segunda-feira, 12 de abril de 2010

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

 Pe. Nunes - Pároco de Neópolis

Chega em nossa redação rumores que o Padre Nunes, recém empossado Secretário de Educação do Estado, pode renunciar ao cargo. Os motivos ainda não foram divulgados pela grande mídia.  O que se cogita é que o Padre esteja entre a cruz e a espada (Cargo Polítco x Igreja).

Como assim? O Padre já tomou posse no cargo, inclusive, ouvi falar que ele já implementou modificações naquela secretaria. Se ele já tomou posse de um cargo público e político, supõe-se, então, que o Padre teve a permissão  do Bispo. Suposição errada? Não quero nem cogitar desobediência do padre.  O dilema do Pe. Nunes divulgado (Cargo Político x Igreja) só se sustenta se o sacerdote descumpriu ordens da Igreja e sofre agora a pressão do Arcebispo de Natal/RN.

Na verdade achei estranho ouvir da imprensa que o padre assumiria o cargo político (Secretário de Estado) sem uma nota sequer falar das consequencias  oriundas da decisão do presbítero. Refiro-me ao posicionamento da Igreja contrária à participação dos padres na política partidária.

Quem conhece um pouquinho, sabe que o Direito Canônico, bem como os documentos da CNBB e das próprias Dioceses orientam os cléricos a não assumirem cargos eletivos e públicos, sob pena de sofrerem restrições às suas atividades sacerdotais. Em outras palavras:  Os sacerdotes que exercerem cargos políticos estarão suspensos do uso de Ordens e, portanto, estarão, pois, impedidos de celebrar os Sacramentos - sobretudo a Celebração (ou a concelebração) da Eucaristia, com a presença pública de fiéis cristãos.

No caso de Pe. Nunes, ninguém da imprensa tocou no assunto da suspensão de uso ordens e dava a entender que ele seria Pároco de Neópolis e Secretário de Estado em uma flagrante ilegalidade aos cânones da Igreja.

Aguardemos o próximo capítulo: O Padre Nunes fica na secretaria ou é suspenso de suas atividades como ministro religioso?

Luiz Teixeira

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