segunda-feira, 5 de julho de 2010

NOTA DE AGRADECIMENTO

No dia 13 de junho a Festa das Pastorais foi um sucesso total. A organização perfeita ajudou bastante ade  criar um ambiente de fé e de fraternidade sem igual. Eu queria agradecer de todo coração, a particapação de todos os fiéis que de perto ou de longe colaboraram para abrilhantar esse encontro sem igual, com a presença de pelo menos 1.300 pessoas de nossa paróquia.

Cada participante sentiu o valor e a beleza do fermento de Jesus na massa. É bom sentir que na família paroquial ninguém trabalha só e que vale a pena dar uma parcela de seu tempo e de sua competência para construir o Reino.

Obrigado pelo testemunho de vida comunitária apresentado nesta data. Feliz do padre que acompanha uma comunidade chamada Santa Maria Mãe.


Pe. Thiago Theisen

PARTIDA !


Deu no Semeando - informativo da PASCOM - Paróquia Santa Maria Mãe

NOTA DO EDITOR

Ao longo dos treze anos de criação da Pastoral da Comunicação (PASCOM) - a partir do Programa "A Voz Cristã da Zona Norte" - as ações na pastoral eram realizadas levando-se em consideração todo um planejamento anual, que norteava as ações de comunicação na Paróquia Santa Maria Mãe. Desta forma, as áreas de comunicação impressa (informativo), comunicação radiofônica (programas de rádios) e da equipe de eventos (festival de música, tríduo de comunicação, etc.) atuavam harmonicamente, ou seja, cada um realizando seu trabalho, mas sem perder a unidade de grupo.

Atualmente as ações de comunicação na PASCOM estão sendo realizadas sem planejamento e desconectadas, a partir de orientações autoritárias e centralizadoras. Por não concordar com essa situação e depois de todas as tentativas de conciliação serefam esgotadas, por meio de diversas reuniões com a coordenação da PASCOM, o casal Israel Lucas e Cristina Fagundes, que durante todo essse tempo realizou um trabalho profissional voluntário, está saindo da PASCOM e de todas as atividades de comunicação da paróquia, inclusive, da editoria deste informativo. Aos leitores, patrocinadores, correspondentes, colaboradores, o nosso muito obrigado pela valiosa colaboração de cada um.

Israel Lucas de Souza - Jornalista Profissional, DRT/RN 1004

RESISTÊNCIA À MODA?

 Não me lembro muito bem o dia em que estive na Cidade Alta, mas sei que foi num fim de semana desses, literalmente num sábado. Assim sendo, fui a um encontro o qual acontecia uma vez por mês, no último sábado à tarde, no espaço cultural Bazarte (hoje extinto, por fazer parte de mandato de vereador, o qual, já não o pertence mais, graças a Deus) que ficava na rua Princesa Isabel. 

 Qual não foi a minha surpresa, quando cheguei ao calçadão da rua João Pessoa, no centro da Cidade Alta, deparo-me com um deserto de rua, digno de feriadão. Justamente como acontece nas grandes cidades do mundo, acima de tudo brasileira. Só que, não se tratava de nenhum feriado, era simplesmente uma rotina peculiar da minha cidade, sobre a qual eu não estava muito a par, após passar algum tempo ausente. Estávamos em dias de trivialidades eternas de cidades movidas pelo capital, com exceção da polis natalense que apesar de rimar com ele, (o capital) simplesmente não o cultua com o mesmo poder e ambição das demais metrópoles do mundo modernamente capitalista. 

            A Cidade Alta é um paraíso de cidade, digo isso, porque vivi dez anos em São Paulo e morei três meses no Rio de Janeiro. Todavia, se ela não entrar na onda dos “shoppings” da vida, vai terminar se transformando numa autêntica Ribeira e, dentre em breve, estarão a propagandear o novo slogan: “Revitalização da Cidade Alta”. 

