quinta-feira, 16 de julho de 2009

DEU NOS BLOGS !

Uma das coisas aviltantes em nossa bela cidade, mas provinciana, é a situação dos meios de comunicação nas mãos de poucos, poucos estes senadores, prefeitos(as), deputados etc. Há coisa mais "ridícula", como diz Rosivânia, ver todos os dias na tevê o Senador José Agripino? Ele usa a TV TROPICAL, de sua propriedade, para divulgar todos os dias os seus pronunciamentos, ricos em retórica, para se autopromover. Ele é o único parlamentar potiguar que vai à tribuna? E os outros senadores e deputados? O povo não teria o direito de ouví-los também em horário nobre? Claro que não ! Os outros ainda não compraram o seu brinquedinho de autopromoção.

Vejamos a Prefeita de Natal! Dona de tevê, radio, portal na internet ela usa e abusa em aparecer em programas de suas empresas para se autopromover. Até em programa policial ele dá entrevistas falando de sua administração e atacando adversários políticos. Além de ser anti-democrático é uma covardia, pois os adversários não têm o mesmo espaço na mídia. A questão anti-ética, então, é latente, pois a Prefeita se vale de seu cargo para alavancar a audiência dos programas da televisão do qual é proprietária.

Graças aos blogs, veículo de comunicação também dos sem- vozes, hoje é possível denunciar coisas que os "patrões" tentam esconder de suas grades televisivas e dos seus programas policiais. Não sei se é verdade ou não, mas transcrevo abaixo o que se publica hoje nos blogs de nossa cidade que poderia tranquilamente ser divulgado pelo Vereador Paulo Wagner com o bom humor que lhe é peculiar. Sem dúvida estaria rindo desempregado é verdade !


Luiz Teixeira




Prefeita Micarla de Sousa e seu esposo Miguel Weber ainda serão investigados em processo da “Operação Escambo”

Escutas telefônicas, realizadas com autorização judicial, revelaram a participação de Miguel Henrique Oliveira Weber, esposo da prefeita de Natal e proprietária da TV Ponta Negra, Micarla de Sousa Weber, nas “transações de câmbio ilícito”, conforme consta no relatório do processo nº 2008.84.00.010535-2 (consulte aqui) da Justiça Federal, localizado na 2ª Vara Federal da 5ª Região, em Natal. (leia mais aqui).


Farra da administração municipal de Natal será investigada pelo Ministério Público

A semana não está sendo muito boa para a prefeita Micarla de Sousa. Depois do assunto da “Operação Escambo” ressurgir com destaque na imprensa, principalmente na blogosfera, agora é a notícia que o Ministério Público do Estado irá investigar o convênio da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH) com a Prefeitura de Natal. (leia mais aqui)


MIGUEL WEBER, esposo da Prefeira se defende.

O Fator RRH recebeu também uma ligação do jornalista Miguel Weber. Ele confirmou que o seu nome e da sua mulher, Prefeita Micarla de Souza, estão citados num processo a respeito do comércio ilegal de moeda estrangeira.
Mas que jamais foram convocados, convidados, intimados a depor em nenhuma instância e que não passou de uma citação. Weber mostrou-se bastante tranquilo com a situação. (leia mais aqui)


EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 16/07/2009




Quem é da família de Jesus

ANO SACERDOTAL
Mt 12,46-50
Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus: - Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor. Jesus perguntou: - Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos? Então apontou para os seus discípulos e disse: - Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Comentário do Evangelho
Familiares de Jesus
Nesta narrativa, encontrada também nos Evangelhos de Marcos e Lucas, o destaque é a importância fundamental em fazer a vontade do Pai, pelo que se insere na grande família divina de Jesus. Os próprios laços consangüíneos familiares se subordinam ao cumprimento desta vontade. De um lado, vemos a família consangüínea de Jesus e, de outro, Jesus cercado pelas multidões, onde se encontram aqueles que constituem sua nova família. Nas multidões estão os curiosos e esperançosos, buscando algo de novo, atentos a Jesus. Porém, ainda não se definiram. Dentre a multidão destacamse os discípulos, em direção aos quais Jesus estende a mão. Discípulos são aqueles que já deram o passo decisivo no seguimento de Jesus. Aí, a palavra incisiva dele: "Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Fica em destaque a paternidade de Deus. Vamos reencontrá-la na oração do pai-nosso. Está feita uma advertência à família consangüínea no sentido de abrir-se na acolhida a Jesus. Os discípulos deixaram suas famílias, abandonaram-se à vontade do Pai e uniram-se na nova família, em torno de Jesus.
Fonte: Paulinas.org.br

FALOU POUCO, MAS FALOU BONITO !


Em uma das poucas reuniões da "Equipe do site" um debate foi travado a respeito do tamanho razoável dos artigos do blog. Quem defendia a tese dos textos curtos justificava que o povo não tem paciência para ler artigos longos. Este debate foi importante para nos preocuparmos com o formato, sem que isso censurasse os artigos longos com qualidade.
Lembramos este episódio que nos remete a história de "falar pouco, mas falar bonito"! O mesmo tema fui abordado no blog do jornalista potiguar Ailton Medeiros que nos revela um conto do escritor britânico Jonh Ruskin que aqui transcrevemos:


O feirante de peixes num porto britânico.

O homem chega à feira e lá encontra seu companheiro, arrumando os peixes num imenso tabuleiro de madeira. Cumprimentam-se. O feirante está contente com o sucesso do seu modesto comércio. Entrou no negócio há poucos meses e já pôde até comprar um quadro-negro para badalar seu produto.


Atrás do balcão, no quadro-negro, está a mensagem, escrita a giz, em letras caprichosas: HOJE, VENDO PEIXE FRESCO.


Pergunta então ao amigo e compadre:


- “Você acrescentaria mais alguma coisa?”


O compadre releu o anúncio. Discreto, elogiou a caligrafia. Como o outo insistisse, resolveu questionar. Perguntou ao feirante:


- Você já notou que todo o dia é sempre hoje? E acrescentou: acho dispensável. Esta palavra está sobando…


O feirante aceitou a ponderação: apagou o advérbio. O anúncio ficou mais enxuto: VENDO PEIXE FRESCO.


- Se o amigo me pemitir – tornou o visitante – gostaria de saber se aqui nessa feira existe alguém dando peixe de graça? Que eu saiba, estamos numa feira – e feira é sinônimo de venda. Acho desnecessário o verbo. Se a banca fosse minha, sinceramente, eu apagaria o verbo.


O anúncio encurtou ainda mais: PEIXE FRESCO.


- Me diga uma coisa: por que apregoar que o peixe é fresco? O que traz um freguês a uma feira, no cais do porto, é a certeza de que todo peixe, aqui, é fresco. Não há no mundo uma feira livre que venda peixe congelado…


E lá se foi também o adjetivo. Ficou o anúncio reduzido a uma singela palavra: PEIXE.


Mas, por pouco tempo. O compadre pondera que não deixa de ser menosprezo à inteligência da clientela anunciar, em letras garrafais, que o produto aí exposto é peixe. Afinal está na cara. Até mesmo um cego percebe, pelo cheiro, que o assunto, aqui, é pescado…


O substantivo foi apagado. O anúncio sumiu. O quadro-negro também. O feirante vendeu tudo. Não sobrou nem a sardinha do gato. E ainda aprendeu uma preciosa lição: escrever é cortar palavras.