Duvido que alguém tenha passado o dia de hoje sem ter ouvido, mesmo que de maneira desatenta, o assunto do dia: PARA EXERCER O JORNALISMO NÃO PRECISA MAIS TER DIPLOMA. Acabei de ver na tevê um pré-vestibulando dizendo: "Eu queria ser jornalista, mas agora não precisa de diploma, não tem sentido fazer o curso". Dá pra perceber a vocação do rapaz.
Ontem o STF (Supremo Tribunal Federal), por oito votos a um, entendeu que Estado não pode estabelecer condições restritivas para o trabalho do jornalista, porque a profissão se confunde com o pleno exercício da liberdade de expressão. O jornalismo não é o formador (certificador) de uma casta de profissionais ou cidadãos especiais que detêm a plenitude do direito a livre expressão.
O Presidente do Supremo, relator do processo, aquele mesmo! Chegou a comparar o ofício de jornalista à de um chef de cozinha ou de um profissional de moda. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa falculdade de culinária, o que não legitima exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área", disse.
Sempre achei o máximo ser jornalista. Escrever artigos, colunas, promover investigações bombásticas que darão primeira página dos jornais; Formar opiniões, quer seja pelas ondas do rádio, do qual sou apaixonado e só durmo ouvindo o meu "raidinho", quer seja pela tevê com os seus repórteres e apresentadores tão seguros e críveis. E agora a intenet com os seus sites e blogs? Que profissão maravilhosa...
Agora também me irrita os "canalhas" e "picaretas" dos meios de comunicação sempre a serviço de seus patrões, geralmente políticos, igualmente canalhas, que manipulam, mentem, criam fatos, vendem notícias, abusam da ignorância do povo e só têm o compromisso com o dinheiro e os interesses do seus chefes. Que profissão miserável.
Uma tarde dessa, em conversa com o nosso talentoso amigo e estudante de jornalismo Ítalo, também colaborador deste blog, por sinal, poderia nos agraciar mais com sua inteligência, refletíamos sobre o curso e a carreira de jornalista, e lhe dizia, na ocasião, que já tinha ouvido do jornalista Juca Kfouri que o jornalismo era uma forma de luta, de promoção de justiça neste mundo. Já era fã de Juca Kfouri, agora então, com aquele conceito de jornalismo, fiquei maravilhado. Jornalismo é um instrumento de construção de uma sociedade cristã! Vou para o Universidade !
Confesso que Ítalo me fez uma cara de espanto e desaprovação, típica de estudante que não ouviu nada disso nos bancos da universidade, e me fez algumas considerações técnicas desapontadoras do curso.
Se o diploma ajudasse a banir todos os picaretas do rádio, jornal, televisão e internet teria o meu total apoio, sob a justificativa da prevalência da ética e da moral. No entanto, isto é quimera e ,a despeito entender importante a vida acadêmica para o futuro reporter ou jornalista, não se pode privar talentos de ocuparem espaços na imprensa só porque não têm diploma.
O assunto é polêmico e deve ser, por nós leigos, consumidores das notícias, refletido sempre sob o olhar da contrariedade, analisando as vozes contra e a favor para se chegar, democraticamente, a uma opinião balizada, como faz o bom jornalismo ! Como as vozes dos meios de comunicação é de total repúdio a decisão judicial, ouso publicar alguns links que nos dão outra visão sobre o caso.
Enquanto isso, vou surfar na decisão do STF dando uma de jornalista por aqui. Estou brincando !!!
Luiz Teixeira
3) "Juca Kfouri - o militante da notícia"
4) Jornalismo é profissão de segunda classe, segundo o Supremo Tribunal Federal
Ontem o STF (Supremo Tribunal Federal), por oito votos a um, entendeu que Estado não pode estabelecer condições restritivas para o trabalho do jornalista, porque a profissão se confunde com o pleno exercício da liberdade de expressão. O jornalismo não é o formador (certificador) de uma casta de profissionais ou cidadãos especiais que detêm a plenitude do direito a livre expressão.
O Presidente do Supremo, relator do processo, aquele mesmo! Chegou a comparar o ofício de jornalista à de um chef de cozinha ou de um profissional de moda. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa falculdade de culinária, o que não legitima exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área", disse.
Sempre achei o máximo ser jornalista. Escrever artigos, colunas, promover investigações bombásticas que darão primeira página dos jornais; Formar opiniões, quer seja pelas ondas do rádio, do qual sou apaixonado e só durmo ouvindo o meu "raidinho", quer seja pela tevê com os seus repórteres e apresentadores tão seguros e críveis. E agora a intenet com os seus sites e blogs? Que profissão maravilhosa...
Agora também me irrita os "canalhas" e "picaretas" dos meios de comunicação sempre a serviço de seus patrões, geralmente políticos, igualmente canalhas, que manipulam, mentem, criam fatos, vendem notícias, abusam da ignorância do povo e só têm o compromisso com o dinheiro e os interesses do seus chefes. Que profissão miserável.
Uma tarde dessa, em conversa com o nosso talentoso amigo e estudante de jornalismo Ítalo, também colaborador deste blog, por sinal, poderia nos agraciar mais com sua inteligência, refletíamos sobre o curso e a carreira de jornalista, e lhe dizia, na ocasião, que já tinha ouvido do jornalista Juca Kfouri que o jornalismo era uma forma de luta, de promoção de justiça neste mundo. Já era fã de Juca Kfouri, agora então, com aquele conceito de jornalismo, fiquei maravilhado. Jornalismo é um instrumento de construção de uma sociedade cristã! Vou para o Universidade !
Confesso que Ítalo me fez uma cara de espanto e desaprovação, típica de estudante que não ouviu nada disso nos bancos da universidade, e me fez algumas considerações técnicas desapontadoras do curso.
Se o diploma ajudasse a banir todos os picaretas do rádio, jornal, televisão e internet teria o meu total apoio, sob a justificativa da prevalência da ética e da moral. No entanto, isto é quimera e ,a despeito entender importante a vida acadêmica para o futuro reporter ou jornalista, não se pode privar talentos de ocuparem espaços na imprensa só porque não têm diploma.
O assunto é polêmico e deve ser, por nós leigos, consumidores das notícias, refletido sempre sob o olhar da contrariedade, analisando as vozes contra e a favor para se chegar, democraticamente, a uma opinião balizada, como faz o bom jornalismo ! Como as vozes dos meios de comunicação é de total repúdio a decisão judicial, ouso publicar alguns links que nos dão outra visão sobre o caso.
Enquanto isso, vou surfar na decisão do STF dando uma de jornalista por aqui. Estou brincando !!!
Luiz Teixeira
1) Exercício do jornalismo não requer diploma superior
2) Diploma de jornalismo é algema que Supremo deve tirar3) "Juca Kfouri - o militante da notícia"
4) Jornalismo é profissão de segunda classe, segundo o Supremo Tribunal Federal
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