Debruço-me a refutar sobre a verdade do homem, refletida em mim mesmo, enquanto ser vivente neste mundo. Certamente, um pouco da minha verdade foi herdada da verdade que meu pai praticou enquanto convenção, porque precisei crescer alicerçada pela sua verdade para me fazer homem único e exclusivo de mim mesmo. E assim, desvendar a minha própria verdade de ser e não de estar como homem propriamente. Digo, a verdade de ser, porque a verdade de si só pode ser real, enquanto verdade de ser, e não de estar no mundo.
Desvendo que a verdade do homem (no mundo) é a verdade de estar no mundo. Por isso, a verdade do homem é a verdade de estar sempre. Enquanto se estar no mundo, vive-se da verdade de homem e toda verdade humana se justifica para se estar no mundo. A verdade de homem é convencionada, por isso pode se convencionar uma mentira como verdade, porque o que vale é o poder da convenção feita pelo homem. Porém, a verdade de homem é uma mentira para ele próprio, mas adotada como verdade para o outro porque desconhece as intenções e as circunstâncias, pelas quais, essa verdade foi convencionada e também, por haver outros fatores que os faz aceitar para estar aceito no mundo.
A verdade de meu ofício é uma verdade de homem, porque tem o tempo e a medida do próprio homem, assim como, é mutável, contraditória, paradoxal, efêmera, ilusória, fictícia, aparente, virtual, simbólica, metafórica, convencional acima de tudo. Tudo uma verdade de mentira, de faz de conta, de brincadeira qual eterna criança encantada num mundo de virtualidades na era do computador, num mundo de coisas virtuais, fictícias, utópicas de puras ilusões, metáforas e simbologias, quão efêmeras quanto à verdade de estar literalmente no mundo de Alice no País das Maravilhas, no mundo de Matrix ou na eterna mitológica caverna platônica; numa verdadeira mentira, enquanto verdade de homens de todas as idades.
M. C. Garcia é poeta e filósofo
Estou na verdade de homem (mesmo sabendo da grande mentira) para justificar a minha estadia de homem no mundo enquanto casado, enquanto militar, enquanto professor, enquanto Maurício, enquanto convenção. Poderia abdicar, negar a verdade de homem, mas para isso eu teria de não estar casado, não estar militar, não estar professor, não estar um nome, não estar qualquer coisa convenção. Como verdade minha de ser posso afirmar que sou apenas pensar, desejar, querer, amar; também sou filho, sou pai, sou poeta, sou todo o que desejo ser, sou todo sentimento de dúvida e de medo num mundo de estar de coisas convencionadas pelo homem que jamais procuro sê-lo, mas que estou sempre como todo homem-mentira-metáfora como justificativa de estar no mundo.
Neste mundo de estar há verdade mentirosa e há mentira verdadeira convencionada pelo homem, posto que toda verdade de homem é estar. A verdade que assimilei de meu pai foi a minha origem de ser para estar homem como ele que um dia foi todo convenção, mas que agora é ser porque não mais estar no mundo de pura convenção. Eu estou sempre convenção porque também estou nesse mundo como todo mundo que se fez humano convencionado por uma verdade de homem; uma verdade limitada por isso ou por aquilo: um emprego, um trabalho, uma casa, uma morada, um carro, uma bicicleta, uma televisão, uma rádio, um vídeo cassete, um vídeo game, um DVD, um computador, um telefone, um celular, um relógio, uma pulseira, um ter qualquer, um possuir qualquer coisa: uma posição, um cargo, um poder, uma oportunidade, uma religião ao estar sempre numa igreja, numa ONG, numa fundação, numa associação, numa entidade, tudo isso, para se firmar como ter para estar neste mundo.
Agora estou todo consciência de que só serei ser, quando não mais estiver estar nesse mundo, mas enquanto homem, na verdade de homem, estarei sempre mentira como referência de verdade humana. Há uma verdade que não se diz, mas que se revela; é a verdade do ser. Toda verdade do ser se revela pela essência do ser homem idôneo, justo, íntegro, puro, simples, filantropo, solidário, fraterno... No mundo do estar há uma grande guerra entre a verdade e a verdade; entre a verdade e a mentira; entre a mentira e a verdade; e entre a mentira e a mentira, porque, quanto à verdade de homem, prevalece aquela a quem tiver mais poder, a quem tiver mais influência, a quem tiver mais argumento, a quem tiver mais importância, a que for mais convincente, a que tiver mais conveniência econômica, política, social, religiosa, cultural desimportando a que seja verdade ou mentira, mas que seja adequada para se justificar no mundo de homem.
Há muitas verdades de homem criadas, inventadas, convencionadas, porém uma só mentira.
Nenhuma verdade de homem não mais me intimida porque me alimento de uma verdade inexistente no homem-instituição, no homem-ofício, no homem-convenção, no homem-referência de mundo enquanto estar no mundo. Alimento-me da minha verdade vontade justa benéfica do meu coração, da minha alma, meu espírito, do meu ser de ser; alimento-me da verdade universal que pulsa no coração e na alma de todo ser, a única verdade que um ser pode se alimentar. A minha verdade de ser, enquanto homem estar no mundo é a que sinto na minha dor com ausência do meu amor; é a que sinto na minha ansiedade de querer ser, na minha dúvida, na minha insegurança, na minha injustiça, no meu erro e no meu medo de estar homem em verdades de mentiras, inventadas até por mim mesmo, enquanto homem nesse mundo de estar sempre e incessantemente em busca da verdade Universal que é DEUS!
M. C. Garcia é poeta e filósofo
A verdade de meu ofício é uma verdade de homem, porque tem o tempo e a medida do próprio homem, assim como, é mutável, contraditória, paradoxal, efêmera, ilusória, fictícia, aparente, virtual, simbólica, metafórica, convencional acima de tudo. Tudo uma verdade de mentira, de faz de conta, de brincadeira qual eterna criança encantada num mundo de virtualidades na era do computador, num mundo de coisas virtuais, fictícias, utópicas de puras ilusões, metáforas e simbologias, quão efêmeras quanto à verdade de estar literalmente no mundo de Alice no País das Maravilhas, no mundo de Matrix ou na eterna mitológica caverna platônica; numa verdadeira mentira, enquanto verdade de homens de todas as idades.
M. C. Garcia é poeta e filósofo
Estou na verdade de homem (mesmo sabendo da grande mentira) para justificar a minha estadia de homem no mundo enquanto casado, enquanto militar, enquanto professor, enquanto Maurício, enquanto convenção. Poderia abdicar, negar a verdade de homem, mas para isso eu teria de não estar casado, não estar militar, não estar professor, não estar um nome, não estar qualquer coisa convenção. Como verdade minha de ser posso afirmar que sou apenas pensar, desejar, querer, amar; também sou filho, sou pai, sou poeta, sou todo o que desejo ser, sou todo sentimento de dúvida e de medo num mundo de estar de coisas convencionadas pelo homem que jamais procuro sê-lo, mas que estou sempre como todo homem-mentira-metáfora como justificativa de estar no mundo.
Neste mundo de estar há verdade mentirosa e há mentira verdadeira convencionada pelo homem, posto que toda verdade de homem é estar. A verdade que assimilei de meu pai foi a minha origem de ser para estar homem como ele que um dia foi todo convenção, mas que agora é ser porque não mais estar no mundo de pura convenção. Eu estou sempre convenção porque também estou nesse mundo como todo mundo que se fez humano convencionado por uma verdade de homem; uma verdade limitada por isso ou por aquilo: um emprego, um trabalho, uma casa, uma morada, um carro, uma bicicleta, uma televisão, uma rádio, um vídeo cassete, um vídeo game, um DVD, um computador, um telefone, um celular, um relógio, uma pulseira, um ter qualquer, um possuir qualquer coisa: uma posição, um cargo, um poder, uma oportunidade, uma religião ao estar sempre numa igreja, numa ONG, numa fundação, numa associação, numa entidade, tudo isso, para se firmar como ter para estar neste mundo.
Agora estou todo consciência de que só serei ser, quando não mais estiver estar nesse mundo, mas enquanto homem, na verdade de homem, estarei sempre mentira como referência de verdade humana. Há uma verdade que não se diz, mas que se revela; é a verdade do ser. Toda verdade do ser se revela pela essência do ser homem idôneo, justo, íntegro, puro, simples, filantropo, solidário, fraterno... No mundo do estar há uma grande guerra entre a verdade e a verdade; entre a verdade e a mentira; entre a mentira e a verdade; e entre a mentira e a mentira, porque, quanto à verdade de homem, prevalece aquela a quem tiver mais poder, a quem tiver mais influência, a quem tiver mais argumento, a quem tiver mais importância, a que for mais convincente, a que tiver mais conveniência econômica, política, social, religiosa, cultural desimportando a que seja verdade ou mentira, mas que seja adequada para se justificar no mundo de homem.
Há muitas verdades de homem criadas, inventadas, convencionadas, porém uma só mentira.
Nenhuma verdade de homem não mais me intimida porque me alimento de uma verdade inexistente no homem-instituição, no homem-ofício, no homem-convenção, no homem-referência de mundo enquanto estar no mundo. Alimento-me da minha verdade vontade justa benéfica do meu coração, da minha alma, meu espírito, do meu ser de ser; alimento-me da verdade universal que pulsa no coração e na alma de todo ser, a única verdade que um ser pode se alimentar. A minha verdade de ser, enquanto homem estar no mundo é a que sinto na minha dor com ausência do meu amor; é a que sinto na minha ansiedade de querer ser, na minha dúvida, na minha insegurança, na minha injustiça, no meu erro e no meu medo de estar homem em verdades de mentiras, inventadas até por mim mesmo, enquanto homem nesse mundo de estar sempre e incessantemente em busca da verdade Universal que é DEUS!
M. C. Garcia é poeta e filósofo
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