Nem sempre as frases mais bonitas, são aquelas que dizem a verdade.
(Talles Ferreira)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
NINGUÉM ENTENDE MAIS NADA...
Não há dúvida que o clero brasileiro não ajuda o povo, tampouco, os seus fiéis nesta eleição. Primeiro um Bispo enfurecido orienta as suas ovelhas ao não votar no partido "vermelho" em "defesa da vida"; surge então uma nota da CNBB e ressalta a imparcialidade da Igreja; depois um padre midiático, em sua homília, fala de suas preferências e condena um partido; uma nota da famosa comunidade puxa-lhe as orelhas e diz não ter preferências; nesta esteira, a CNBB publica uma outra nota e reafirma que não indica nenhum candidato, e recorda que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão.
Hoje, em Aparecida/SP, um panfleto atribuído à Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) foi distribuído nas entradas da Basílica. O documento, intitulado "Votar bem", prega o voto em quem não defende o aborto e critica o PT. Afinal de contas, Madre Igreja, em quem votaremos ?
Eleição, aborto e a infantilização da religião
Por que bispos, padres e grupo religiosos que sempre defenderam a separação radical entre a religião e política, que sempre criticaram a discussão política no âmbito da Igreja ou até mesmo a relação "fé e política", estão fazendo, até mesmo nas missas, campanha aberta contra Dilma?
Uma primeira resposta poderia ser: hipocrisia. Respostas moralistas podem satisfazer o "juiz moralista" que todos nós carregamos no mais profundo do nosso ser, mas não são boas para nos ajudar a entender o que está acontecendo.
Esta campanha contra a candidatura da Dilma, e com isso o apoio explícito ou implícito à candidatura do Serra, está sendo feita de várias formas, mas com um elemento comum: os católicos e os "crentes" não devem votar nela porque ela seria a favor do aborto e, por isso, contra a vida. Alguns agregam também a acusação de que, se ela for eleita, as TVs católicas e evangélicas seriam proibidas de veicular os programas religiosos ou obrigadas a diminuir o seu tempo de duração. É a velha acusação de que "comunistas" são contra a religião.
Essas duas acusações são expressas e justificadas através de lógicas religiosas, e não a partir da "racionalidade leiga" que deve caracterizar a discussão sobre a política hoje. Esses grupos não admitem a distinção entre a religião e a política, ou melhor, não admitem a "autonomia relativa" do campo político e de outros campos -como o econômico- que se emanciparam da esfera religiosa no mundo moderno. Por isso, eram e são contra "fé e política" ou o debate sobre a política no campo religioso, pois esses debates são feitos normalmente a partir do princípio da autonomia relativa da política. Isto é, a discussão sobre questões políticas são feitas com argumentos de racionalidade sócio-política e não submetidos ao discurso meramente religioso.
Para esses grupos (é preciso reconhecer que ocorre também em outros grupos político-religiosos), os valores religiosos (do seu grupo) devem ser aplicados diretamente a todos os campos da vida pessoal e social. E, em casos graves como aborto, ser impostos sobre toda a sociedade através das leis do Estado. Nesses casos, não seria misturar a religião com a política, mas seria a "defesa" dos mandamentos e valores religiosos; ou colocar a política a serviço dos valores religiosos (nessa discussão apresentados como "a serviço da vida"). Pois, nada estaria acima dos "mandamentos de Deus". Desta forma não se reconhece a autonomia relativa do campo político, a dificuldade de se passar do princípio ético abstrato (do tipo "defenda a vida") para as políticas sociais concretas, e muito menos se aceita a pluralidade de religiões com valores diversos e propostas de ação divergentes e conflitantes.
Esta é a razão pela qual esses grupos não entendem e nem aceitam a resposta dada por Dilma de que ela, pessoalmente, é contra o aborto, mas que ela vai tratar esse tema como um problema de saúde pública. Para ouvidos daqueles que crêem que não há ou não deve haver separação entre a saúde pública (o campo da política social) e a opção religiosa pessoal do governante, a resposta da Dilma soa como eu não sou contra o aborto, que logo é traduzido na sua mente como "eu sou a favor do aborto".
E se ela é a favor do aborto, ela é contra a vida e, portanto, ela é do "mal". Enquanto que, por oposição, o outro candidato seria do "bem".
Reduzir toda a complexidade da "defesa da vida" -a que um/a presidente deve estar comprometido/a- à manutenção da criminalização do aborto (que é o que está discutido de fato neste debate sobre ser a favor ou contra o aborto) é uma simplificação mais do que exagerada. Simplificação que deixa fora do debate, por ex., toda a discussão sobre políticas econômicas e sociais que afetam a vida e a morte de milhões de pessoas. Mas é compreensível quando os cristãos têm muita dificuldade em perceber quais são os caminhos concretos e possíveis para viver a sua fé na sociedade, perceber em que a sua fé pode fazer diferença na vida social. Diante de tanta complexidade, a tentação mais fácil é simplificar o máximo para separar "os do bem" de "os do mal".
Essa simplificação me lembra a pergunta que os meus filhos, quando muito pequenos, me faziam ao assistir um filme: "pai, ele é do bem?" Se sim, eles torciam por aquele que "é do bem" contra o "do mal". Essa necessidade de separar os do bem e os do mal faz parte da condição mais primária do ser humano. O problema é que reduzir toda a complexidade da luta em favor da vida ao tema de ser favor ou contra a manutenção da criminalização do aborto é infantilizar a discussão política e, o que é pior, é infantilizar a própria religião que professa.
Uma primeira resposta poderia ser: hipocrisia. Respostas moralistas podem satisfazer o "juiz moralista" que todos nós carregamos no mais profundo do nosso ser, mas não são boas para nos ajudar a entender o que está acontecendo.
Esta campanha contra a candidatura da Dilma, e com isso o apoio explícito ou implícito à candidatura do Serra, está sendo feita de várias formas, mas com um elemento comum: os católicos e os "crentes" não devem votar nela porque ela seria a favor do aborto e, por isso, contra a vida. Alguns agregam também a acusação de que, se ela for eleita, as TVs católicas e evangélicas seriam proibidas de veicular os programas religiosos ou obrigadas a diminuir o seu tempo de duração. É a velha acusação de que "comunistas" são contra a religião.
Essas duas acusações são expressas e justificadas através de lógicas religiosas, e não a partir da "racionalidade leiga" que deve caracterizar a discussão sobre a política hoje. Esses grupos não admitem a distinção entre a religião e a política, ou melhor, não admitem a "autonomia relativa" do campo político e de outros campos -como o econômico- que se emanciparam da esfera religiosa no mundo moderno. Por isso, eram e são contra "fé e política" ou o debate sobre a política no campo religioso, pois esses debates são feitos normalmente a partir do princípio da autonomia relativa da política. Isto é, a discussão sobre questões políticas são feitas com argumentos de racionalidade sócio-política e não submetidos ao discurso meramente religioso.
Para esses grupos (é preciso reconhecer que ocorre também em outros grupos político-religiosos), os valores religiosos (do seu grupo) devem ser aplicados diretamente a todos os campos da vida pessoal e social. E, em casos graves como aborto, ser impostos sobre toda a sociedade através das leis do Estado. Nesses casos, não seria misturar a religião com a política, mas seria a "defesa" dos mandamentos e valores religiosos; ou colocar a política a serviço dos valores religiosos (nessa discussão apresentados como "a serviço da vida"). Pois, nada estaria acima dos "mandamentos de Deus". Desta forma não se reconhece a autonomia relativa do campo político, a dificuldade de se passar do princípio ético abstrato (do tipo "defenda a vida") para as políticas sociais concretas, e muito menos se aceita a pluralidade de religiões com valores diversos e propostas de ação divergentes e conflitantes.
Esta é a razão pela qual esses grupos não entendem e nem aceitam a resposta dada por Dilma de que ela, pessoalmente, é contra o aborto, mas que ela vai tratar esse tema como um problema de saúde pública. Para ouvidos daqueles que crêem que não há ou não deve haver separação entre a saúde pública (o campo da política social) e a opção religiosa pessoal do governante, a resposta da Dilma soa como eu não sou contra o aborto, que logo é traduzido na sua mente como "eu sou a favor do aborto".
E se ela é a favor do aborto, ela é contra a vida e, portanto, ela é do "mal". Enquanto que, por oposição, o outro candidato seria do "bem".
Reduzir toda a complexidade da "defesa da vida" -a que um/a presidente deve estar comprometido/a- à manutenção da criminalização do aborto (que é o que está discutido de fato neste debate sobre ser a favor ou contra o aborto) é uma simplificação mais do que exagerada. Simplificação que deixa fora do debate, por ex., toda a discussão sobre políticas econômicas e sociais que afetam a vida e a morte de milhões de pessoas. Mas é compreensível quando os cristãos têm muita dificuldade em perceber quais são os caminhos concretos e possíveis para viver a sua fé na sociedade, perceber em que a sua fé pode fazer diferença na vida social. Diante de tanta complexidade, a tentação mais fácil é simplificar o máximo para separar "os do bem" de "os do mal".
Essa simplificação me lembra a pergunta que os meus filhos, quando muito pequenos, me faziam ao assistir um filme: "pai, ele é do bem?" Se sim, eles torciam por aquele que "é do bem" contra o "do mal". Essa necessidade de separar os do bem e os do mal faz parte da condição mais primária do ser humano. O problema é que reduzir toda a complexidade da luta em favor da vida ao tema de ser favor ou contra a manutenção da criminalização do aborto é infantilizar a discussão política e, o que é pior, é infantilizar a própria religião que professa.
Jung Mo Sung
Autor, em co-autoria com Hugo Assmann, de "Deus em nós: o reinado que acontece na luta em favor dos pobres"
Coord. Pós-Graduação em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São Paulo
Irmã Dilma e Beato Serra: quem vai rezar mais?
Ao final da primeira semana da campanha do segundo turno das eleições presidenciais, se alguém chegasse ao Brasil hoje, sem saber o que está em jogo, poderia imaginar que o país voltou à Idade Média e vive uma sangrenta guerra religiosa. De um lado, a irmã Dilma; de outro, o Beato Serra _ e a unir os dois, um festival de hipocrisia.
Esta inacreditável maluquice começou ainda no final da primeira rodada, quando a internet foi inundada por mensagens apócrifas acusando a candidata Dilma Rousseff de defender o aborto.
Nunca se vai saber até que ponto isto foi decisivo para levar as eleições ao segundo turno, mas o fato é que a velha mídia e os estrategistas do candidato José Serra gostaram da idéia e transformaram a questão do aborto no tema central da campanha. Deus, o próprio, virou o principal cabo eleitoral. Quem promete rezar mais ave-marias?
Acuada pelos repórteres que lhe perguntavam sobre aborto toda vez que aparecia diante das câmeras em algum lugar público, a Irmã Dilma entrou no jogo e passou a falar das suas profundas convicções religiosas, como se agora fosse candidata a madre superiora. Só falta aparecer com um véu na cabeça. Satisfeito com os resultados, pleno de santidade, o Beato Serra, por sua vez, passou a fazer campanha, não apenas para ser eleito, mas canonizado.
Os programas de TV dos dois candidatos aderiram logo à onda. A guerra religiosa não deixou mais lugar para o debate de projetos para o país nos próximos quatro anos. A política cedeu espaço à religião. Templos e igrejas tomaram o lugar dos palanques; as bençãos de bispos e pastores passaram a ser mais cobiçadas do que o apoio de líderes populares; sermões substituiram os discursos e os eleitores passaram a ser tratados como um rebanho de fiéis.
É como se o país estivesse enfrentando uma epidemia de abortos, doença contagiosa que, de uma hora para outra, passou a ameaçar todas as mulheres grávidas. Saíram de cena todos os escândalos, não se fala mais em pedofilia na Igreja Católica, nem no destino dado aos milionários dízimos evangélicos que não pagam impostos.
O aborto se transformou na grande questão nacional. De onde surgiu esta sandice? Aonde se quer chegar com esta insanidade?
Confesso a vocês que não sei explicar o que está acontecendo, gostaria apenas de entender. Estou ficando meio assustado com tudo isso. O Brasil merecia uma campanha presidencial mais decente, menos indigente.
Ricardo Kotscho
IMAGEM É TUDO !
Graças a Deus que teremos um(a) Presidenta(e) muito religioso no poder...
Ambos os presidenciáveis estiveram em Aparecida/SP
VIVA NOSSA SENHORA APARECIDA !
No dia 12 de outubro de cada ano, o povo brasileiro se reúne nos vários lugares do país, e de maneira especial no Santuário de Aparecida, Estado de São Paulo, para celebrar, com fé e devoção, a Mãe de Jesus. Muitos também acompanham, com carinho e alegria, através dos meios de comunicação, todos os momentos que são celebrados no maior Santuário Mariano do mundo.
A história da devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem início no ano de 1717, quando três pescadores – Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves – lançaram suas redes no rio Paraíba do Sul em busca de peixes para oferecer ao Governador da Capitania de São Paulo que iria passar pela povoação onde eles moravam.
Depois de muito tentarem, e nada conseguirem, quando já nem tinham mais esperança de que pudessem conseguir algo, lançaram mais uma vez a rede nas águas e apanharam o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, sem a cabeça. Temerosos, mas com a esperança renascida, lançaram de novo a rede e apanharam a cabeça da imagem. Ao lançarem outravez a rede, com grande surpresa e alegria, tiveram uma pesca em abundância.
A notícia logo espalhou-se e as pessoas começaram a reunir-se para rezar. Os que se aproximavam da pequenina imagem alcançavam graças e saíam a proclamar os feitos extraordinários que conseguiam por intercessão da Mãe de Jesus.
Em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada Rainha e Padroeira do Brasil e, em 30 de junho de 1980, foi oficialmente reconhecido o dia 12 de outubro como feriado nacional em honra da Padroeira do Brasil.
Para este ano de 2010, a Comissão Organizadora da Festa escolheu como tema: “Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus!”. O olhar de Maria nasce da ternura do Pai que, através dela, vem ao nosso encontro em seu Filho para nos salvar.
Escutando o anúncio do anjo, a contemplação de Maria se torna um convite para vivermos uma vida transformada em testemunho de Salvação para um mundo marcado por tantas situações de egoísmo que dividem as pessoas entre si. Olhar expansivo que busca perceber a necessidade de seus filhos, como fez em Caná da Galiléia, e que ensina a fazer tudo que Jesus disser.
Olhar com o qual Maria contemplou Jesus em seu caminho para o Calvário e que apresenta o verdadeiro milagre da salvação de Deus quando, vendo seu Filho pregado na cruz, recebe a missão de cuidar dos seres humanos, irmãos de Jesus, seus filhos também.
Olhar que reflete a presença de Deus em sua vida, pois como sua serva o trazia no coração, e que ampara a tantos quantos a ela recorrem, fazendo com que o nosso próprio olhar busque o irmão caído e sofredor para oferecer-lhe o amor que gera solidariedade e partilha.
Olhar que retrata o olhar, triste e preocupado, de tantas mães que sofrem pelos filhos envolvidos impiedosamente pelo mundo das drogas, mas que carregam a esperança de que a Virgem Maria irá trazê-los de volta ao bom caminho.
Maria lança sobre nós um olhar. Um olhar que salva e nos traz de volta à vida com Deus e a vida em comunhão com os irmãos e irmãs e que não nos permite ficar acomodados, calados, indiferentes diante das situações de risco que permeiam as nossas cidades.
Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus. Não podemos esquecer que somos discípulos missionários de Jesus Cristo para que nEle todos os povos tenham vida.
O Batismo que recebemos leva-nos a, como Maria, estar inseridos na vida do povo de Deus e buscar que todos, conhecendo a graça de serem filhos do mesmo Pai que está no céu, se reconheçam e se respeitem como irmãos.
Que a Virgem Mãe Aparecida volte para nós o seu olhar e nos consiga junto ao seu Filho Jesus as bênçãos e graças de que precisamos e que assim possamos levar a todos a alegria de se sentirem acolhidos e amados pelo Cristo que veio ao mundo para apresentar a face misericordiosa do Pai.
A história da devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem início no ano de 1717, quando três pescadores – Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves – lançaram suas redes no rio Paraíba do Sul em busca de peixes para oferecer ao Governador da Capitania de São Paulo que iria passar pela povoação onde eles moravam.
