sexta-feira, 7 de agosto de 2009

EVANGELHO DO DIA

Ano B - Dia: 07/08/2009



Condições para o seguimento de Jesus

Leitura Orante
Mt 16,24-28

E Jesus disse aos discípulos: - Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida. Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Filho do Homem vir como Rei.
Comentário do Evangelho
Seguir e renunciar
Este texto, muito forte e convincente sobre o seguimento de Jesus, encontra-se nos três Evangelhos sinóticos, após o episódio da controvertida confissão de fé de Pedro e do primeiro anúncio da Paixão. Jesus identificou-se com o "humano", agraciado por Deus com um destino de glória e felicidade eterna. Agora Jesus dirige um convite a todos. O tema é o seguimento de Jesus, a meta é a "vida". O seguimento comporta o renunciar a si mesmo e tomar sua cruz. O renunciar a si mesmo, perder a sua vida, é desprezar a ideologia do sucesso, do enriquecimento e do consumismo. Porém, a renúncia por si mesma não é um fim. É uma libertação para assumir o compromisso da transformação deste mundo. É preciso tomar a cruz. Marcos não fala em um sentido espiritual, mas no sentido concreto. Quem carregava sua própria cruz eram os condenados, incômodos à sociedade. Tomar a cruz é enfrentar a violência da repressão do sistema político-religioso contra quem busca vida plena para todos. É a comunhão de vida com o próximo e com Deus.
Fonte: Paulinas.org.br

VIVER BEM!

Alegria de Ter o Suficiente
Por Robert D. Foster

Um conhecido psicólogo, especializado em aconselhamento financeiro, disse que com o declínio da fortuna de seus clientes, sua clínica prosperou. Ele declarou estar mais ocupado do que jamais esteve em 30 anos. Ele afirma que as pessoas ricas nunca estiveram tão alarmadas: “Elas acreditam que essa recessão é semi-permanente”. Pesquisas indicam que dinheiro e situação econômica lideram a lista dos fatores que provocam estresse, para 8 entre cada 10 pessoas, no mundo ocidental, e os mais ricos não estão imunes.

O escritor Richard Peterson fala a respeito de um cliente, “cuja fortuna, antes estimada em U$ 400 milhões, hoje vale U$ 200 milhões! Pelo seu comportamento, você poderia pensar que se trata de alguém prestes a se tornar um morador de rua, uma sucata da sociedade. Está aborrecido por não poder mais manter seu jatinho privado. Está à beira da devastação, porque agora terá de voar de primeira classe em vôos comerciais!” O lema que prevalece no mercado de trabalho do século XXI parece ser: “Vida, liberdade e busca de apenas um pouquinho mais”.

Compare essa filosofia com a convicção fundamentada na Bíblia: “Vocês são bem-aventurados quando estão satisfeitos em ser exatamente quem são – nem mais, nem menos. Neste momento vocês descobrem que são orgulhosos possuidores de tudo aquilo que não pode ser comprado” (Mateus 5.5).

Um rico empresário da Avenida Madison, em New York, caminhava ao longo da praia de uma comunidade litorânea em suas férias. O CEO notou um pescador ocioso, sentado ao lado de seu barco, sua pele bronzeada e curtida pelo sol, vento e água do mar. Ele parecia não ter pressa para fazer coisa alguma. Curioso com a falta de atividade do pescador, o empresário perguntou-lhe:

- Por que você não está pescando?
- Porque já peguei peixes suficientes para o dia de hoje - respondeu o pescador.
- Por que você não pesca mais do que precisa? - perguntou o empresário.
- O que eu faria com o excedente?
- Você poderia ganhar mais dinheiro e comprar um barco melhor; com isso, poderia ir mais longe mar a dentro, pegar peixes maiores, comprar redes de nylon e ganhar mais dinheiro. Em breve poderia ter uma frota de barcos e ficar rico como eu.
O pescador ficou pensativo e depois perguntou: - E depois, o que eu faria?
- Você poderia descansar e desfrutar da vida.
- E o que você acha que eu estou fazendo agora? - respondeu o sábio pescador.

Querer mais, mais e mais! Nos principais centros de negócios do mundo, a atitude dominante parece ser: “Mais dinheiro, mais coisas, mais status!” Esse é um círculo implacável, sem fim, que gera cobiça e descontentamento, bem como úlceras e ataque cardíaco.

Podemos comparar esse ponto de vista com a perspectiva oferecida pelo apóstolo Paulo: “Aprendi a estar satisfeito em qualquer circunstância” (Filipenses 4.11).

Fonte: http://cbmc.org.br/mana.htm