Ano B - Dia: 22/06/2009
Não julgar
12a Semana do Tempo Comum
Mt 7,1-5-
Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
Comentário do Evangelho
Convívio sem discriminações
Nestas sentenças, que integram o Sermão da Montanha, Mateus apresenta orientações para as comunidades quanto a um convívio sem discriminações. A primeira orientação é sobre julgar o irmão. O "julgar", aqui, tem o sentido de "condenar". A avaliação crítica da realidade é um ato de consciência. Mas deve estar isenta de condenações ou exclusões às pessoas. A alusão à "medida" inspira-se nas trocas de cereais, entre produtores: ambas as partes usarão a mesma medida, por questão de eqüidade. A trave no próprio olho é a crítica excludente, que não permite ajudar o irmão que tem um cisco no olho. A qualificação "hipócrita" é usada doze vezes por Mateus ao referir-se aos escribas e fariseus. A frase original seria destinada aos fariseus também; porém, depois, dirigida aos discípulos, significaria que, ao condenar os irmãos, eles se assemelhariam àqueles escribas e fariseus. Da mesma forma, não cabe apontar os defeitos do irmão, mesmo que sinceramente, para corrigi-lo. O importante é, com amor, descobrir, destacar e valorizar as qualidades dele, no sentido da maior integração e crescimento da comunidade.
Fonte: Paulinas.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário