quinta-feira, 27 de maio de 2010

FRASE DO DIA


“Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar”
Santo Agostinho

O que vocês acham?



Não acredito em anjos da guarda, pero que los hay, los hay. Como explicar a surpreendente sobrevivência do garoto holandês Ruben van Assouw ao trágico acidente aéreo em Trípoli? Não, não pensem que me converterei de joelhos a crenças religiosas, pois continuo achando de péssimo gosto que se atribua a forças divinas o fato de uma pessoa sobreviver a um acidente em que morreram outras 103, aí incluídas a mãe, o pai e o irmão de Ruben. Se a sobrevivência de Ruben foi um milagre, como chamar a morte das outras 103? Crueldade?
Há os que insistem nos insondáveis desígnios de Deus, mas prefiro acreditar nas intrigantes manifestações do destino. E nos anjos da guarda das crianças. O que os faz críveis é justamente sua falibilidade e fragilidade. Como são tristes e melancólicos os anjos da guarda, quase humanos em sua insustentável leveza. Outras crianças morreram no acidente, e entre os anjos sempre prevalecerá um sentimento de impotência e frustração. Damos o nome genérico de fatalidade a acidentes como esse. Haverá alguma explicação: falha humana, falha da máquina, pitots avariados pelo gelo, um vento inesperado.
Ficaremos sempre estarrecidos com notícias como essa, consternados pelos mortos e suas famílias, desolados diante da crueza das fatalidades. Mas a sobrevivência do pequeno Ruben nunca será explicada, e é justamente ela que nos garante algum alento diante de tragédias assim. Torcemos todos para que ele se recupere logo e enfrente com coragem a dura volta à realidade. Força, Ruben, nós choramos e nos alegramos por você.
DVD…
...Asas do Desejo, do cineasta alemão Win Wenders, um filme que mostra como vivem os anjos da guarda. A tradução literal do título original do filme é O Céu Sobre Berlim, bem mais interessante que a tradução brasileira, meio sem graça.
 
 
 Blog Tony Bellotto - cenas urbanas

ONDE MORA O AMOR

"Amor é a coisa mais alegre.
Amor é a coisa mais triste.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre.
Amor é a coisa mais triste.
Amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra sabão.
Alegre ou triste,
amor é a coisa que mais quero."

(Adélia Prado)
Concordo. Que coisa melhor poderá haver?

Mas o danado – coisa estranha – é como o vento. Uma hora vem, outra hora vai, e não há artes no mundo que o possam agarrar. Como dizia o Fernando Pessoa: "Leve, leve, muito leve, / um vento muito leve passa, / e vai-se, sempre muito leve..."

Onde é que mora para que possamos buscá-lo? Sei que mora em algum lugar, mas lá não se pode chegar... Até se pode, mas o jeito ficou desacreditado. E quase ninguém (acho que só os poetas) o procuram lá. Amor mora no país das palavras. Palavras – não são elas "pontes e arco-íris que se estendem sobre coisas eternamente separadas?" Melhor que uma ponte de palavras, arco-íris onde nunca se chega, é um anel da H. Stern. Di-amante. Dizem que são eternos. Por isso mesmo, coitados, não combinam com o amor, que "não é eterno. posto que é chama". O que é eterno é como o vento. Diamantes ao contrário, são bons para cortar vidro, duros, impenetráveis. Valem pelo que custam.

Mas amor não custa nada. Quem pensa que o amor custa e compra anel da H. Stern é porque ou não o tem ou não entende o que ele é. Diamante no dedo, anel, está garantido, só se investe tanto dinheiro no que se ama, bom investimento, como casa e automóvel.

No dedo, para não sair nunca mais. Mas o amor não é assim. Vai e vem. E é por isso que dói tanto. Quando vem é a coisa mais alegre. Quando vai é a coisa mais triste. Pôr-de-sol. Mais se parece com uma gota de chuva numa folha de couve, o raio de sol se decompondo nas sete cores do arco-íris. Mas, tente pegá-la... Tente colocá-la no anel. No anel só ficam coisas duras e mortas. Quem pega perde. Vento engarrafado não serve para empinar pipas e nem faz o cabelo voar... Gota de chuva brilhando em folha de couve a gente só pode olhar e se extasiar. Alguns pensam que o casamento faz o milagre, que é capaz de por a gota de chuva no anel. Que ele consegue engaiolar o vento. E até inventaram esta palavra terrível que vamos repetindo sem nos lembrar do que significa: conjugal, com-jugo, sob a mesma canga, como parelha de bois amarrados... Tanta festa com vídeo, todos iguais, diferença só na cor das roupas, a noiva está linda (todas), salgadinhos e champanhe, discurso de padre que ninguém ouve, os fotógrafos, irreverentes, atrapalhando tudo, o importante é mostrar o álbum colorido, depois. Mas toda a mágica não adianta. A gota de chuva ri, o vento dança...

O amor mora num outro lugar: as palavras. Por isso que o Milan Kundera diz que começamos a amar uma mulher no momento em que ligamos seu rosto a uma metáfora poética. Amamos uma pessoa pela poesia que vemos escrita no seu corpo. Bem diz a Adélia Prado que "erótica é a alma". Estranho isso, porque se pensa que o amor mora é no corpo e até se dá o nome de "fazer amor" a união de dois corpos. Mas o corpo é como a flauta, o órgão, o violão, o violino – coisa que só fica bonita quando dele sai música. Amamos um corpo pela música que nos faz ouvir. Conheço muito piano fechado, desafinado, importado, que ninguém sabe tocar, mas que dá um toque de elegância ao ambiente. Quem tem um piano deve ser sensível. E, no entanto, não se sabe distinguir um acorde maior de um menor.

Amamos uma pessoa pelas palavras que a ouvimos dizer, por vezes em silêncio. Mesmo quando se está "fazendo amor" – muito bom, prazer enorme no corpo. Até os bichos sabem disso e ficam alucinados quando o corpo berra. Mas logo se esquecem depois do prazer. Certo: às vezes também nós somos bichos. Mas o prazer (curto) se transforma em alegria quando além do prazer que o corpo sente, a alma ouve as palavras que moram dentro dos olhos: "Como é bom que você existe. O universo inteiro fica luminoso, por sua causa. Vou chorar quando você se for. Terei saudades. Ficarei com um pedaço arrancado de mim. Será triste. Tristeza que não abandonarei por nada, pois ela marca a sua presença, que se foi.". Não, não é o prazer que se sente no corpo, é a alegria que se sente na alma. A gente se sente bonito. O outro é um espelho onde nos contemplamos, e nos seus olhos a nossa imagem se transfigura, e é como se fôssemos deuses. Não há prazer no corpo que resista a um espelho mau.

Mas, aí, sem que se saiba por que, a gota de chuva cai, o vento se vai, e ficamos de mãos vazias. E só nos resta esperar. Como esperamos que o ipê floresça de novo. As flores desapareceram, mas voltarão. Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma, a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora. Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino. Quem não pode suportar a dor da separação não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de Graça. Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta a alegria volta com ele. E sentimos que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.
 
 Rubem Alves

EVANGELHO DO DIA

Ano C - Dia: 27/05/2010

 Perceber o que outros não percebem 
Mc 10,46-52

Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar:
- Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim!
Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais:
- Filho de Davi, tenha pena de mim!
Então Jesus parou e disse:
- Chamem o cego.
Eles chamaram e lhe disseram:
- Coragem! Levante-se porque ele está chamando você!
Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava.
- O que é que você quer que eu faça? - perguntou Jesus.
- Mestre, eu quero ver de novo! - respondeu ele.
- Vá; você está curado porque teve fé! - afirmou Jesus.
No mesmo instante, Bartimeu começou a ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho. 

COMENTÁRIO

"Que queres que eu te faça?"
Jesus, no caminho para Jerusalém, passa por Jericó, situada a cerca de 25 km daquela cidade de destino. Os discípulos o acompanham, sem ainda compreenderem, com clareza, o sentido pleno de sua missão, pois tinham dele uma visão triunfalista. O cego que estava à beira do caminho, de certo modo, é a imagem destes discípulos em sua  incompreensão. Ele "vê" Jesus como o "Filho de Davi", messias poderoso e triunfante da tradição judaica do Primeiro Testamento. Contudo, este homem quer libertar-se de sua cegueira. Jesus pergunta-lhe: "Que queres que eu te faça?". Esta pergunta havia sido dirigida, pouco antes (cf. 26 maio), a Tiago e João, cuja resposta revela que, cegamente, aspiravam ao poder. Bartimeu simplesmente quer "ver", e, vendo Jesus Nazareno com clareza, ele o segue em seu caminho. Nossa fé consiste em "ver" Jesus presente, hoje, no mundo, caminhando com seus discípulos na construção de um mundo novo de justiça e paz.

Autor: José Raimundo Oliva
FONTE: Paulinas.org

Sinceramente, a vida é linda.‏

Quando nascemos somos um ser tão pequenino que, muitas vezes, as pessoas nos olham e ficam se perguntando quando chegará o dia em que cresceremos e nos tornaremos um adulto verdadeiro. Então entendemos que a vida é o presente mais incrível nos entregue por Deus. Mesmo assim nem todas as pessoas a valorizam como ela merece. Todos os dias vemos pessoas cometendo as maiores atrocidades consigo mesmas. Gente que vive no erro 24 horas por dia e não quer parar de cometer seus erros.
Sinceramente, não sei a quem culpar. Alguns dizem que o nosso comportamento vem do berço. Ou seja, da nossa casa, da nossa família... daqueles que cuidam de nós desde a nossa infância. No entanto, quando os filhos crescem, um grande número se torna rebelde ao extremo. Não consigo compreender. Tudo bem.
O que sei é que a vida é importante demais para cada um de nós. Se as pessoas que não ligam muito para ela tivessem consciência da sua beleza verdadeira não estaria por aí matando uns aos outros, matando a si mesmas e menosprezando-a a cada segundo. É muito triste assistir de camarote peças reais no teatro da vida. Às vezes me vejo sentado na última poltrona sendo obrigado a ver histórias que nunca deveriam ser imaginadas de tão cruéis que são. Mas a realidade é que elas existem e nos machucam e arrancam lágrimas ao tomarmos conhecimento da sua existência.
Tantos seres vivos vieram ao mundo e não tiveram o privilégio de viver. Uns nasceram e morreram em primeira respiração fora do útero. Não tiveram a chance de conhecer o mundo. Outros só viveram enquanto estiveram protegidos pela placenta ainda dentro da barriga da mãe. Outros nasceram e antes de crescer foram morar com Deus. E de todos que ficaram um grande número, não está nem aí para a vida.

 João do Amor

HUMOR

O MELHOR AMIGO DO HOMEM

Enviado por: Dailton Luís

CONVITE ESPECIAL


  I Feijoada Grupo Elo's

 DATA :30/05/10 (Domingo próximo), a partir das 10h:00;
LOCAL: Potengi Eventos -  
ANIMAÇÃO: Chapéu de Paia.  
SENHAS: R$ 5,00- 
Feijoada Rodada, quadrilha improvisada, brindes e muita animação no Domingão. 

Vendas no local !

ELES PENSAM EM ELEIÇÃO


A classe política vive a tensão das novas eleições que estão por vir. A maioria deles não vive mais em função do legislativo e do executivo. Enquanto eles pensam em eleição, nós pensamos no feijão.

Acontece que, nós, povo brasileiro, homens e mulheres, principalmente aqueles e aquelas que vivem à margem da sociedade, estamos preocupados não  com os pré-candidatos a prefeitos. Eles sim, estão preocupadíssimos com esta questão. Nós não. Ainda não. Quando chegar o tempo seremos protagonistas por uma eleição verdadeiramente democrática, onde não se venda nem se compra voto.  Nós estamos preocupados de dia e de noite são com condições econômicas e as políticas sociais que nos possibilitem a viver com dignidade a vida humana, a família, o bairro e a cidade. Isso nós queremos saber, isso nos preocupa todos os dias. O caderno mais lido não é o de política e sim o de Cidades. Pedimos aos políticos que nos respeitem!

O que nos preocupa não são as legítimas negociações e conversas entre partidos, - isso quando são conversas e não conchavos, negociações e não negociatas. Nós estamos preocupados de manhã, à tarde, de noite e, muitas vezes, madrugada adentro são como os problemas que nos afligem de verdade. Nós não estamos nesta corrida. A nossa correria é outra.

Estou aqui dizendo com todas as letras quais são as nossas prioridades. Evidentemente, isso não significa que não tenhamos interesse com as questões políticas, longe de nós o analfabetismo político de Brecht, ao contrário, devemos está engajado nos movimentos populares e sociais e, se não é do interesse do leitor um compromisso maior com estas causas, pelo menos, de um outro modo, desempenhar um papel na sociedade, não de meros expectadores, mas de protagonistas.

Quando chegar à hora então, todos nós queremos participar ativamente do processo eleitoral. Não queremos baixaria nem tão pouco a hipocrisia tanto de um lado como do outro de moralidade e ética, até porque os dois lados que polarizarão a nível federal e nos estados, têm nas costas denúncias e comprovação de atos de improbidade.  Sejam os liderados de Lula ou de FHC. Queremos propostas que tenham consistência.  Não propostas que vendam ilusões, mas que possam ser postas em prática com sérias políticas públicas que venham nos fazer cumpridores de nossos deveres e portadores de nossos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais para que num processo concreto, a cidadania deixe de ser retórica e torne-se realidade na vida das pessoas.

Pe. Fábio Santos

IMAGEM É TUDO!

Treino da seleção brasileira no CT do Altético/PR, nesta terça-feira, foi em clima de festa. O técnico Dunga abriu as portas para a torcida e mais de 500 pessoas acompanharam a atividade dos jogadores.  No fim do treino, os jogadores receberam no campo a visita de 50 crianças com idades entre 4 e 8 anos.

Falta pouco para este pais parar. Não se falará em mais nada por trinta dias que não seja futebol. Esqueceremos tudo! Nossos horários se adaptarão aos jogos da copa. Trabalho, escola, até banco $$$, mudarão os seus horários tudo para ver doze homens em campo! Boa sorte SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL ! Que vença o melhor; o time que tenha mais craques !




JOGOS DO BRASIL - 1ª FASE 

15/06 - 15h30min (Joanesburgo - Ellis Park)
Brasil x Coréia do Norte 

20/06 - 15h30min (Joanesburgo - Soccer City)
Brasil x Costa do Marfim

25/06 - 11h ( Durban)
Brasil x Portugal 



Horário de funcionamentos dos bancos na copa, clique aqui