Depois de muito tentarem, e nada conseguirem, quando já nem tinham mais esperança de que pudessem conseguir algo, lançaram mais uma vez a rede nas águas e apanharam o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, sem a cabeça. Temerosos, mas com a esperança renascida, lançaram de novo a rede e apanharam a cabeça da imagem. Ao lançarem outravez a rede, com grande surpresa e alegria, tiveram uma pesca em abundância.
A notícia logo espalhou-se e as pessoas começaram a reunir-se para rezar. Os que se aproximavam da pequenina imagem alcançavam graças e saíam a proclamar os feitos extraordinários que conseguiam por intercessão da Mãe de Jesus.
Em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada Rainha e Padroeira do Brasil e, em 30 de junho de 1980, foi oficialmente reconhecido o dia 12 de outubro como feriado nacional em honra da Padroeira do Brasil.
Para este ano de 2010, a Comissão Organizadora da Festa escolheu como tema: “Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus!”. O olhar de Maria nasce da ternura do Pai que, através dela, vem ao nosso encontro em seu Filho para nos salvar.
Escutando o anúncio do anjo, a contemplação de Maria se torna um convite para vivermos uma vida transformada em testemunho de Salvação para um mundo marcado por tantas situações de egoísmo que dividem as pessoas entre si. Olhar expansivo que busca perceber a necessidade de seus filhos, como fez em Caná da Galiléia, e que ensina a fazer tudo que Jesus disser.
Olhar com o qual Maria contemplou Jesus em seu caminho para o Calvário e que apresenta o verdadeiro milagre da salvação de Deus quando, vendo seu Filho pregado na cruz, recebe a missão de cuidar dos seres humanos, irmãos de Jesus, seus filhos também.
Olhar que reflete a presença de Deus em sua vida, pois como sua serva o trazia no coração, e que ampara a tantos quantos a ela recorrem, fazendo com que o nosso próprio olhar busque o irmão caído e sofredor para oferecer-lhe o amor que gera solidariedade e partilha.
Olhar que retrata o olhar, triste e preocupado, de tantas mães que sofrem pelos filhos envolvidos impiedosamente pelo mundo das drogas, mas que carregam a esperança de que a Virgem Maria irá trazê-los de volta ao bom caminho.
Maria lança sobre nós um olhar. Um olhar que salva e nos traz de volta à vida com Deus e a vida em comunhão com os irmãos e irmãs e que não nos permite ficar acomodados, calados, indiferentes diante das situações de risco que permeiam as nossas cidades.
Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus. Não podemos esquecer que somos discípulos missionários de Jesus Cristo para que nEle todos os povos tenham vida.
O Batismo que recebemos leva-nos a, como Maria, estar inseridos na vida do povo de Deus e buscar que todos, conhecendo a graça de serem filhos do mesmo Pai que está no céu, se reconheçam e se respeitem como irmãos.
Que a Virgem Mãe Aparecida volte para nós o seu olhar e nos consiga junto ao seu Filho Jesus as bênçãos e graças de que precisamos e que assim possamos levar a todos a alegria de se sentirem acolhidos e amados pelo Cristo que veio ao mundo para apresentar a face misericordiosa do Pai.
Dom Matias Patrício de Macedo [ arcebispo metropolitano de Natal ]
DEPENDE DE NÓS !
No primeiro encontrão do Grupo Luz do Mundo realizado no domingo passado (10/10/2010) com o tema: "Qualé a sua motivação em participar do grupo?" Uma das revelações unânimes que afloraram do debate e da reflexão é que a motivação para viver o Evangelho como participantes do Grupo depende de nós !
No dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, roguemos para que Deus nos dê fé !
Seguimos um Deus da liberdade! Tudo depende de nós !
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS ! (Para os novinhos do GLM)
Parabéns aos novinhos do GLM tipo: Milena, Katiely, Karen, Luiz, Madson, Camila, Victor etc.
FELIZ DIAS DAS CRIANÇAS (Para os "velhinhos" do GLM)
Parabéns às crianças do Luz do Mundo que passaram dos... deixa pra lá !
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