multidões logo reconhecem Jesus. Marcos, no seu Evangelho, valoriza as multidões dos excluídos que acorrem a Jesus. A salvação é dirigida a esta multidão formada por gentios e judeus marginalizados. São os moradores dos povoados, cidades e campos por onde Jesus andava, com seus discípulos. Neste sumário das atividades de Jesus, não há menção sobre o ensino às multidões. O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras da exclusão. A cura resulta da libertação da exclusão e é fruto da acolhida. Assim como, fi sicamente, o pão foi partilhado, o mesmo vale para o corpo. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o olhar compreensivo e atento, a compaixão complementam a força comunicadora da palavra libertadora