            Afinal, pelo muito que se fez e se tem feito ou se faça pela Ribeira, afirmo que em nada mudará a cara ou a situação do centenário bairro. Que alarguem as suas ruas, que façam pavimentação ou drenem, ou construam mil pontes sobre o Potengi ligando-a à Zona Norte, ou que coloquem em cada esquina um shopping center, ainda assim ele (o Bairro) jamais deixará de ser a Ribeira. Porque a Ribeira foi o que foi e só é e será o que é pelo que está nos registros, através das fotografias, dos quadros belíssimos do pintor Pedro Grilo Neto, das crônicas e das histórias contadas por Câmara Cascudo, mormente nas brigas entre xareleiros e canguleiros. Aqui sim, é onde reside e irá residir a verdadeira Ribeira. 

          Se andar na Cidade Alta, em Natal, não se compara, nem de longe, se andar em qualquer subúrbio de São Paulo. Eis que, por aqui, em Natal, as ruas são vazias de camelôs e as poucas gentes que transitam, caminham numa paciência interminável de Jó, e até mesmo nos horários mais críticos está longe, muitíssimo distante desta (cidade) se comparar a Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro, insuportável de caminhar ao sábado de manhã à tarde, isto é, lá pelos idos da década de oitenta.

          Aqui, sábado, à tarde, é hora de se lavar as lojas e as calçadas, e de se arrumar as coisas, os troços - como dizemos nós por aqui -, onde não se vendem nem se compram absolutamente nada.

          Natal se faz tão pacata, quanto o grande centro financeiro paulista, em sua avenida mais paulista de todas, em pleno período de feriadão. A Cidade Alta tem a cara da sua irmã centenária, a Ribeira; talvez, seja porque eles (bairros) ainda não aderiram à moda dos “shoppings” da vida, ou senão se achem, acredito, demasiadamente velhos para fazerem uma boa plástica, em colocarem um siliconezinho aqui, um botoxinho  ali, ou, uma lipozinha acolá?

Natal, 29 abr. 02

M. C. Garcia é Poeta e Filósofo

UTOPIA


A utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".

Eduardo Galeano

você sabia

Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis , nasceu em Assis, 5 de Julho 1182, foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo estavam mais ligados aos mosteiros rurais, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.

SANTO DO DIA

Santo Antônio Maria Zacarias
Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 05/07/2010



A fé que salva
Mt 9,18-26


Enquanto Jesus estava falando ao povo, um chefe religioso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
- A minha filha morreu agora mesmo! Venha e ponha as mãos sobre ela para que viva de novo.
Então Jesus foi com ele, e os seus discípulos também foram.
Certa mulher, que fazia doze anos que estava com uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele. Pois ela pensava assim: "Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada."
Jesus virou, viu a mulher e disse:
- Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé.
E naquele momento a mulher ficou curada.
Depois Jesus foi para a casa do chefe religioso. Quando viu os que tocavam música fúnebre e viu a multidão numa confusão geral, disse:
- Saiam todos daqui! A menina não morreu; ela está dormindo!
Então começaram a caçoar dele. Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou. E a notícia a respeito disso se espalhou por toda aquela região.
Comentário do Evangelho

Jesus vem restaurar a vida
Nesta narrativa de dois milagres é feito o contraste entre uma mulher pobre, excluída, e um homem importante, excludente. O homem, chefe da sinagoga, pede a Jesus por sua filha morta. A mulher, excluída pelo sistema religioso por ser portadora de um fluxo de sangue, do qual não conseguia se curar (crítica ao sistema social), toca na veste
de Jesus. Ela era impura, mas no toque em Jesus o que prevalece não é esta impureza, mas sim a pureza de Jesus que se comunica à mulher. Jesus a chama de "filha" e declara sua libertação: "Tua fé te salvou". É a fé que leva ao abandono a Jesus, confiando e sendo fiel no cumprimento de suas palavras. Na casa de Jairo Jesus é recebido com zombarias. À filha de Jairo, Jesus chama de "menina". Ele a pega pela mão e ela se levanta. Jesus vem restaurar a vida, sem excluir ninguém. 
Autor: José Raimundo Oliva 
fonte:paulinas.org