sexta-feira, 20 de junho de 2008

"Nem oito, nem oitenta"

Quase tudo que ouço e leio nestas últimas semanas, com exceção da barbárie do Rio, tema para outra conversa, se remetem a um assunto: INFLAÇÃO. Não que eu queira discorrer sobre este assunto, até porque não sou capaz de tanto, deixo isso pra Marcelo Canário, Maninho, minha amiga Thelminha e, quem sabe, Daniel, matemático e especialista em orçamento. O que este tema me faz lembrar é o passado. Não que eu seja assim tão velho, mas sou da geração que conviveu com muitos problemas e a inflação era um dos piores dele.

As vezes me deparo com pessoas que dizem: "Este mundo está cada vez pior!". "O mundo está perdido". "Quanta violência!" "Antes a saúde era melhor! E a educação? "Os filhos respeitavam os pais!”. Tudo isto me deixa aflito, porque parece que não temos memória ou não sabemos nada de história.

Não penso assim. Acho que o mundo está difícil de se viver, tem seus problemas, a nossa geração tem os seus desafios, mas quanto coisa hoje está melhor. Quando ouço de meus pais que eles não tiveram a oportunidade de estudar; quando ouço que pessoas morriam, pois não tinham médico e hospital para atendê-los; que não havia saúde pública, aposentadoria, seguro desemprego. Escola para todos? E a situação das mulheres? Filho de governadora, políticos, padres e juízes presos! Nunca nesta vida.

Espera lá ! Não me critiquem dizendo que estou afirmando que tudo está a mil maravilhas... Pelo contrário, a nossa sociedade, nós cristãos temos muitos desafios que nos reclamam ações, que nos motivam a agir e transformar. A educação e a saúde pública ainda têm que melhorar muito! Quantos filhos de Deus excluídos e o planeta sendo destruído. No entanto, viver o pessimismo mórbido de que tudo está pior não nos faz bem, pois nos leva a uma depressão coletiva que nos faz, ai sim, se fechar para este mundo e nada fazer para melhorá-lo.

Muitas coisas estão piores, mas outras melhoraram e muito. Faça este exercício: Pense como era a sua vida, a sociedade e o seu país há dez anos atrás. Acho que a maioria constatará que, "no frigir dos ovos" as coisas melhoraram.

As coisas melhoram porque Deus permite e a obra nasce. Que nestes tempos de inflação saibamos agradecer a Deus por tudo de bom que a vida nos proporciona e que continuemos trabalhando para não ter mais inflação em nossa vida e tenhamos o direito de feliz, fazer pessoas felizes e também sofrer.

Luiz Teixeira

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com você Luiz quando fala que "nosso país ainda precisar melhorar e que antes muita coisa não se tinha e hoje têm..."
O que precisamos é de pessoas que se preocupem e não se calem, sempre precisamos de algo mas, precisamos também é manter o que adquimos, não de graça mas por conquistas e muitas batalhas.