sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia de Santo Antônio



Santo Antônio nasceu em Lisboa (Portugal) entre 1191 e 1195, (aceita-se oficialmente a data de 15 de Agosto de 1195), com o nome de batismo Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo. Era filho de pais ilustres: Martinho de Bulhöes, cavaleiro do rei Afonso II de Portugal, e Maria Teresa, aparentada com Failo I, o quarto rei das Astúrias.

Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana.

Fiel imitador de Cristo, humilde, carismático e taumaturgo, foi um exímio pregador do Evangelho. Amante da pobreza e dos pobres, defendia os deserdados e explorados.

Discípulo de São Francisco, seu pai espiritual, Antônio também amava a natureza e a solidão. Quando não era ouvido pelas pessoas, dirigia-se às aves e aos peixes.

Passava muitos dias em meditação e oração em lugares afastados, longe do barulho e da agitação das cidades.

Enquanto rezava em um desses eremitérios, recebeu a visita do Menino Jesus. Em razão dessa aparição, Santo Antônio é representado carregando o Menino Jesus nos braços.

O lírio que aparece nos braços ou nos pés, é o símbolo da pureza. A sua mensagem de fé e de amor para com Deus e a sua caridade para com os pobres continuam atuais.

Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.

Santo Antônio tem fama de casamenteiro. Dizem que as simpatias evocadas em seu nome dão certo. Claro que tudo isso faz parte das supertições bem características do povo brasileiro (talvez pela mistura de raças e crenças, não sabemos).

Aprofundamentos:

Um comentário:

Júnior disse...

Ainda me lembro uma vez, quando era pequenino, uma de minhas irmãs falando de Santo Antônio e de uma de suas simpatias. Ela pediu para meu pai comprar uma faca "virgem" na feira (uma faca que nunca cortou nada). Papai comprou e lhe entregou o objeto.

Era uma faca comum, do tipo pecheira. Minha irmã, ao anoitecer, foi junto a umas bananeiras que tínha-mos no fundo do quintal e cravou a pecheira em uma delas. Ficou por lá um momento e depois entrou. Eu fiquei sem entender aquilo.

No outro dia bem cedo ela foi lá e puxou a faca com cuidado.

Lembro-me até hoje de minhas irmãs tentando decifrar algo que mais parecia uns hieroglifos. Tentando encontrar ali algum nome masculino (kkk). Também me lembro de ficar tirando sarro... inventando estar vendo o nome de um ou de outro... principalmente de rapazes de quem elas não gostavam (kkkkk).