sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Aspas"

"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente".
(William Shakespeare)

"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro".
(Leonardo da Vinci)

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre".
(Cecília Meireles)

"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida..."
(Pablo Neruda)

"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar".
(Rubem Alves)

"A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta,
se transforma em silêncio que espera, pelos braços da vida um dia reencontrar".
( Pe. Fabio de Melo )

"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande".
(Roger Bussy-Rabutin)

POESIA

SONETO DE FIDELIDADE


 De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
 
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Morais

Leitura, texto e sentido

Para ler, sorrir e aprender!

Fui à água doce cachaçaria e tomei uma cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar dez garrafas para casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.
Pegue a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.
Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.
Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.
Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.
A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei na pia na oitava garrafa.
Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.
O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.
Não me lembro do que fiz com a Patroa!

aspas1
Observemos que até a quinta linha o texto progride sem "estranhamento". Da sexta linha em diante, a disposição dos termos na oração nos chama a atenção por ser semanticamente inaceitável, segundo o nosso conhecimento de mundo. Isso é uma pista importante para a produção de sentido do texto, quanto mais o sujeito bebe, mais se embriaga; quanto mais se embriaga, mais comete "incoerências".
aspas2

separador
As produções dos sentidos dos textos são cada vez mais temas dentro e fora dos meios de comunicações e das academias. Essas preocupações não devem ser apenas dos professores como também dos jornalistas (Redatores) e profissionais da escrita.
Viviane Rodrigues

PALAVRA DO ARCEBISPO

 

image Dom Matias Patrício de Macêdo

Arcebispo Metropolitano de Natal

E-mail: curia@arquidiocesedenatal.org.br

Tel: (84) 3615-2800

Setembro: mês da Bíblia e do Dízimo

Caríssimos irmãos e irmãs,

Estamos iniciando o mês de setembro. Mês da Bíblia e Mês do Dízimo. Hoje, vamos nos deter mais sobre a Escritura Sagrada.

A Bíblia é uma coleção de livros que retrata a história do Povo de Deus. Dividida em duas grandes partes, chamadas de Testamentos, ela nos apresenta o grande amor de Deus pela humanidade.

O Antigo Testamento, como uma prefiguração do que virá depois, narra a história da humanidade a partir de sua criação e da grande aliança que Deus realiza com o ser humano: “Façamos o homem à nossa imagem e à nossa semelhança”. Que honra para nós!

Todas as outras criaturas Deus criou apenas com a Palavra. O ser humano foi criado pelo trabalho de suas mãos. Só a nós foi dado ser a sua própria imagem, poder pensar, escolher, decidir.

Quando este ser, criado com tanto amor, se afasta de Deus pelo pecado, ele renova sua aliança através de Abraão, de Moisés e de tantos profetas que anunciam a chegada do Messias, o Salvador da humanidade.

O Novo Testamento, narrando a realização plena da bondade e do amor de Deus, nos apresenta Jesus em sua história de inserção na vida do ser humano: “Ele se fez carne e habitou no meio de nós”. Não simplesmente olhou para nós, mas se fez um de nós. Viveu todas as nossas angústias e alegrias.

Ao retornar para o Pai, nos deixou a Igreja, apresentada nos escritos apostólicos, como sinal e sacramento da salvação que ele conquistou para a humanidade na aliança eterna e definitiva da cruz.

Aproveitemos este mês para conhecermos mais a Bíblia Sagrada. Participemos dos estudos bíblicos e dos grupos de reflexão. Deixemos esta mensagem se fazer vida em nós.

Que Deus os abençoe agora e sempre.

HUMOR

O pão e a manteiga

Nossa tendência é sempre acreditar na famosa "lei de Murphy": tudo que fazemos sempre tende a dar errado. Eis uma interessante história a respeito:
Um homem tomava relaxadamente seu café da manhã. De repente, o pão onde acabara de passar manteiga caiu no chão.

Qual foi sua surpresa quando, ao olhar para baixo, viu que a parte onde tinha passado a manteiga estava virada para cima! O homem achou que tinha presenciado um milagre: animado, foi conversar com seus amigos sobre o ocorrido - e todos ficaram surpresos, porque o pão, quando cai no solo, sempre fica com a parte da manteiga virada para baixo, sujando tudo.

“Talvez você seja um santo”, disse um. “E está recebendo um sinal de Deus”.
A história logo correu na pequena aldeia, e todos se puseram a discutir animadamente o ocorrido: como é que, contrariando tudo o que se dizia, o pão daquele homem tinha caído no chão daquela maneira? Como ninguém conseguia encontrar uma resposta adequada, foram procurar um sábio que morava nas redondezas, e contaram a história.

O sábio pediu uma noite para rezar, refletir, pedir inspiração Divina. No dia seguinte, todos foram até ele, ansiosos pela resposta.
“É uma solução muito simples”, disse o sábio. “Na verdade, o pão caiu no chão exatamente como devia cair; a manteiga é que havia sido passada no lado errado”.

Paulo Coelho

18 de setembro

Dia da Televisão



Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, proprietário dos Diários Associados, rede de jornais e emissoras de rádio, patrocinou a primeira transmissão televisiva no Brasil e na América do Sul, no dia 3 de abril de 1950, com a apresentação de canções do frei mexicano José Mojica. Era uma pré-estréia, pois as imagens não saíram do saguão dos Diários Associados, em São Paulo.

Nesse mesmo ano, Chateaubriand importou dos Estados Unidos aproximadamente duzentos aparelhos de TV e os espalhou pela capital paulista. Sua intenção era tornar patente, em 18 de setembro, a inauguração da TV Tupi de São Paulo, PRF-3 TV, canal 3, transmitindo o programa: TV na Taba.

EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 18/09/2009



As discípulas de Jesus

Leitura Orante


Lc 8,1-3


Algum tempo depois Jesus saiu e viajou por cidades e povoados, anunciando a boa notícia do Reino de Deus. Os doze discípulos foram com ele, e também algumas mulheres que haviam sido livradas de espíritos maus e curadas de doenças. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham sido expulsos sete demônios; Joana, mulher de Cuza, que era alto funcionário do governo de Herodes; Susana e muitas outras mulheres que, com os seus próprios recursos, ajudavam Jesus e os seus discípulos.



Comentário do Evangelho

Em torno de Jesus se reuniam os discipulos e as discipulas


Esta é a única vez que, nos Evangelhos, ao longo do ministério de Jesus, se menciona um grupo de discípulos formado por homens e mulheres, e estas são nomeadas. Na narrativa da Paixão será feita uma referência a elas (Lc
23,55). Dentre elas, chama a atenção a presença de Joana, mulher de um alto funcionário de Herodes. Em uma sociedade patriarcal, a disposição de Joana em seguir Jesus deve ter suscitado grandes confl itos em seu relacionamento com o marido, colaborador do opressor Herodes. A presença destas mulheres signifi ca rebeldia e transgressão, suscitando confrontos com a sociedade tradicional. Sobre as mulheres é dito que tinham sido curadas. Isto é, tinham sofrido as conseqüências da exclusão social e de gênero, mas sentiam-se libertas por Jesus. Seguiam Jesus e serviam o grupo. Elas já haviam entendido e praticavam o serviço, que é a característica fundamental do Reino. Sobre os Doze não se diz nada. Porém, mais adiante, estarão discutindo sobre quem seria o maior. Estes
estão ainda possuídos da ideologia davídica em vista de um messias poderoso. Em torno de Jesus, sob o seu fascínio,
reúnem-se discípulos e discípulas que vão amadurecendo. Surgem relações novas entre homens e mulheres, caracterizadas por liberdade, solidariedade e serviço.  

Fonte:paulinas.com