No entanto, em nossa cultura de hoje, que valoriza o bem-estar, o prazer, o ter, pode ainda encontrar na contemplação de um Crucificado a chave para entender sua própria vida? Mais ainda: a Revelação do Deus Todo Poderoso e Criador, que nunca ninguém viu, pode ser visto e contemplado na figura des-figurada do pobre carpinteiro de Nazaré, entregue à justiça dos homens e por ela injustamente condenado, torturado e morto?
Com palavras radicais e impressionantes, o apóstolo Paulo descreve o mistério que o fascinou no caminho de Damasco e mudou sua vida, convertendo-o de perseguidor em perseguido: o mistério do abaixamento e humilhação do Verbo de Deus até as últimas consequências. Trata-se do famoso hino cristológico que está no 2º capítulo da Carta aos Filipenses: